Este livro é o testemunho real de um sobrevivente ao campo de concentração de Dachau.
A sua história, como a de tantos outros, está marcada pela frieza calculista do III Reich, pelo seu desprezo pelos Nazis e pelas degradantes condições dos campos de concentração. Mas, apesar de tudo isto este livro tem vários momentos de humor e vários episódios que mostram a resistência do ser humano perante adversidades imensas.
Nerin E. Gun sobreviveu a Dachau e tornou-se num jornalista de reputação internacional, neste livro conta o porquê de ter ido parar a Dachau, a sua libertação e deixa um testemunho marcante da maldade do ser humano.
Eu já tive a oportunidade de visitar Dachau e fiquei impressionado não só pelo tamanho do campo de concentração mas também pelas imagens presentes no museu que lá se encontra, a sala dos fornos de cremação é uma imagem que dificilmente esquecerei. Dachau situa-se nos arredores de Munique, na Alemanha, e se algum de vocês tiver a oportunidade de lá passar não deixem de o fazer.

Reservado para RABCK por ocasião do 62º aniversário da libertação do Campo de Concentração de Dachau.
E o vencedor é ... Friki.

RELEASE NOTES:

Boas leituras.

Já recebi, chegou hoje, obrigado.

Acabei de ler este livro que me impressionou, sobretudo pelo forma como estava escrito. Acho que a visão que nos é dada é muito interessante pela forma como aborda a situação vivida descrevendo as situações e as pessoas de uma forma algo diferente daquilo que é habitual nos livros que abordam as situações vividas nos campos de extermínio nazis.
Os americanos também me parece que não saem muito favorecidos no "boneco".
Eu visitei o campo de concentração de Auschwitz/Birkenau numa viagem que fiz à Polónia e é uma sensação difícil de descrever.
Por muito que se leia sobre a tema, só ali se percebe o nível de sofisticação a que foi levada a tecnologia da morte sistemática. Aquilo era uma indústria.
E não foi possível montar aquela máquina sem o empenhamento de sectores muito importantes da sociedade alemã e dos países ocupados.
Não há palavras para descrever o que ainda resta e que é bastante.
Vou aproveitar e dar seguimento a este livro, vou passá-lo a quem estiver interessado.
Obrigado kizmiaz, um abraço.