Aula de risco
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Um thriller electrizante que agarra o leitor da primeira à última página.
Numa pequena universidade do Indiana, o Professor Williams apresenta um mistério aos estudantes matriculados na sua aula de Lógica: uma jovem desapareceu e os alunos terão de a encontrar até ao fim do período ou ela será assassinada. Os universitários acreditam que a história de Williams não passa de um exercício de lógica, mas depressa mundo real e exercício se fundem quando os jovens se deparam com um desaparecimento real nunca resolvido, que se assemelha de forma sinistra ao que o professor descreveu.
Numa pequena universidade do Indiana, o Professor Williams apresenta um mistério aos estudantes matriculados na sua aula de Lógica: uma jovem desapareceu e os alunos terão de a encontrar até ao fim do período ou ela será assassinada. Os universitários acreditam que a história de Williams não passa de um exercício de lógica, mas depressa mundo real e exercício se fundem quando os jovens se deparam com um desaparecimento real nunca resolvido, que se assemelha de forma sinistra ao que o professor descreveu.
O que será real, o que será ficção e até que ponto irão os alunos obedecer à autoridade?
Aula de Risco é uma estreia diabolicamente inventiva que se lê como um passeio por um labirinto de espelhos. Nada é o que parece, até ao final devastador.
Excerto:
Excerto:
" - Puzzles - disse Dennis. Mantinha os olhos na estrada e o sol iluminava os seus óculos escuros com intensidade.
-O quê? - Brian queria que continuasse.
- Adora puzzles. Deviam ter visto o escritório dele. Tem uns puzzles chineses antigos. (...) Tinha feito alguns... bizarros.
- Que queres dizer com «bizarros»? - perguntou Brian.
- Que alguns eram mórbidos. Com cabeças decapitadas. Corpos nus. Violações. Eram repelentes. Viu-me a olhá-lo e guardou-os num armário, mas já vira o que chegasse.
(...)
- Dizes então que Williams nos orienta desta forma porque gosta de puzzles? - perguntou Mary. - Não sei deva acreditar."
Retirado da página 199
A minha opinião:
Alguns estudantes universitários inscrevem-se na cadeira de Lógica onde o professor Williams era, até agora, um autêntico fantasma no campus. Ninguém o conhece, ninguém sabe como ele é e quem o conhece não quer falar dele.
A aula inicia-se com a atribuição de uma tarefa, a de resolver o mistério por trás do desaparecimento de uma rapariga, a Polly, até ao final do período. Os alunos têm seis semanas para descobrir o que aconteceu a Polly e onde ela está, para evitar que Polly seja assassinada. Para isso o professor vai dando pistas no final de cada aula.
Até aqui nada de muito extraordinário ou invulgar. Mas quando os alunos começam a analisar as provas que Williams lhes envia e vêem que tudo se passa na sua universidade com pessoas que conhecem, o caso muda de figura. Williams começa a brincar com fogo quando usa a vida dos seus alunos para a criação das suas pistas, ou serão pequenas e subtis ameaças?