Mendigos e Altivos
2 journalers for this copy...
Mendigos e Altivos, publicado pela primeira vez em 1955 e tido em geral como a obra-prima de Albert Cossery, foi já objecto de três adaptações: duas ao cinema e uma em banda desenhada.
Autor traduzido em várias línguas e premiado em França, nascido no Cairo em 1913, Cossery é um profeta do prazer e da preguiça. As suas personagens, quase sempre oriundas das camadas socialmente marginais do Cairo, são apesar disso solares – a ausência de esperança é nelas o contrário do desespero.
Mendigos e Altivos, por intermédio da personagem central, Gohar, ex-professor universitário de Literatura e Filosofia, mendigo por decisão própria, conduz-nos a uma visão do mundo civilizado, enquanto inutilidade orgânica, num explosivo cocktail de escárnio e reflexão.
Autor traduzido em várias línguas e premiado em França, nascido no Cairo em 1913, Cossery é um profeta do prazer e da preguiça. As suas personagens, quase sempre oriundas das camadas socialmente marginais do Cairo, são apesar disso solares – a ausência de esperança é nelas o contrário do desespero.
Mendigos e Altivos, por intermédio da personagem central, Gohar, ex-professor universitário de Literatura e Filosofia, mendigo por decisão própria, conduz-nos a uma visão do mundo civilizado, enquanto inutilidade orgânica, num explosivo cocktail de escárnio e reflexão.
Mais uma vez, recebido com a simpatia da ESofista. Obrigado.
Este livro tem passagens hilariantes e de grande lucidez. Mas há, para mim, algumas situações de difícil assimilação: a coexistência entre droga e liberdade e a coexistência entre a absoluta falta de consciência e a fraternidade; simplesmente, não me parecem possíveis. Além disso, não me parece muito são desculpar as nossas falhas, erros ou defeitos com as atrocidades cometidas pelos restantes mortais.
Não quero com isto julgar, apenas reflectir.
Vale a pena ler, mas não pude deixar de me lembrar de um outro livro (“A Cidade da Alegria”, de Dominique Lapierre) que nos fala da alegria, da dignidade e da solidariedade entre seres que vivem na mais absoluta miséria material. Se o encontrarem por aí, leiam-no.
Obrigado, ESofista, pela disponibilidade e simpatia sempre presentes.
Um abraço.
Não quero com isto julgar, apenas reflectir.
Vale a pena ler, mas não pude deixar de me lembrar de um outro livro (“A Cidade da Alegria”, de Dominique Lapierre) que nos fala da alegria, da dignidade e da solidariedade entre seres que vivem na mais absoluta miséria material. Se o encontrarem por aí, leiam-no.
Obrigado, ESofista, pela disponibilidade e simpatia sempre presentes.
Um abraço.
Já está comigo! são e salvo :)