Desta terra não vai sobrar a não ser o vento que sopra sobre ela

Registered by marialeitora of Vila Real, Vila Real Portugal on 12/8/2020
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Journal Entry 1 by marialeitora from Vila Real, Vila Real Portugal on Tuesday, December 8, 2020
"Desta terra nada vai sobrar, a não ser o vento que sopra sobre ela" transcorre num futuro indeterminado, em que, ao nascer, todos recebem tornozeleiras eletrônicas, são seguidos, vigiados, fiscalizados por câmeras instaladas nas casas, ruas, banheiros. Nesta terra estranha, e ao mesmo tempo tão próxima de nós, a peste se tornou epidemia que dissolve os corpos. A autoeutanásia foi legalizada para idosos. Para o governo, quanto mais longevos morrerem, melhor. Circulam os comboios de mortos das mais variadas doenças. Os ministérios da Educação, Cultura, Direitos humanos e Meio Ambiente foram extintos. As escolas foram abolidas. A política, matéria rara, se tornou líquida. Coexistem 1.080 partidos. E ninguém governa verdadeiramente. Uma nação moderna, mas arcaica. No meio disso tudo, conhecemos o desenrolar da história de amor entre Clara e Felipe, conturbada como o mundo em que vivem.

Este livro vai viajar até à minha afilhada Natal 2020. É pouco natalício mas, infelizmente, retrata muito do que estamos a viver atualmente... e acredito que ainda não tenhas lido (embora saiba que lês muito! :)...espero que gostes! Bom Natal deste annus horribilis 2020

Journal Entry 2 by PaiNatal at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, December 9, 2020
A que sapatinho irá este livro parar? HO HO HO! Festas Felizes!

Journal Entry 3 by ichigochi at Vila Nova de Gaia, Porto Portugal on Sunday, December 20, 2020
Obrigada marialeitora.
Infelizmente tenho lido cada vez menos. Vamos ver se consigo inverter a tendência em 2021.
Para já, fiquei com bastante curiosidade por este autor que ainda não conheço.

Feliz Natal e que 2021 só nos traga coisas boas :)

Journal Entry 4 by ichigochi at Vila Nova de Gaia, Porto Portugal on Monday, March 18, 2024
Confesso que me custou um pouco entrar no livro, devido à escrita fragmentada, mas acabei por me adaptar ao estilo e conseguir ler até ao fim, agarrando-me sobretudo ao fio condutor da relação entre Clara e Felipe.

Achei estranha a convivência de termos e objetos atuais (desde logo, as redes sociais Facebook, WhatsApp e Twitter), com outros inventados, pertencentes ao tempo em que se passa a ação, num futuro indefinido, mas que não será muito longínquo.
Pareceu-me que, ao autor, não interessou propriamente inventar um futuro que "fizesse sentido", mas apenas sugerir a direção em que o presente nos está a conduzir.

Obrigada por me dares a oportunidade de conhecer este autor. Irei procurar ler outros livros dele.

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