
Uma paixão simples
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De um lado, uma mulher culta, independente, divorciada e já com filhos adultos. Do outro, um homem casado, estrangeiro, mais jovem, por quem ela perde completamente a cabeça. E por quem espera, dia após dia. Se o tema parece trivial, não o é, de todo, o modo como os dois anos que dura esta «paixão simples» são contados: no seu estilo frontal, acutilante, despido de vergonhas e julgamentos, Annie Ernaux desfoca a linha ténue entre ficção e autobiografia e põe na voz da narradora as confidências da história de uma relação que toma conta de tudo, que extasia e rebaixa, fonte da maior felicidade e da mais dolorosa solidão. Viver algo assim será, talvez, o maior privilégio da existência. Lançado em 1991, Uma Paixão Simples surpreendeu o panorama literário francês, quebrando os estereótipos do romance sentimental pelo seu erotismo e pela sua honestidade.
E, de repente, o Nobel! Parece-me bem!
E, de repente, o Nobel! Parece-me bem!

Segue em ring:
1-Irus
2-Pequete
3-conto
4-Maria Barradas
5-Maria Nunes
6-ichigochi
7-ladylove
8-Árvores
1-Irus
2-Pequete
3-conto
4-Maria Barradas
5-Maria Nunes
6-ichigochi
7-ladylove
8-Árvores

Bem, o livro é tão pequeno, que faço a JE de entrada e de saída ao mesmo tempo :).
Na profundidade e crueza com que retrata os mais íntimos pensamentos e sentimentos de uma melhor fez lembrar a Ferrante embora, ao contrário desta última, Arnaux consegue fazê-lo com grande economia de palavras.
Do homem por quem a protagonista está perdidamente apaixonada, pouco sabemos, a não ser que é estrangeiro, mais novo, casado e que a visita para breves encontros sexuais.
Tudo se resume ao que a mulher sente na sua ausência, a expectativa e os preparativos para a sua chegada. Poderia ser o relato de uma paixão adolescente, mais por uma ideia do que por alguém em concreto, mas Ernaux mostra-nos que a paixão (na sua forma mais avassaladora) pode ser vivida com a mesma intensidade na idade adulta.
O que mais gostei neste livro foi precisamente a forma "simples", em que apenas o essencial é dito, sem romantismo ou floreados.
Se é material para Nobel? Não sei, mas sem dúvida que me deixa com vontade de ler mais.
Vai ser entegue em mãos à vizinha Pequete dentro em pouco.
Na profundidade e crueza com que retrata os mais íntimos pensamentos e sentimentos de uma melhor fez lembrar a Ferrante embora, ao contrário desta última, Arnaux consegue fazê-lo com grande economia de palavras.
Do homem por quem a protagonista está perdidamente apaixonada, pouco sabemos, a não ser que é estrangeiro, mais novo, casado e que a visita para breves encontros sexuais.
Tudo se resume ao que a mulher sente na sua ausência, a expectativa e os preparativos para a sua chegada. Poderia ser o relato de uma paixão adolescente, mais por uma ideia do que por alguém em concreto, mas Ernaux mostra-nos que a paixão (na sua forma mais avassaladora) pode ser vivida com a mesma intensidade na idade adulta.
O que mais gostei neste livro foi precisamente a forma "simples", em que apenas o essencial é dito, sem romantismo ou floreados.
Se é material para Nobel? Não sei, mas sem dúvida que me deixa com vontade de ler mais.
Vai ser entegue em mãos à vizinha Pequete dentro em pouco.

E a vizinha já o apanhou! O tempo agora, infelizmente, não abunda, mas é tão pequenino, que vou tentar não demorar muito a pegar-lhe, para não atrasar o ring.

Se, por um lado, apreciei a franqueza e a honestidade com que a autora se expõe neste livro, não é o tipo de relato que mais goste de ler.
Trata-se de uma espécie de pornografia - não no sentido clássico do termo, muito longe disso - mas uma pornografia emocional, que me deixou algo incomodada.
Fez-me lembrar o filme Instinto Fatal, só que aqui a obsessão não redunda em violência, como acontece com a personagem interpretada por Sharon Stone.
Ainda assim, mantenho a vontade de ler "Os Anos", que já tenho debaixo de olho na biblioteca.
Vai seguir em breve para a conto.
Trata-se de uma espécie de pornografia - não no sentido clássico do termo, muito longe disso - mas uma pornografia emocional, que me deixou algo incomodada.
Fez-me lembrar o filme Instinto Fatal, só que aqui a obsessão não redunda em violência, como acontece com a personagem interpretada por Sharon Stone.
Ainda assim, mantenho a vontade de ler "Os Anos", que já tenho debaixo de olho na biblioteca.
Vai seguir em breve para a conto.

Seguiu hoje para a conto!

Journal Entry 7 by conto at Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Wednesday, January 25, 2023
Caramba, que foi um verdadeiro pepe-rápido, entre o dizer que vinha e o chegar! Obrigada Pequete.
Vou também ver se lhe pego pelo meio de outras leituras e rings que chegaram primeiro, pois neste a lista é longa e o nº de páginas bem curtinho.
Assim, espero vir cá em breve dar notícias. Até já!
Vou também ver se lhe pego pelo meio de outras leituras e rings que chegaram primeiro, pois neste a lista é longa e o nº de páginas bem curtinho.
Assim, espero vir cá em breve dar notícias. Até já!