O Livro do HYGGE - O Segredo Dinamarquês para Ser Feliz

by Meik Wiking | Health, Mind & Body |
ISBN: 9789896488680 Global Overview for this book
Registered by Cokas of Almada, Setúbal Portugal on 1/4/2020
Buy from one of these Booksellers:
Amazon.com | Amazon UK | Amazon CA | Amazon DE | Amazon FR | Amazon IT | Bol.com
1 journaler for this copy...
Journal Entry 1 by Cokas from Almada, Setúbal Portugal on Saturday, January 4, 2020

SINOPSE
Bestseller internacional de novo conceito que vem revolucionar a vida dos portugueses. Da autoria do presidente do The Hapiness Research Institute, este livro apresenta o conceito de Hygge. O Hygge não se explica, sente-se, mas é a razão de a Dinamarca ser muitas vezes tida como o país mais feliz do Mundo.

O AUTOR
Meik Wiking é o autor de O livro do Hygge, bestseller e top de vendas em Portugal no início de 2017. Orgulhoso dinamarquês e presidente do Happiness Research Institute, Meik conduziu estudos sobre a felicidade, que o levaram a escrever O livro do Lykke, onde descreve e justifica a felicidade em diferentes partes do mundo. Meik Wiking é também orador e fala sobre os temas Hygge e Lykke um pouco por todo o mundo.

DETALHES DO PRODUTO
ISBN: 9789896488680
Edição ou reimpressão: 01-2017
Editor: IN
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 207 x 21 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 288
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Desenvolvimento Pessoal e Espiritual > Autoajuda


Journal Entry 2 by Cokas at Almada, Setúbal Portugal on Saturday, January 4, 2020

Cruzei-me com este livro no dia 30 de dezembro de 2019 e foi com ele à cabeceira que entrei no novo ano, tocada e inspirada para toda uma nova década.

É um livro de letra um pouco miudinha mas com um bom grafismo e que, por isso, não cansa. Possui um corpo de texto, caixas com dicas hygge, receitas e fotografias e desenhos representativos de momentos e objetos hygge. Tudo em tonalidades suaves e acolhedoras.

Na orelha da contracapa, está exposto o resumo do Manifesto Hygge, um conjunto de 10 passos simples que conduzirão a esse estado de graça - ambiente, presença, prazer, igualdade, gratidão, harmonia, conforto, tréguas, convívio e refúgio.

Neste livro, seduziu-me imenso o facto de os dinamarqueses terem uma palavra específica para tudo o que lhes dá a sensação de conforto, segurança, prazer e descontração. Uma palavra que resume a bolha em que os dinamarqueses se colocam quando buscam o sentido da vida.

Os portugueses também têm uma palavra que define a sua história - Saudade. Palavra que, tal como Hygge, não encontra tradução em nenhuma outra língua. Creio que isto acontece pois não estão associadas a nada palpável. São sentimentos metafísicos que encerram séculos de vivências de cada um dos dois povos. E nós, desde sempre habituados a conquistar, a sair de portas, a deixar o conforto para trás, a romper os véus da segurança, só poderíamos temperar o nosso sangue com saudade.

Ao longo do livro, fui-me apercebendo de que não somos assim tão diferentes dos dinamarqueses. Se estes fossem comestíveis, seriam um bolo fofo e húmido, com chocolate derretido no interior, acompanhado de uma bebida quente e doce; já nós seríamos um belo prato de tremoços com um toque salgado, acompanhado de uma (ou duas) imperiais geladinhas, bem vivas e a marcar de espuma os lábios de todos os que nos provassem. Os dinamarqueses seriam degustados no aconchego do lar, em grupos de 3 ou 4 pessoas; e, nós, os portugueses, em grandes esplanadas, em mesas que reunissem um grande grupo de amigos e amigos de amigos.

Outra coisa de que me apercebi é que ambos os povos são sensíveis às memórias e valorizam-nas. Os dinamarqueses sentem hygge quando usam um objeto que foi produzido artesanalmente, mais ainda se a matéria-prima tiver sido recolhida por eles e por um familiar numa tarde de convívio. Os portugueses sentem saudade - dessa tarde, desse convívio, dessa confeção, desse familiar; e essa saudade é reconfortante, traz-nos segurança e uma dor que nos dá prazer sentir. No fundo, essa saudade é muito hygge.

Quanto mais leio sobre os escandinavos, mais os admiro mas mais gosto de ser ibérica.

Os portugueses podem não estar no top 10 dos povos mais felizes mas isso é apenas porque somos, como diria João de Melo, "gente feliz com lágrimas" bem salgadas, ou seja, somos felizes sem o sabermos.

Um livro que ajuda a desacelerar, a equilibrar trabalho e família, a estar focado nos afetos, a valorizar o que temos e, acima de tudo, a percecionarmos o quão felizes somos.

SPOILER

«A sensação de estar a salvo, escudados do mundo e de podermos baixar a guarda.» (pág. 6)

«Isto podia ser ainda mais hygge? (...) Podia (...). Se houvesse tempestade lá fora.» (pág. 7)

«Não há maneira mais rápida de criar hygge do que acender velas.» (pág. 12)

« As palavras e a língua moldam as esperanças e os sonhos do futuro - e os sonhos do futuro moldam os atos de hoje.» (pág. 36)

«O melhor indicador da nossa felicidade são as nossas relações sociais.» (pág. 51)

«Os introvertidos buscam energia dentro de si, ao passo que os extrovertidos retiram energia de estímulos externos.» (pág. 66)

«Faz parte do ritual hygge algo pecaminoso mas não deve ser fino nem extravagante.» (pág. 70)

«Poupar até lá chegar - mas esperar até ter uma experiência mesmo hyggelig.» (pág. 108)

«Toda a casa precisa de um (...) recanto, um nicho. O sítio onde adoramos aninhar-nos com uma manta, um livro e um chá.» (pág. 118)

«Os objetos são mais do que as suas propriedades físicas, têm valor sentimental e história.» (pág. 128)

«O hygge é uma pausa na vida de um adulto empreendedor e stressado.» (pág. 131)

«Pode-se desfrutar o hygge a sós. (...) Porém, parece que os momentos mais hygge se dão na companhia dos outros.» (pág. 143)

«Todos os intervenientes devem estar descontraídos. Venham como estão e sejam como são.» (pág. 144)

«Não há mau tempo, só há má roupa.» (ditado dinamarquês, pág. 154)

«As caminhadas têm um caráter vagaroso, rústico e convivial.» (pág. 158)

«Não há comida mais saborosa do que a dos alimentos que plantámos, apanhámos ou respigámos nós.» (pág. 170)

«O hygge é humilde e compassado. É escolher o rústico em vez do novo, o simples em vez do requintado, o ambiente em vez da excitação.» (pág. 176)

«Não se pode ter hygge quando se tem pressa ou se anda stressado, e a arte de criar intimidade só se pode comprar com tempo, interesse e empenho nas pessoas que nos rodeiam.» (pág. 179)

«As tradições importam. As tradições fazem-nos lembrar os bons tempos passados com família e amigos.» (pág. 227)

«O sabor a hygge é quase sempre familiar, doce e reconfortante. (...) uma chávena de chá mais hygge, basta juntar mel. (...) um bolo mais hygge, basta pôr cobertura. (...) um guisado mais hygge, basta juntar vinho.» (pág. 259)

«As coisas velhas e caseira que demoraram bastante tempo a criar são sempre mais hygge do que as que são compradas e novas. As coisas pequenas são sempre mais hygge do que as grandes. (...) Qualquer coisa criada por mão humana (...) é hygge.» (pág. 264)

«A experiência de emoções positivas importa mais para para o nosso bem-estar geral, medido em termos de satisfação com a vida, do que a ausência de emoções negativas.» (pág. 284)

«A felicidade consiste mais em pequenas conveniências ou prazeres que ocorrem todos os dias do que em grandes pedaços de sorte que acontecem raramente.» (Wiking citando Benjamin Franklin, pág. 285)


Are you sure you want to delete this item? It cannot be undone.