Diário Íntimo

by George Sand | Biographies & Memoirs |
ISBN: Global Overview for this book
Registered by Pukanina of Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on 9/16/2006
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Journal Entry 1 by Pukanina from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Saturday, September 16, 2006
"Recordo-me que costumava passar serões insípidos em casa de pessoas ainda mais insípidas. A minha casa ficava a alguns quilómetros e, todas as semanas, entre a meia-noite e as duas horas da manhã, fazia o caminho de regresso sozinha. Eram quase as únicas horas de reflexão e solidão absoluta de que podia gozar numa vida tão sunjugada como a minha. "

George Sand


Lista de Inscritos neste Bookring, até ao momento:

1. mariadocostume
2. Marcenda
3. Maria-Nunes
4. butterfly-noir
5. folha-de-outono

Journal Entry 2 by mariadocostume on Thursday, October 12, 2006
Chegou! :)
Espero que o livro faça muito boa viagem e seja apreciado! Tem bom aspecto, mas ainda não faço a mínima ideia do que tem lá dentro.
Obrigada Pukanina! :)

Aqui vai um excerto:

Uma mulher deve ser cega, devotada e incansável em relação a seu amante como uma mãe carinhosa e nova respeito a seu primogênito?
Não, Pifföel , uma tal excessiva atenção não é necessária. Ademais, imagine que um mulher possa simplesmente dizer ao objeto de sua paixão, "És um ser humano como eu. Selecionei-te entre todos os homens porque cria-te o melhor de todos. Hoje, como freqüentemente faze-me sofrer, já não estou segura do que és. Parece-me que, como outros homens, não és despido de imperfeições; afinal, nenhum homem ou mulher é perfeito. Mas não me importam tuas faltas. Não me importa inclusive meu sofrimento. Na verdade, prefiro tuas falhas às virtudes de outros homens. Aceito-te. És meu e eu sou tua, também, pois dou-me toda a ti: minha vida, minhas idéias, minhas ações, minha fé. Tudo está subordinado à tua felicidade..."
Não, não, Pifföel! Mesmo sendo um doutor em Psicologia, não passas de um tolo. Não é este o tipo de conversa que um homem deseja ouvir. Devoção ele espera como coisa certa, como seu direito natural, por nenhum outro motivo além de que ele é o filho de sua mãe. Ele se orgulha de tais poderes de intelecto e vontade que não pode tolerar nenhuma independência da parte da sua amante. Quanto maior a bondade, o auto-sacrifício, a abnegação e gentileza que ela lhe dispensar, mais ele a desprezará. Ela deve permitir-se ser governada, possuída, absorvida por ele, pelo privilégio de adorá-lo como um deus. Ele é inconsciente de que qualquer homem que seja adorado como um deus é enganado, ridicularizado e adulado.
Um homem sabe quando é necessário a uma mulher. Sua auto-afirmação é, então, uma tolice. A maioria das mulheres, seja por avareza, desejo sexual ou vaidade, estão tão desesperadas por não perder o homem que amam que permitirão a estes homens que governem suas vidas em forma absoluta. Não há senão um modo para uma mulher ao mesmo tempo manter o seu tirano e aliviar a sua opressão: adulando-o desavergonhadamente. Sua submissão, lealdade, carinho e devoção são recebidas por ele como devidas. A menos que uma mulher o trate deste modo, ele não condescenderá em tolerá-la de modo algum.
Ainda mais, no entanto, é exigido dela. Ela deve prostrar-se diante dele e dizer, "És grande, és sublime, é incomparável! És mais perfeito que Deus. Tua face é radiante; em teus passos néctar é destilado; não tens a menor falha e todas as virtudes são tuas. Ninguém rivaliza contigo..."
Criatura sem modéstia, não queres uma mulher que aceite tuas faltas, queres uma que minta que és perfeito - uma que acaricie a mão que a golpeia e beije os lábios que mentem para ela.
Muito bem. Já que insistes em ser adorado como um ídolo, procura a tua fêmea na sujeira e evita todo esforço dela para levantar-se desta condição vil...
Meu caro, Pifföel, melhor farias em aprender mais a respeito da vida. Então, a próxima vez que te entregues a escrever um romance, vê se podes mostrar mais compreensão do coração humano. Nunca escolhe como tua mulher ideal aquela com determinação, desinteressada, corajosa e honesta. O público desprezá-la-á e chamá-la-á pelo nome ultrajante de Lélia , a inapta. Inapta, sim, graças a Deus! Inapta para o servilismo e para a baixeza, inapta para a lisonja ou para o medo dos homens. Homens estúpidos - vós que acreditais nas leis que punem o assassinato com o assassinato e que expressam a vingança na calúnia e na difamação! Mas, quando uma mulher mostre que ela é capaz de viver sem vós, então vosso poder fútil dará lugar à fúria. Vossa fúria é punida por um sorriso, um adeus e despreocupação universal!

Journal Entry 3 by mariadocostume on Monday, November 27, 2006
Olá! O livro ainda está comigo, são e salvo a aguardar que o comece a ler. desde já peço imensas desculpas às leitoras seguintes por este atraso, mas, tal bookcrosser caloira inexperiente, deixei-me atulhar de livros e agora tenho andado numa espécie de retiro literário.
Peço desculpa e, se possível, que aguardem mais um pouco... :(

edit 2007/01/04: Começo a lê-lo hoje. Peço, mais uma vez, desculpa por esta
retenção.

edit 2007/01/12: Em breve farei seguir o livro. Aguardo o endereço da pessoa seguinte.
Na minha opinião o livro é interessante embora eu tivesse ficado assustada à partida quando vi que era um texto do séc. XIX. Pensei que um diário de uma mulher do séc. XIX haveria de ser uma seca!! Mas não, o texto é muito escorreito e lê-se bem. Está cheio de pensamentos pertinentes para a actualidade.
Bem, eu confesso que li muito a assapar por ali fora, despreocupei-me com as notas e a identidade dos personagens.

Journal Entry 4 by mariadocostume at on Monday, January 15, 2007

Released 17 yrs ago (1/15/2007 UTC) at

WILD RELEASE NOTES:

RELEASE NOTES:

Seguiu hoje para Marcenda, pelo correio. Espero que faça uma viagem segura.

Journal Entry 5 by Marcenda from Carcavelos, Lisboa (distrito) Portugal on Tuesday, January 16, 2007
Já chegou! Obrigada Pukanina e mariadocostume! Vai demorar um pouco a ler, porque tenho dois rings em espera, mais umas leituras de trabalho. Pukanina, se achares que estou a abusar, não te coíbas de puxar-me as orelhas.

Journal Entry 6 by Marcenda from Carcavelos, Lisboa (distrito) Portugal on Wednesday, April 11, 2007
Em primeiro lugar, peço desculpa por ter retido o livro durante tanto tempo. Só agora consegui lê-lo, e a leitura deu-me muito prazer por ter sido particularmente oportuna neste momento da minha vida. Já contactei a Maria-Nunes e vou enviar-lho o mais depressa possível. Muito obrigada, Pukanina, pela partilha!

Journal Entry 7 by Marcenda from Carcavelos, Lisboa (distrito) Portugal on Thursday, April 26, 2007
Só seguiu hoje para a Maria-Nunes devido a problemas a que fui alheia. Peço desculpa.

Journal Entry 8 by Maria-Nunes from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Friday, April 27, 2007
chegou!! vou tentar não o reter muito tempo...
Eu já vi um filme sobre a história da George Sand, em que focava primordialmente a relação amorosa entre ela e o Chopin, e gostei muito. Por isso, quase que "aposto" que vou gostar muito de ler este livro ;)

Journal Entry 9 by Maria-Nunes from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Sunday, May 27, 2007
gostei muitissimo deste livro.
Obrigada pela partilha.

Segue para "butterfly-noir", assim que tiver o endereço

Journal Entry 10 by Maria-Nunes from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Monday, August 13, 2007
enviei este livro para butterfly-noir há imenso tempo (início de Junho), será que se perdeu nos ctt??

Journal Entry 11 by butterfly-noir from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Thursday, April 10, 2008
o livro está comigo e seguro.peço desculpa pela ausencia de je. Por causa do meu estado de espirtio nos ultimos tempos ainda não o consegui ler. mas era um livro que eu queria muito ler, estava na minha whish-list e tudo. Detesto a quando isto acontece, é uma sensação um bocado frustrante.

peço desculpa por ter estado tanto tempo com o livro e sem fazer je. vou envia lo de novo para casa em breve.

Journal Entry 12 by butterfly-noir from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Friday, May 9, 2008
George Sand foi uma figura que sempre me fascinou, pela sua coragem de ir contra as regras impostas as mulheres á epoca. Por isso estava muito curiosa em ler este seu diario intimo. Fiquei um pouco desiludida, mas o que se poderia esperar de um diario? um diario é algo que escrevemos para nós proprios normalmente nas alturas de maior angustia. E foi esse o problema que tive com este livro. Sand deprimida, angustiada e suicica, a sofrer pelo fim do seu romace com alfred de musset não me interessa. prefiro a imagem de força.

Contudo nem tudo foi mau. Gostei particularmente da descrição de veneza logo no inicio, que me fez pensar que uma cidade pode ser completamente diferente atraves do olhar e estilo de dois escritores diferentes. e gostei das ultimas paginas do diario em que uma sand mais velha analisa as coisas escritas na juventude



Journal Entry 13 by folha-de-outono from Sintra, Lisboa (distrito) Portugal on Sunday, May 11, 2008
O livro foi-me entregue em mão, ontem à tarde, pela butterfly-noir durante o encontro do BC na Quinta das Conchas. :)

Pareceu-me interessante e decidi trazê-lo!

Tenho alguns livros para terminar antes de pegar neste, mas prometo que não vou retê-lo por muito tempo.

Obrigada pela partilha!

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