SINOPSE
Mas porque é que não conseguimos lembrar-nos de tudo o que queremos?
E porque é que nos lembramos das coisas e dos momentos mais aleatórios?
Sabores, odores, imagens e sensações transportam-nos, mas será que podemos escolher que memórias manter no nosso cérebro?

Neste livro, Meik Wiking, presidente do Happiness Research Institute em Copenhaga, explora as memórias e a forma como são criadas, através de estudos e histórias reais, e dá-nos as melhores dicas para conseguirmos criar momentos inesquecíveis e, sobretudo, felizes, que moldarão quem somos e seremos no futuro.

3º Livro do Autor dos Bestsellers Hygge e Lykke.


ISBN: 9789897764325
Edição ou reimpressão: 10-2019
Editor: IN
Idioma: Português
Dimensões: 149 x 207 x 18 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 288
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Desenvolvimento Pessoal e Espiritual > Espiritualidades

Este é mais um livro de Meike Wiking com um grafismo simpático e umas dicas úteis para colocarmos em prática na nossa jornada rumo à felicidade.


A ideia geral deste livro é que as pessoas mais felizes são aquelas cujo baú de memórias está a cheio de episódios especiais. Mas mesmo que o passado de alguém não tenha representatividade feliz no seu presente, Meik dá-nos orientações para construirmos, hoje, um belo passado de amanhã.

O livro encontra-.se dividido em 8 capítulos-chave:
- Aproveitar o poder das estrelas;
- Ser multissensorial;
- Investir atenção;
- Criar momentos significativos;
- Usar o marcador fluorescente emocional;
- Capturar picos e esforços;
- Contar histórias para se adiantar ao esquecimento;
- Transferir memória.

Meik defende que memorizamos algo melhor quando está associado a uma experiência nova e a um dia extraordinário, quando convocamos os vários sentidos para testemunhas desse episódio e, principalmente, quando estamos focados no momento, absorvendo os pormenores que, doutra forma, nos passariam despercebidos. Mas também sugere que partilhemos os nossos momentos especiais com pessoas próximas - para que sejam mais significativos - e que, volta e meia, recordemos juntos essas histórias - para que não caiam no esquecimento. Para preservar as memórias, também refere vários suportes como fotografias em papel, escrita de diários, gravações audio e/ou visuais; bem como registos em contas do Instagram, Facebook, (Bookcrossing, acrescento eu), etc. E salienta que quanto maior o esforço dedicado a um acontecimento, maior a probabilidade de este se tornar inesquecível.

Tudo para concluir que, se nos empenharmos, «o passado tem um futuro radioso».

As primeiras memórias que tenho remontam aos meus 16/18 meses de vida. São memórias claras, com os vários sentidos envolvidos. Enquanto lia este livro, identifiquei muitas técnicas por mim usadas desde tenra idade e pude aplicá-las, agora, de forma consciente e propositada.

Enquanto li este livro, realizei um retiro de silêncio num convento. A ausência de comunicação verbal durante três dias, obrigou-me a estar mais atenta a todos os pormenores à minha volta. Além disso, foi a minha estreia absoluta num retiro de silêncio e, ainda por cima, uma aventura em que não conhecia nenhum dos restantes participantes. Nos exercícios que nos eram dados a realizar no exterior do convento, optei sempre por contactar com a natureza através dos 5 sentidos - observei e desenhei o esplendor das primícias; trinquei azedas (e, não menos importante, saboreei as refeições confecionadas com os produtos biológicos da herdade); toquei tapetes de musgo e acariciei folhas de árvores; ouvi passarinhos e registei digitalmente o som dos meus passos sobre um tapete de folhas e galhos secos; demorei-me sob as copas das laranjeiras e das aroeiras só para lhes sentir o perfume adocicado.

Esta experiência ficará, decerto, cravada na minha memória. E a leitura deste livro, para sempre associada ao retiro, funcionando como um marcador fluorescente emocional!