O Deus das Moscas

Registered by butterfly-noir of Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on 7/12/2006
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Journal Entry 1 by butterfly-noir from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, July 12, 2006
Romance de tese sobre a naturalidade do mal, narra a historia de um grupo de jovens, que após um desastre aereo, ficam sozinhos numa ilha deserta sem qualquer adulto.pouco a pouco o grupo é invadido pela insegurança e pelo medo, deixando vir a tona osseus instintos mais selvagen e agressivos.

Journal Entry 2 by Jota-P from Sacavém, Lisboa (distrito) Portugal on Friday, December 15, 2006
Pedi emprestado (de forma descarada - sabes que tens a minha bookshelf à tua disposição!!) este livro, pois já há muito tempo que tenho vindo a ouvir falar muito bem dele. Já o comecei a ler. Obrigado pelo simpático empréstimo, butterfly-noir.

Journal Entry 3 by Jota-P from Sacavém, Lisboa (distrito) Portugal on Thursday, December 28, 2006
Comecemos pelos defeitos... Devo dizer que o final deste livro me desiludiu bastante. Não sei porquê... Acho que foi a sensação de que preferia que as coisas acabassem mal (é verdade! não me chamem insensível, mas eu gosto quando as histórias NÃO têm um final feliz), para além do mais numa história que tem tão patente um pessimismo antropológico (na esteira dos autores ingleses, o primeiro dos quais Hobbes e o seu estado natural de guerra de todos contra todos, por oposição ao "bom selvagem" francês).

Agora vamos às virtudes da história... Não obstante o que acima disse, até gostei bastante do livro, especialmente de certos pormenores que considero terem importante valor metafórico: o búzio (que representa a civilidade que se vai perdendo ao longo do tempo e que culmina com a sua destruição), os óculos (a tribo que tem a capacidade de fazer fogo tem o poder), entre outros. Também é interessante ver a ironia patente no final da história (que, no fim de contas, não é do meu agrado, mas que assim serve da melhor forma a conclusão da "aventura"): os selvagens que se recusavam a manter acesa a fogueira, fazem-na para matar; e ironicamente fica provado que afinal Rafael tinha razão na sua insistência.

Infelizmente, acredito realmente que aquilo era bem capaz de acontecer: o homem não é naturalmente bom, digam o que disserem. Haverá sempre o medo, a inveja, a concorrência, a luta pelo poder, por mais jovens que sejamos. "O homem é o lobo do homem": sempre foi assim e sempre assim será.

Enfim... Tinha grandes expectativas em relação a este livro. No fim, fico com a sensação de que se calhar não o percebi muito bem, talvez devido mais à tradução do que propriamente à forma como o autor escreveu. De facto, não gostei nada desta tradução, a começar pela adaptação dos nomes para Português (o que teve como efeito uma inevitável incongruência, já que na ilha subsistiam um Rafael, um Simão, um Joãozinho e um Enrico e um Jack) e terminando na utilização de palavras que não se usam correntemente. Não gosto nada de livros em que, de cinco em cinco palavras, tenho de parar a leitura para ir ver ao dicionário o que significam.

Em todo o caso, foi muito interessante ler este livro de que tanto ouvira falar. Obrigado mais uma vez butterlfy-noir por esta oportunidade.

Journal Entry 4 by Jota-P from Sacavém, Lisboa (distrito) Portugal on Tuesday, April 15, 2008
E foi devolvido ontem à respectiva dona, depois de uma longa temporada aqui em minha casa. Mais uma vez, obrigado butterfly-noir por este simpático empréstimo.

Journal Entry 5 by butterfly-noir from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, April 16, 2008
está de novo em casa. obrigada pela je com a a opinião detalhada é sem duvida enriquecedora.

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