Histórias do Fim da Rua
Registered by PatriciaLeao on 3/30/2008
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"Tu és capaz de tudo, meu (bom) malandro!"
Alici Vieira in Perfácio
Equilíbrios e deslizes de um casal na corda bamba
Mário Zambujal regressa com Histórias do Fim da Rua, uma novela que decorre numa velha rua de Lisboa, condenada a desaparecer devido aos planos urbanísticos. O mesmo destino parece aguardar o casamento de Sérgio e Nídia, moradores recentes na casa nobre da artéria humilde. Os passos do romance ameaçado cruzam-se com os alvoroços e memórias dos habitantes de sempre, numa narrativa plena de sensibilidade e humor.
Depois da estreia com Crónica dos Bons Malandros, Mário Zambujal confirmou-se, neste seu segundo livro, como um autor de marcada originalidade, que conduz o leitor ao riso, ao sorriso e à reflexão.
Alici Vieira in Perfácio
Equilíbrios e deslizes de um casal na corda bamba
Mário Zambujal regressa com Histórias do Fim da Rua, uma novela que decorre numa velha rua de Lisboa, condenada a desaparecer devido aos planos urbanísticos. O mesmo destino parece aguardar o casamento de Sérgio e Nídia, moradores recentes na casa nobre da artéria humilde. Os passos do romance ameaçado cruzam-se com os alvoroços e memórias dos habitantes de sempre, numa narrativa plena de sensibilidade e humor.
Depois da estreia com Crónica dos Bons Malandros, Mário Zambujal confirmou-se, neste seu segundo livro, como um autor de marcada originalidade, que conduz o leitor ao riso, ao sorriso e à reflexão.
Uma pequena recordação minha para o meu mais novo amigo, Jota-P.
A PatriciaLeao teve a enorme amabilidade de me oferecer este livro aquando da sua visita a Lisboa ontem, durante a qual tivemos oportunidade de nos conhecermos pessoalmente. Muito OBRIGADO! Este é o início de uma bela amizade!
Peguei neste livro na Sexta-feira e ontem, Domingo, terminei-o. Ao princípio, pensei que fosse um livro que não iria oferecer grandes dificuldades na leitura, mas à medida que fui avançando, fui percebendo que não se tratava de um mero livro levezinho. Não sabia bem ao que ia e por isso mesmo devo dizer que foi uma agradável surpresa conhecer a prosa de Mário Zambujal.
Gostei bastante de ir aos poucos desfiando as histórias daquela Rua de Trás, pela voz dos seus próprios habitantes. Claro que não é exactamente esse o objectivo do romance, nem foi para isso que ele foi escrito. Mas devo dizer que gostei muito mais das partes em que se falava da rua propriamente dita do que da relação Sérgio-Nídia. Exceptuaria, talvez, o capítulo final, em que pensamentos e diálogos se misturam de uma forma bastante interessante, demonstrando que este Mário Zambujal tem muito jeito para a escrita. Em todo o caso, isso já tinha ficado demonstrado em todos os capítulos anteriores, em que, com mestria, consegue escrevê-los a todos na primeira pessoa. Não gostei especialmente dos capítulos em que Nídia fala, talvez porque me soou a falso e inverosímil (ver o monólogo interior sobre as rugas) ou incongruente (a preparação para o jantar), mas nem tudo num livro pode ser perfeito, pois não?
Engraçado ver que este livro foi editado em 1983, na medida em que ainda é bastante actual. Poderia ter sido escrito no ano passado. Trata-se de uma história intemporal, portanto. Muito obrigado PatriciaLeao por me teres dado a oportunidade de ler este livro. Foste muito amável em dar-mo, mas espero que não fiques zangada comigo se o fizer continuar a viajar pelo mundo fora!
Gostei bastante de ir aos poucos desfiando as histórias daquela Rua de Trás, pela voz dos seus próprios habitantes. Claro que não é exactamente esse o objectivo do romance, nem foi para isso que ele foi escrito. Mas devo dizer que gostei muito mais das partes em que se falava da rua propriamente dita do que da relação Sérgio-Nídia. Exceptuaria, talvez, o capítulo final, em que pensamentos e diálogos se misturam de uma forma bastante interessante, demonstrando que este Mário Zambujal tem muito jeito para a escrita. Em todo o caso, isso já tinha ficado demonstrado em todos os capítulos anteriores, em que, com mestria, consegue escrevê-los a todos na primeira pessoa. Não gostei especialmente dos capítulos em que Nídia fala, talvez porque me soou a falso e inverosímil (ver o monólogo interior sobre as rugas) ou incongruente (a preparação para o jantar), mas nem tudo num livro pode ser perfeito, pois não?
Engraçado ver que este livro foi editado em 1983, na medida em que ainda é bastante actual. Poderia ter sido escrito no ano passado. Trata-se de uma história intemporal, portanto. Muito obrigado PatriciaLeao por me teres dado a oportunidade de ler este livro. Foste muito amável em dar-mo, mas espero que não fiques zangada comigo se o fizer continuar a viajar pelo mundo fora!
Um livro registado no BookCrossing não gosta de estar muito tempo parado na mesma estante. Apesar de esta ter sido uma oferta da PatriciaLeao para "comemorar" o dia em que nos conhecemos, não me parece justo ficar com o livro permanentemente comigo. Vai daí, decidi enviá-lo para a Bikovska, no âmbito da Troca Mensal de Livros (BC do Mês). Espero que gostes!
Já recebi o livro há uns dias, peço desculpa pelo atraso na JE.
Não é o 1º livro do Zambujal que vou ler e pela tua JE dá-me a impressão que vou gostar ainda mais deste...
Obrigada Jota-P.
Não é o 1º livro do Zambujal que vou ler e pela tua JE dá-me a impressão que vou gostar ainda mais deste...
Obrigada Jota-P.