Considerado um dos livros-monumento e de maior sucesso, dentro e fora de portas, da nossa literatura moderna, A Selva, notável epopeia sobre a vida dos seringueiros na selva amazônica durante os anos de declínio do ciclo da borracha, foi lida e amplamente elogiada por nomes que vão desde Jaime Brasil (Livro único na literatura de todo o mundo) a Agustina Bessa-Luís: (obra-prima) e Jorge Amado (clássico do nosso tempo), não passando igualmente despercebida a grandes figuras da literatura internacional, como Albert Camus (estilo sinuoso e sugestivo, como uma vegetação exuberante de termos estranhos e maravilhosos. Livro inesquecível), Blaise Cendars (brilhante e ardente estilista), seu tradutor francês ou Ztefan Zweig (admirável romance).

Um dos meus livros preferidos. Segue hoje para a Maria-Nunes devido ao bookring do livro preferido do Arvores. Espero que gostem!

Chegou hoje!
Estou muito entusiasmada, pois além de ainda não ter lido este livro, creio não ter também lido ainda nada do autor...
Obrigada pela partilha!
E o BCID correto já está no papelinho :-)

Gostei muito deste livro e gostei muito de conhecer mais um autor português :-)
obrigada!

Infelizmente, penso que este livro veio ter comigo numa altura menos boa, pois não consegui apreciá-lo como sempre pensei que iria apreciar. Embora não considerasse a leitura deste livro como prioritária, a verdade é que já me tinha cruzado com esta história, nomeadamente depois de saber da existência de um filme realizado por Leonel Vieira (que, por determinadas vicissitudes, não consegui ver, infelizmente, até ao fim), mas que despertou em mim a vontade de ler o livro que lhe esteve na origem.
Fiquei, portanto, bastante contente quando abri o envelope e percebi que teria a oportunidade de ler este livro durante o mês de Fevereiro.

No entanto, a determinada altura, a minha "alegria" foi esmorecendo e a verdade é que senti que o livro se ia tornando cada vez mais aborrecido aos meus olhos. Outras oportunidades de leitura foram surgindo ao longo do mês, as quais me puxavam mais o interesse. Qual selva amazónica perante Alberto, senti que este livro começava também a oprimir-me. A meio do mês e a meio do livro, julguei mesmo que não lhe iria pegar novamente. No entanto, nos últimos dias de Fevereiro, decidi que não o podia fazer. Tinha o dever de terminar de o ler. E com mais ou menos atenção, lá me "obriguei" a terminá-lo.

De facto, acho que é uma boa história. Gostei de conhecer Alberto, um monárquico português obrigado a exilar-se na Amazónia depois de ter participado numa insurreição em Portugal e, posteriormente, empurrado para o trabalho de seringueiro (extractor da matéria-prima a que chamamos borracha) no interior da selva por um tio que preferia vê-lo pelas costas. Gostei igualmente do fim da história (ainda bem que não desisti da leitura e cheguei lá), no qual fica patente que, a maior ou menor escala, haverá sempre prepotência no mundo, mas haverá também sempre quem se insurja contra ela...

Porém, e apesar de reconhecer mérito ao escritor na elaboração desta história, direi, infelizmente, que não creio que seja um livro de que me vá lembrar muito no futuro. Como disse, talvez tenha sido uma má altura para o receber e o facto de me ter sentido "obrigado" a lê-lo também não ajudou muito. Por outro lado, não quero ser injusto, pois não é um mau livro.

Enfim, agradeço à Baiia por tê-lo posto a circular e espero que os próximos leitores o apreciem como ele merece.

Já está comigo e vou ler assim que terminar o que estou a ler de momento. Obrigada :D

Apesar de não ser bem o meu género, é um livro bem interessante e que se lê bastante bem. Obrigada pela partilha :)

Seguiu hoje para o próximo leitor

Chegou hoje.
Não me parece que consiga lê-lo a tempo. A ver vamos.
Obrigado pela partilha.

O meu primeiro Ferreira de Castro. Tenho na Serra alguns títulos deste senhor, herança dos meus avós maternos, livros com quase cem anos! Mas, a verdade é que ainda não peguei em nenhum deles. Surgiu agora a oportunidade.

Estava à espera de um livro mais intimista. Ainda assim, uma boa leitura.
Obrigado pela partilha. Vou tentar enviá-lo ainda hoje- De qualquer forma, só vai conseguir apanhar o avião de amanhã. Peço desculpa pelo atraso, mas a verdade é que também tenho recebido os livros um pouco "tarde".

Recebido hoje, obrigada Arvores.

Já tinha lido este livro há muitos anos. Foi agradável voltar a fazê-lo. Segue para a próxima.

Recebido! Irei iniciá-lo assim que terminar outras leituras que tenho em mãos :)

Este livro encheu-me as medidas! Adorei tudo: as descrições da selva e dos seus perigos, os detalhes com que o autor fala dos homens que ali vivem e do tratamento (muitas vezes injusto) que lhes é dado.

Adorei mesmo, obrigada!

Digo mais no meu blog: https://naomeapeteceestudar.blogspot.com/2019/07/a-selva.html

Obrigada pela partilha, já seguiu para próxima leitora!

Que maravilha, tenho este livro na minha wishlist há anos e hoje veio-me parar às mãos desta maneira... O BookCrossing é mesmo uma coisa mágica!

Gostei muito deste livro! Embora no mês de Julho tenha sido difícil arranjar tempo para ler, apreciei cada bocadinho que lhe pude dedicar.
Infelizmente, demorei tanto a terminar, que a irus decidiu passar, e por isso vai ser enviado para a conto, que vem a seguir na lista.

Finalmente, vai a caminho da conto. Peço desculpa pelo atraso!

Já o recebi há 2 dias (estava era esquecida de o vir aqui dizer) e já lhe dei início; aliás, já estou embrenhada nele.
Caneco, às vezes pergunto-me porque não me dedico mais a ler os clássicos, frequentemente tão deslumbrantes, em vez de andar a "perder tempo" com historiazinhas da treta...
Obrigada desde já por esta belíssima partilha, Baiia, ainda por cima de um livro que tenho há que tempos em espera na minha estante.

Bem, apesar de não ter lido este exemplar em agosto, acabei por trazer outro da biblioteca, tendo o prazer de o ler sem pressa durante o mês de setembro. E não quis deixar de pôr aqui o meu testemunho.

Apesar de saber que era um daqueles clássicos "obrigatórios", confesso que nunca tive ensejo de lhe pegar. Erro meu. Ou talvez não, porque a verdade é que os livros acabam por nos chegar na altura certa.
Não me vou alongar, vim apenas dizer que gostei imenso, da elegância e exatidão da linguagem e da forma como todo a exuberância da selva (no que tem de generoso e cruel) é descrita.
Pelo ambiente e injustiça com que os seringueiros são tratados, lembrou-me d"O Sonho do Celta" do Mário Vargas Llosa, de que gostei bastante. Mas acho que gostei ainda mais deste.

Obrigada Baiia, pela lembrança de nos pores nas mãos este livro.

Agora passo a palavra à D. conto, que não dever tardar a vir aqui dizer da sua justiça.

Tardei e muito!
Acabei este livro há imenso tempo (em meados do mês talvez...) mas enviei-o antes de vir fazer a JE.
Agora vim só mesmo guardar espaço para o fazer mais tarde como deve ser, mas posso desde já dizer que gostei muito de o ler.

Já está comigo. Obrigada pela partilha e pelo envio.
Nunca li este livro e, tanto quanto me lembro, nunca li nada do autor. Vai ser uma boa oportunidade para colmatar esta falha.
Vi o filme na altura em que saiu, com a Maitê Proença e o Diogo Morgado, mas já não me lembro muito bem da história...
Até já. :)

Está finalmente em viagem.

Gostei muito do livro, mas apanhou-me numa fase particularmente complicada em termos de disponibilidade. A leitura acabou por se arrastar bastante e só ontem o consegui deixar no correio.
Agradeço à Baiia a oportunidade de conhecer esta obra e peço desculpa à marialeitora pelo atraso.

Adoro este livro...já o li há uns anos e de vez em quando volto a ele. Tenho esta coleção do círculo de leitores...:)
volta a casa!

Obrigada

De volta a casa. Obrigada a todos.