O Último Cabalista de Lisboa
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Um romance histórico.
Journal Entry 2 by PaiNatal at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Saturday, December 15, 2018
Quem irá receber este romance histórico? Um mistério a descobrir em breve!
HO HO HO!
HO HO HO!
Journal Entry 3 by conto at Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Saturday, December 22, 2018
Já tinha muito poucas memórias deste livro, na verdade, à excepção da temática geral e a sensação de ter gostado muito, o que me levou a continuar a ler este autor livro após livro (incluindo todos os do seu "ciclo sefardita" e alguns outros, poucos tendo sido os que não li dele).
Sinopse da contra-capa: "Em abril de 1506, durante as celebrações da Páscoa, cerca de dois mil cristãos-novos foram mortos num pogrom em Lisboa e os seus corpos queimados no Rossio. Reinava então D. Manuel, o Venturoso, e os frades incitavam o povo à matança, acusando os cristãos-novos de serem a causa da fome e da peste que flagelavam a cidade.
Berequias, sobrinho e discípulo de Abraão Zarco - iluminador e membro respeitado da célebre escola cabalística de Lisboa -, vai encontrar o tio e uma jovem desconhecida mortos na cave que servia de templo secreto desde que a sinagoga fora encerrada pelos cristãos-velhos. Um valioso manuscrito iluminado também desapareceu do seu esconderijo. Estarão os dois incidentes relacionados? Terá sido um cristão ou um judeu, como os indícios fazem crer, a assassinar o tio? Quem será a rapariga morta?"
Se bem que tenha gostado de reler esta obra, não fiquei tão totalmente rendida quanto da primeira vez. A sensação que ficou foi a de que, sendo a Cabala um dos temas do livro, haverá algo dessa linha de pensamento a perspassar a escrita (ou então foi só sugestão, não sei) imprimindo-lhe uma forma de espiral com as personagens e a história a passarem uma e outra vez vez pelos mesmos locais e pelas mesmas situações.
Por outro lado, mesmo sendo historicamente fascinante e conseguindo criar um relato que soa muito verídico de uma época pouco abordada na literatura (e no ensino da história!) acaba por ir perdendo força ao longo da história, terminando num epílogo sem fulgor. Quase diria que, como livro de ficção, vale menos do que como livro de não-ficção, pois acaba por ser esta a parte que mais nos agarra.
Sinopse da contra-capa: "Em abril de 1506, durante as celebrações da Páscoa, cerca de dois mil cristãos-novos foram mortos num pogrom em Lisboa e os seus corpos queimados no Rossio. Reinava então D. Manuel, o Venturoso, e os frades incitavam o povo à matança, acusando os cristãos-novos de serem a causa da fome e da peste que flagelavam a cidade.
Berequias, sobrinho e discípulo de Abraão Zarco - iluminador e membro respeitado da célebre escola cabalística de Lisboa -, vai encontrar o tio e uma jovem desconhecida mortos na cave que servia de templo secreto desde que a sinagoga fora encerrada pelos cristãos-velhos. Um valioso manuscrito iluminado também desapareceu do seu esconderijo. Estarão os dois incidentes relacionados? Terá sido um cristão ou um judeu, como os indícios fazem crer, a assassinar o tio? Quem será a rapariga morta?"
Se bem que tenha gostado de reler esta obra, não fiquei tão totalmente rendida quanto da primeira vez. A sensação que ficou foi a de que, sendo a Cabala um dos temas do livro, haverá algo dessa linha de pensamento a perspassar a escrita (ou então foi só sugestão, não sei) imprimindo-lhe uma forma de espiral com as personagens e a história a passarem uma e outra vez vez pelos mesmos locais e pelas mesmas situações.
Por outro lado, mesmo sendo historicamente fascinante e conseguindo criar um relato que soa muito verídico de uma época pouco abordada na literatura (e no ensino da história!) acaba por ir perdendo força ao longo da história, terminando num epílogo sem fulgor. Quase diria que, como livro de ficção, vale menos do que como livro de não-ficção, pois acaba por ser esta a parte que mais nos agarra.
Emprestado ao pai da M à já algum tempo... a ver se o lê, entre tratamentos e idas ao hospital :(