Contos para pensar
Registered by Isabela2009 on 3/14/2009
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Aproximaram-se de uma lagoa transparente a tristeza e a fúria para se banharem em mútua companhia.
A fúria, que tinha pressa (como sempre acontece com ela), pressionada pela urgência sem saber bem por quê, banhou-se rapidamente e ainda mais rapidamente saiu da água. Mas a fúria é cega ou, pelo menos, não distingue claramente a realidade. Por isso, apressada ao vestir-se, colocou o primeiro vestido que encontrou na margem. Aconteceu que aquele vestido não era o dela, mas o da tristeza... E assim, vestida de triszteza, foi-se embora apressada.
Muito indolente, muito serera, disposta sempre a ficar no lugar onde estava, a tristeza terminou o banho e, sem pressa, ou sem consciência da passagem do tempo, com preguiça e lentamente, saiu da lagoa. Na margem, deu-se conta que a sua roupa não estava lá. Mas se há coisa que não agrada à tristeza é ficar nua, por isso vestiu a única roupa que ali havia: o vestido da fúria.
Conta-se que, desde então, muitas vezes nos encontramos com a fúria, cega, terrível e agastada. Mas se nos dermos tempo para olhar melhor, apercebemo-nos que esta fúria que estamos a ver não passa de um disfarce e, por detrás do disfarçe da fúria, na realidade está escondida a tristeza...
A fúria, que tinha pressa (como sempre acontece com ela), pressionada pela urgência sem saber bem por quê, banhou-se rapidamente e ainda mais rapidamente saiu da água. Mas a fúria é cega ou, pelo menos, não distingue claramente a realidade. Por isso, apressada ao vestir-se, colocou o primeiro vestido que encontrou na margem. Aconteceu que aquele vestido não era o dela, mas o da tristeza... E assim, vestida de triszteza, foi-se embora apressada.
Muito indolente, muito serera, disposta sempre a ficar no lugar onde estava, a tristeza terminou o banho e, sem pressa, ou sem consciência da passagem do tempo, com preguiça e lentamente, saiu da lagoa. Na margem, deu-se conta que a sua roupa não estava lá. Mas se há coisa que não agrada à tristeza é ficar nua, por isso vestiu a única roupa que ali havia: o vestido da fúria.
Conta-se que, desde então, muitas vezes nos encontramos com a fúria, cega, terrível e agastada. Mas se nos dermos tempo para olhar melhor, apercebemo-nos que esta fúria que estamos a ver não passa de um disfarce e, por detrás do disfarçe da fúria, na realidade está escondida a tristeza...
Vai seguir para a Positivamente, boas leituras!
Journal Entry 3 by Positivamente from Sintra, Lisboa (distrito) Portugal on Monday, January 18, 2010
Obrigada :) Já chegou.
"Há pouco tempo, comecei a definir o verdadeiro amor como a tarefa desinteressada de criar espaço para que o outro seja quem é."
Segue hoje novamente para ti. Obrigada pelo empréstimo. Desculpa a minha longa demora.
;) Obrigada.
"Há pouco tempo, comecei a definir o verdadeiro amor como a tarefa desinteressada de criar espaço para que o outro seja quem é."
Segue hoje novamente para ti. Obrigada pelo empréstimo. Desculpa a minha longa demora.
;) Obrigada.