Lucrécia e o Papa Alexandre VI
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A vida de Lucrécia Bórgia foi durante muito tempo mitificada pela sua proximidade em relação ao pai, o Papa Alexandre VI, e ao irmão César, que a jogaram como peão político. O seu nome era tido como sinónimo de criminosa crueldade, de maquinarias sem escrúpulos, de licenciosidade e sexualidade viciosa, sendo acusada de manter relações incestuosas com o pai e o irmão. Apesar disso o seu fascínio perdurou através dos séculos inspirando poetas, pintores, dramaturgos e grandes compositores. O rigor de diversos estudos que investigaram o legado histórico que se lhe refere, demonstra no entanto que esta mulher, considerada um produto típico do mundo corrupto, minado pela intriga palaciana, das grandes casa do Renascimento italiano, conseguiu emergir, enquanto duquesa de Ferrara, como uma mulher de rara beleza, vivacidade e doçura, que soube criar em torno de si um ambiente propício ao florescimento cultural e artístico. John Faunce, que veio do mundo da Broadway, onde trabalhou como produtor e realizador de espectáculos, dá-lhe voz nesta narrativa ficcionada, escrita na primeira pessoa, em que ela própria conta a sua história. Faunce, apoiando-se largamente em factos documentados, recria a sua personalidade conferindo-lhe relevo e cor, no cenário de opulência pagã em que lhe coube viver. Este romance é a estreia do autor no universo literário.
e vai seguir na Box da Meg72
Mais um livro bom para a minha pilha TBR :-)
Gostei muito de ver a série sobre os Borgia mas, após ter lido este livro, fico com a impressão de que os produtores televisivos apresentaram uma versão muito soft.
John Faunce é implacável. Corruptos, egoístas, desprezíveis, tarados, megalómanos... Penso que muitos adjetivos podem ser usados para definir esta família e o autor não foi nada meigo. As descrições são muito vivas, quer da riqueza do Vaticano, quer da brutalidade da guerra. Os personagens são terríveis, mas deliciosamente terríveis. É tudo um exagero de malvadez... mas como leitura, vicia!
John Faunce é implacável. Corruptos, egoístas, desprezíveis, tarados, megalómanos... Penso que muitos adjetivos podem ser usados para definir esta família e o autor não foi nada meigo. As descrições são muito vivas, quer da riqueza do Vaticano, quer da brutalidade da guerra. Os personagens são terríveis, mas deliciosamente terríveis. É tudo um exagero de malvadez... mas como leitura, vicia!
Segue para a Maria-Nunes, que me está a ajudar a limpar as minhas estantes :-)
Já chegou aqui (fica em cima da mesa para ver se o começo a ler em breve)
Obrigada!
Obrigada!
Journal Entry 7 by Maria-Nunes at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Monday, October 30, 2017
A ideia era começar a lê-lo logo que chegou às minhas mãos, mas afinal só passado mais de ano e meio é que dei início à leitura deste livro...
Ainda vou nas primeiras páginas, mas estou a a gostar.
Ainda vou nas primeiras páginas, mas estou a a gostar.
Journal Entry 8 by Maria-Nunes at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Tuesday, November 14, 2017
Gostei de ler este livro, embora em termos de linguagem tenha achado que nem sempre foram utilizadas as expressões mais corretas...
Journal Entry 9 by Maria-Nunes at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, November 11, 2020
seguirá para o Jota-P como RABCK
A família Bórgia tem muito que se lhe diga...! Como sou um curioso sobre figuras históricas do Renascimento, não quis deixar passar a oportunidade de ler este livro! Muito obrigado pela simpática oferta, Maria-Nunes! Espero lê-lo em breve!
Emprestado à Telma M. desde o início de Dezembro