Desgraça

by J. M. Coetzee | Literature & Fiction | This book has not been rated.
ISBN: Global Overview for this book
Registered by Snowshoee of Moita, Setúbal Portugal on 7/4/2008
Buy from one of these Booksellers:
Amazon.com | Amazon UK | Amazon CA | Amazon DE | Amazon FR | Amazon IT | Bol.com
1 journaler for this copy...
Journal Entry 1 by Snowshoee from Moita, Setúbal Portugal on Friday, July 4, 2008
Colecção Sábado

Sinopse
"Desgraça" valeu a J. M. Coetzee o seu segundo Booker Prize, em 1999. É um romance sombrio, da África do Sul pós-apartheid. David Lurie, 52 anos, professor universitário na Cidade do Cabo, é expulso da Universidade por causa de um affair sexual com uma aluna. Decide então ir viver para a quinta da sua filha Lucy, uma ex-hippy que se convertera à terra. É ela que tratada herdade e tenta viver o melhor que pode a sua relação com os vizinhos negros. A determinada altura, a quinta é assaltada por três homens que violam Lucy, fecham o pai na casa-de-banho, vandalizam a casa e pegam-lhe fogo. O mundo de David Lurie desaba por completo. Como irá ele sobreviver-lhe? Apesar de passado na África do Sul e de alguns dos episódios descritos nos trazerem à memória a actual crise do Zimbabwe, da qual o romance foi como que uma espécie de presságio, "Desgraça" é uma metáfora ácida sobre o mundo dos nossos dias escrito sem moralismos de qualquer espécie.

Críticas de imprensa
«Há bastante tempo que não lia um romance assim, tão profundo no que conta e tão magistral no estilo. A escrita é económica, limpíssima, como só a maturidade de um grande autor pode produzir. Pese embora o valor relativo das distinções, reconheçamos que este ano o Booker Prize foi bem entregue ("Desgraça" ganhou-o contra o favorito "Headlong", de Michael Frayn, outro veterano).»
L.M. Faria, Expresso

Críticas
"Senhor de uma obra trabalhada, densa, culta, inteligente, atenta ao mundo em que vivemos e morremos, tem sabido dar testemunho dos problemas do apartheid e do pós-apartheid como ninguém, sensível que foi e é aos direitos humanos violados por todos os lados, aos privilégios do poder, da cor e da riqueza onde quer que eles se situem, e ao maior perigo que afecta a humanidade de hoje, que é o da incultura, da iliteracia e do acesso simulado ao conhecimento, a partir da confusão que se estabeleceu entre escola e informação, por um lado, e experiência cultural autêntica, por outro."
Maria Alzira Seixo, in Jornal de Letras, 15 de Outubro 2003

Are you sure you want to delete this item? It cannot be undone.