Trinta Anos de Democracia e depois, Pronto! (PC em Bookring)

Registered by Insonias on 1/24/2005
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6 journalers for this copy...
Journal Entry 1 by Insonias on Monday, January 24, 2005
E depois pronto!

Aceitam-se no máximo 6 inscrições.
Escrevam-me em PM.

1- Cativo (Barcelos, Braga)
2- peto (Figueira da Foz)
3- syrin (antiga syrinpt) - (Coimbra)
4- Biosbardo (Vigo, Galiza - Espanha)
5- bookmanu (Cascais)
De volta para Insónias

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A sra. rouba ou roubou textos que não lhe pertencem, eu sei, eu sei!
Mas quando o descobri numa prateleira não resisti, porque o título prendeu-me logo a atenção!
Não é um livro fabuloso, não é!
Mas senti que aquelas palavras eram muitas vezes as minhas, as nossas... trinta anos depois de ter renascido a liberdade adormecida...
Será que anda novamente a dormir pesadamente no meio de pesadelos fascistas disfarçados?


Journal Entry 2 by Insonias at enviado via CTT in -- Controlled Release --, Porto Portugal on Tuesday, February 15, 2005

Released 19 yrs ago (2/15/2005 UTC) at enviado via CTT in -- Controlled Release --, Porto Portugal

WILD RELEASE NOTES:

RELEASE NOTES:

Seguiu para o Cativo - Braga

Journal Entry 3 by Cativo from Braga, Braga Portugal on Thursday, February 17, 2005
Já está nas minhas mãos.
Como tenho vários livros em bookring comigo, posso demorar algum tempo a ler, mas vou tentar ser o mais breve possível.

Journal Entry 4 by Cativo from Braga, Braga Portugal on Friday, May 20, 2005
Em primeiro lugar peço desculpa pelo atraso na leitura, mas algumas questões pessoais e profissionais impediram-me de o fazer mais cedo.
Nunca tinha lido nada da autora e apesar de não apreciar muito a forma como escreve, este pequeno ensaio foi uma agradável surpresa no seu conteúdo. E é verdade que não podemos deixar de concordar com algumas das perspectivas pessimistas, acerca do estado da nossa sociedade, apresentadas aqui.
A tal ditadura oculta, invisível, que tantas vezes é mencionada no texto, é cada vez mais um dado adquirido mesmo por aqueles cuja visão é sempre optimista.

"Indignada com a comparação implícita, ouvida de um universitário, de que «ler o Manuel Arouca é como ler o Padre António Vieira», a autora pensou que só lhe restava «fazer alguns sermões aos peixes». Cujo tema central será sempre o mesmo: «a completa falta de critério, de noção de valores, de conceito de hierarquia, em que a “standardização” do mundo nos mergulhou». Escrito na corrente torrencial do pensamento, o livro – o 38º da obra de Clara! – espingardeia contra todos e contra tudo. À excepção de Vitorino Nemésio, da dinastia de Avis, do Velho do Restelo e de raros mais."
in «Mil Folhas» (Público) em 4/12/2004, em 16-2-2005

Obrigado por teres partilhado Insonias.
Vai seguir rumo ao peto.



Journal Entry 5 by peto on Thursday, May 26, 2005
Chegou são e salvo à 3 dias.

Journal Entry 6 by wingsyrinwing from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Friday, September 30, 2005
E apareceu-me de surpresa hoje no correio.
Ando com pouco tempo para ler, e já cá tenho vários bookrings atrasados, por isso se vir que nas próximas 2 semanas não lhe consigo pegar, envio-o para o próximo.
Thanks!!

[06/11/05]
Li um pouco do livro, mas não consegui terminar: embora o conteúdo pareça interessante, o tom de voz empregado pela autora não ajudou a que o conseguisse ler. ena, porque até costumava gostar das crónicas dela...
Vai ficar à espera da morada do Biosbardo para seguir viagem!

[23/11/05] Seguiu hoje para Vigo.

Journal Entry 7 by Biosbardo from Pontevedra, Pontevedra Spain on Monday, November 28, 2005
Chegou na sexta e li no fim de semana. O livro é uma análise muito particular e parcial do que está a acontecer em Portugal. Parece-me que a autora quase está a renegar do seu país. Além do máis, fala como se só ela estivesse em possessão da verdade absoluta... o que ela fala bem falado está, e não admite dúvida... Pois não é assim, minha senhora.
O que a Clara censura com tanta raiva acontece não só em Portugal, mas em todo o mundo: o control dos meios de comunicação por grandes grupos editoriais com muito poder que manipulam a verdade... en Estados Unidos sabem muito disto, são mestres.
A praga dos tazzos chegou a todos os países, como antes chegara o tamagochi e mais antyes outras pragas... a maneira de se divertirem os jovens de agora é diferente à dos pais, mas não só em Portugal.
Neste livro a autora espingarda contra todo e contra todos, mas eu não fiquei com uma imagem do Portugal de agora. Sim a tive quando li "Portugal hoje, o medo de existir", um estudo muito mais sério do que este.
E a solução final que ela sugere... Passar ao Linux?????

Vou contactar com bookmanu para continuar a viagem do livro

Journal Entry 8 by bookmanu from Cascais, Lisboa (distrito) Portugal on Thursday, December 8, 2005
Recebi-o ontem. Obrigado Biosbardo e Insónias!

Journal Entry 9 by bookmanu from Cascais, Lisboa (distrito) Portugal on Saturday, February 4, 2006
Finalmente! Começou a sua viagem de regresso para casa ontem.

Gostei do livro. Foi a minha primeira experiencia de Clara Pinto Correia.Achei que ela tem umas teorias interessantes e relevantes para os dias de hoje, não só em Portugal mas tambem no resto do mundo.É pena que ela danificou a sua imagem com o(s) episodio(s) de plagio.

Journal Entry 10 by Insonias on Thursday, February 9, 2006
Chegou um ano depois de ter partido! Mais um ring que voltou a casa.
Agora vai para o descanso da prateleira, à espera de uma outra insónia ;-) que me leve a querer partilhá-lo novamente :-)

Faço o meu comentário aos JE dos outros bookcrosseres que partilharam comigo as páginas deste livro.

Este não me parece que seja um estudo, nem uma reflexão com a mesma base do livro "Portugal hoje, o medo de existir". Leio, aqui, as reflexões e opiniões da autora como li, durante vários anos, muitas das suas crónicas em diferentes jornais e revistas portugueses.

A Clara Pinto Correia é uma cidadã muito activa e controversa; diz o que pensa sem "papas na língua"; é (ou foi) cientista, historiadora de ciência e professora universitária; é escritora de vários estilos literários; foi jornalista; nunca conseguiu engravidar, o que parece vincar muito fortemente a sua personalidade; dedicou, e julgo que ainda dedica, parte da sua vida a lutar pelo direito das famílias ao acesso às técnicas de reprodução medicamente assistida e aos direitos da mulher; é certamente ainda muitas outras coisas que não estão aqui referidas, e que se desconhecem por serem privadas. Infelizmente ficou irremediavelmente conhecida, por grande parte dos portugueses, pelo episódio do plágio numa das suas crónicas para a revista Visão.

Julgo que a Clara tem uma noção muito real do que se passa em determinados segmentos (acho que lhe posso chamar segmentos) da sociedade. Só para falar de um exemplo, ela foi uma das primeiras cientistas a sensibilizar para o facto da comunidade científica ser como as outras comunidades profissionais. Ela tinha razão. O mundo acordou recentemente para vários casos de fraude científica, o que tira finalmente os cientistas do pedestal imaginário de que são sempre pessoas sérias e que sabem tudo, ou pelo menos muitas coisas, o que não é de todo verdade. Como em todas as profissões: há os bons e os maus; há os sérios, os mais ou menos e os vigaristas...; há-os para todos os gostos, como em tudo na vida.

A própria Clara se envolveu numa situação tal, com a história do plágio, que provavelmente nunca mais terá a credibilidade de outros tempos.

Adiante...

Lá por as várias pragas, referidas no livro, habitarem em muitos países, isso não significa que as devemos ter que tolerar e viver com elas, seja em que onde for.

Uma grande fatia da responsabilidade do estado da democracia em Portugal, a meu ver adoentado, é sem dúvida da comunicação social, que passa a informação para o público segundo os critérios editoriais muito próprios de cada publicação, com a distorção que quer e bem lhe apetece, e não com a desejada imparcialidade, aliás como deveria acontecer... na teoria.

Para além disto, os políticos, os grupos empresariais e os lobbys conhecem muito bem os pontos fracos da comunicação social e manipulam-na como querem, sem que os jornalistas das redacções possam fazer nada contra esta máquina montada com alicerces fortíssimos. Com esta situação apareceu, em Portugal (noutros países há muito mais tempo), um novo estilo de ditadurazinha disfarçada com os galardões da democracia.

O pior é que aparentemente toda a gente sabe disto, mas quase ninguém faz nada para mudar as coisas.

Para terminar, deixo algumas questões no ar? Porquê que o povo português continua a eleger para seus governantes (sejam locais, regionais ou nacionais) pessoas sem preparação alguma, nem qualificações técnicas para resolver os problemas com que se deparam as freguesias, as câmaras municipais, as instituições públicas,... o país? PORQUÊ?

Porquê que continuamos sistematicamente a cometer este erro gravíssimo? Só porque os candidatos têm o dom da palavra e fazem um aparente brilharete nos comícios e na TV?


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