Escrito em madrugadas insones e criativas, Diário Nocturno revela talentos e angústias deste jovem rapper brasileiro. "Quem sou eu?" sempre foi uma das perguntas fatais, como demonstram os primeiros textos do menino que se sentia desafiado e feliz, ao escrever suas redações escolares.
Muitos anos e textos depois, ele se revê maduro, homem feito, profissão escolhida - mas ainda assim a chama acesa, a sensibilidade apurada, a indignação, o sonho.
Este livro recupera a memória daquele jovem que, na faculdade de Comunicação Social, se sentia terrivelmente inconformado com o conformismo - disparando textos como petardos contra a miséria, o racismo, a violência, a corrupção e as drogas.