
O Papalagui
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Livro emprestado pelo Moorea.
Prometo que tentarei ser breve na leitura.
Prometo que tentarei ser breve na leitura.

"O "Papalagui" - ou seja o Branco, o Senhor - é este o nome dado aos discursos do chefe de tribo Tuiavii de Tiavéa, nos mares do Sul."
Considero impressionante como através de um discurso que emana simplicidade por todos os poros, Tuiavii, pela escrita de Erich Scheurmann, aborda a magnânime e indiscutível cultura ocidental ou europeia, levando-a ao tapete nos mais variados aspectos.
Não podemos deixar de concordar, ao longo de todo o livro e em cada ponto tratado, com a visão simples e até aparentemente ingénua de Tuiavii, e, no entanto, mantemo-nos sempre reféns da mesma cultura, do mesmo modo de vida, da mesma sociedade consumista.
Num apelo à leitura deste livro fantástico deixo aqui a parte final da introdução escrita por Erich Scheurmann:
"É, a meu ver, nessa franqueza ingénua e nessa falta de respeito, que para nós, Europeus, reside o valor dos discursos de Tuiavii e a razão de ser da sua publicação. A guerra mundial (1914-18) tornou-nos cépticos perante nós próprios; também nós começamos a interrogar-nos sobre o verdadeiro conteúdo das coisas, a pôr em dúvida a possibilidade de realizar o nosso ideal no seio desta cultura. Não nos consideremos, pois, demasiado cultos e desçamos, por uma vez, das alturas do nosso espírito até ao modo simples de ver e de pensar deste insular dos mares do Sul que, liberto ainda do fardo da instrução, e ainda autêntico na sua maneira de sentir e de olhar, nos ajuda a entender como perdemos o sentido sagrado do homem criando ídolos sem vida."
Muito obrigado pelo empréstimo Moorea.
Considero impressionante como através de um discurso que emana simplicidade por todos os poros, Tuiavii, pela escrita de Erich Scheurmann, aborda a magnânime e indiscutível cultura ocidental ou europeia, levando-a ao tapete nos mais variados aspectos.
Não podemos deixar de concordar, ao longo de todo o livro e em cada ponto tratado, com a visão simples e até aparentemente ingénua de Tuiavii, e, no entanto, mantemo-nos sempre reféns da mesma cultura, do mesmo modo de vida, da mesma sociedade consumista.
Num apelo à leitura deste livro fantástico deixo aqui a parte final da introdução escrita por Erich Scheurmann:
"É, a meu ver, nessa franqueza ingénua e nessa falta de respeito, que para nós, Europeus, reside o valor dos discursos de Tuiavii e a razão de ser da sua publicação. A guerra mundial (1914-18) tornou-nos cépticos perante nós próprios; também nós começamos a interrogar-nos sobre o verdadeiro conteúdo das coisas, a pôr em dúvida a possibilidade de realizar o nosso ideal no seio desta cultura. Não nos consideremos, pois, demasiado cultos e desçamos, por uma vez, das alturas do nosso espírito até ao modo simples de ver e de pensar deste insular dos mares do Sul que, liberto ainda do fardo da instrução, e ainda autêntico na sua maneira de sentir e de olhar, nos ajuda a entender como perdemos o sentido sagrado do homem criando ídolos sem vida."
Muito obrigado pelo empréstimo Moorea.
