A Barcelona do século XI abriga entre as suas muralhas duas histórias, ambas marcadas pelo drama, o amor e a ambição: a de um jovem camponês que consegue modificar o seu destino com o único fito de prosperar e de se tornar merecedor do amor de uma jovem de alta estirpe; e os amores adúlteros do conde de Barcelona, que mergulham a cidade num perigoso conflito político. Martí Barbany tem dezanove anos quando chega à cidade condal, fugindo a uma vida de pobreza, e fica deslumbrado por um agregado populacional muito maior dos que os que vira até então e que se abre perante si como uma terra plena de oportunidades. Inicia um caminho recheado de obstáculos, mas que, graças a um inesperado legado e à sua habilidade para os negócios, o leva a atingir a posperidade e a converter-se numa personalidade eminente, mas, também, invejada. A fortuna, contudo, nem sempre se encontrará do seu lado, e tanto o amor como a tragédia protagonizarão, igualmente, a sua vida. A história de Martí entrelaça-se com as do conde de barcelona, Ramón Berenguer I, cujos amores adúlteros com a condessa Almodis de Tolouse o levam a confrontar-se com os condados vizinhos e com o próprio Papa, fazendo perigar a paz da cidade condal.

«A Terra Será Tua é um romance histórico... que segue a linha do bestseller "A Catedral do Mar". O autor situa o romance na Barcelona do século XI apresentando as histórias de um jovem camponês e dos adúlteros amores do conde de Barcelona.» El País

Um miminho para a Meg!
Espero que gostes :)

Eu adoro este género de livros, tu já sabes, por isso acredito que vai ser uma leitura agradável!

Gosto de um bom romance histórico e, se o cenário for uma cidade que adoro – neste caso, Barcelona – melhor ainda.

O autor tem uma grande preocupação em criar um ambiente credível e não poupa em detalhes políticos, económicos e sociais para melhor contextualizar a sua narrativa. No entanto, ao ler este livro, vinha-me sempre ao pensamento as grandes produções de Hollywood dos anos 50 – Ben Hur, Cleópatra, Quo Vadis – ou seja, muitos pormenores “vistosos” … mas tudo demasiado “limpo” e correto. Os bons são perfeitos e os maus são diabólicos. Cheguei mesmo a revirar os olhos várias vezes com a personagem de Marti – tudo lhe caía do céu, os obstáculos eram sempre ultrapassados da melhor maneira. Resumindo, as personagens não me pareceram verdadeiras, mas sim representações para agradar.

A leitura valeu pelo período histórico. As personagens não deixaram qualquer marca significativa.

Vamos desconfinar os livros!

Muito obrigado pela tua generosidade, Meg72.
O livro já está comigo. Nunca ouvi falar deste autor, mas a sinopse conseguiu suscitar-me a curiosidade.