Experiências com a Verdade (Portuguese Edition)
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Journal Entry 1 by joaquimponte from Lumiar - Quinta das Conchas, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, August 1, 2018
SINOPSE
Experiências com a verdade reúne um conjunto de textos, prefácios e entrevistas que Paul Auster foi escrevendo ao longo dos anos, incluindo essa “peça de culto” que dá pelo nome de O Caderno Vermelho, até agora publicada separadamente. Paul Auster reflecte aqui s obre o acto e a arte de escrever, sobre os segredos que sustêm a narrativa, e revela-nos algumas das mais surpreendentes manifestações do acaso, esses impressionantes cruzamentos das linhas do destino, as sombras fascinantes que a vida projecta sobre os muros da caverna da literatura. Como escreveu Cármen Rodríguez Santos no suplemento cultural do diário espanhol ABC, Experiências com a verdade «não é um livro só para “austerianos”, mas para todos aqueles que desejem penetrar nos mecanismos da própria ficção.»
P.S. Esqueci fazer a libertação :) Mas foi enviado para o jota-P no decurso da BookBox de aniversario da MargaridaPires em 2018. Uma leitura proveitosa te desejo.
Experiências com a verdade reúne um conjunto de textos, prefácios e entrevistas que Paul Auster foi escrevendo ao longo dos anos, incluindo essa “peça de culto” que dá pelo nome de O Caderno Vermelho, até agora publicada separadamente. Paul Auster reflecte aqui s obre o acto e a arte de escrever, sobre os segredos que sustêm a narrativa, e revela-nos algumas das mais surpreendentes manifestações do acaso, esses impressionantes cruzamentos das linhas do destino, as sombras fascinantes que a vida projecta sobre os muros da caverna da literatura. Como escreveu Cármen Rodríguez Santos no suplemento cultural do diário espanhol ABC, Experiências com a verdade «não é um livro só para “austerianos”, mas para todos aqueles que desejem penetrar nos mecanismos da própria ficção.»
P.S. Esqueci fazer a libertação :) Mas foi enviado para o jota-P no decurso da BookBox de aniversario da MargaridaPires em 2018. Uma leitura proveitosa te desejo.
Já tenho o livro comigo! Obrigado ao joaquimponte pelo envio!
«Se o meu trabalho é acerca de alguma coisa, então creio que será acerca do inesperado, da ideia de que tudo pode acontecer. Nunca se sabe o que nos espera.»
Até gostei bastante deste livro. Já tinha lido O Caderno Vermelho antes e tinha gostado bastante. Não me custou voltar a ler estas pequenas historietas que aparentemente terão acontecido ao autor.
Por estranho que pareça, também gostei bastante de ler as entrevistas que foram incluídas neste livro. Apesar de ser um estilo a que não estou habituado, gostei bastante de ficar a conhecer o que move Paul Auster a escrever. E é uma constante, este reforço da ideia de que estamos rodeados por coincidências ou estranhas intersecções de eventos que são fruto do acaso, mas que parecem tiradas de um romance de cordel ou de um filme mau... Pode a realidade ser mais inverosímil que a ficção? A avaliar por estas histórias (se forem verdadeiras), assim parece ser.
Aquilo que achei menos interessante, foram os prefácios reunidos neste livro, mas até daí podemos tirar uma ou outra ideia interessante desta "psique" austeriana.
«No fundo, creio, o meu trabalho nasceu de uma posição de intenso desespero pessoal, de um niilismo e desesperança muito profundos acerca do mundo, do facto da nossa própria efemeridade, da inadequação da linguagem, do isolamento de uma pessoa em relação a outra. E no entanto, ao mesmo tempo, tenho querido expressar a beleza e a extraordinária felicidade de nos sentirmos vivos, de respirarmos este ar, a alegria de estarmos vivos na nossa própria pele. Conseguir arrancar palavras a partir de tudo isto, por muito inadequadas que elas possam ser, está no cerne de tudo o que eu tenho feito. (...) É sobre viver e morrer e tentar entender o que estamos a fazer aqui.
(...)
Acredito que as histórias são um alimento fundamental para a alma. Não podemos viver sem histórias.De uma forma ou de outra, toda a gente se sustenta delas desde a idade dos dois anos até à morte. As pessoas não têm forçosamente de ler romances para satisfazer a sua necessidade de histórias. Vêem televisão ou lêem banda desenhada ou vão ao cinema. Seja qual for a forma como chegam às pessoas, as histórias são cruciais. É através das histórias que travamos o nosso combate para entender o mundo.»
E etc., etc., etc.
Até gostei bastante deste livro. Já tinha lido O Caderno Vermelho antes e tinha gostado bastante. Não me custou voltar a ler estas pequenas historietas que aparentemente terão acontecido ao autor.
Por estranho que pareça, também gostei bastante de ler as entrevistas que foram incluídas neste livro. Apesar de ser um estilo a que não estou habituado, gostei bastante de ficar a conhecer o que move Paul Auster a escrever. E é uma constante, este reforço da ideia de que estamos rodeados por coincidências ou estranhas intersecções de eventos que são fruto do acaso, mas que parecem tiradas de um romance de cordel ou de um filme mau... Pode a realidade ser mais inverosímil que a ficção? A avaliar por estas histórias (se forem verdadeiras), assim parece ser.
Aquilo que achei menos interessante, foram os prefácios reunidos neste livro, mas até daí podemos tirar uma ou outra ideia interessante desta "psique" austeriana.
«No fundo, creio, o meu trabalho nasceu de uma posição de intenso desespero pessoal, de um niilismo e desesperança muito profundos acerca do mundo, do facto da nossa própria efemeridade, da inadequação da linguagem, do isolamento de uma pessoa em relação a outra. E no entanto, ao mesmo tempo, tenho querido expressar a beleza e a extraordinária felicidade de nos sentirmos vivos, de respirarmos este ar, a alegria de estarmos vivos na nossa própria pele. Conseguir arrancar palavras a partir de tudo isto, por muito inadequadas que elas possam ser, está no cerne de tudo o que eu tenho feito. (...) É sobre viver e morrer e tentar entender o que estamos a fazer aqui.
(...)
Acredito que as histórias são um alimento fundamental para a alma. Não podemos viver sem histórias.De uma forma ou de outra, toda a gente se sustenta delas desde a idade dos dois anos até à morte. As pessoas não têm forçosamente de ler romances para satisfazer a sua necessidade de histórias. Vêem televisão ou lêem banda desenhada ou vão ao cinema. Seja qual for a forma como chegam às pessoas, as histórias são cruciais. É através das histórias que travamos o nosso combate para entender o mundo.»
E etc., etc., etc.
Journal Entry 4 by Jota-P at Lisboa, -- Por correio / mão própria -- Portugal on Thursday, September 9, 2021
Released 2 yrs ago (9/10/2021 UTC) at Lisboa, -- Por correio / mão própria -- Portugal
CONTROLLED RELEASE NOTES:
Para uma das aniversariantes de Setembro, que gosta de ler tudo e mais alguma coisa.
Lê e Liberta! Faz do Mundo uma Biblioteca!
Lê e Liberta! Faz do Mundo uma Biblioteca!
Journal Entry 5 by ladylouve at Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal on Friday, October 15, 2021
Recebido numa tempestade literária! Obrigada! <3
Journal Entry 6 by ladylouve at Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal on Sunday, January 16, 2022
Se ao início estava a gostar imenso, rapidamente se chega à conclusão de que as experiências com a verdade do autor são apenas duas ou três, o que torna o livro bastante repetitivo. Ainda assim, muito bem escrito.
Digo mais: https://naomeapeteceestudar.blogspot.com/2022/01/experiencias-com-verdade.html
Agora aguarda novos leitores!
Digo mais: https://naomeapeteceestudar.blogspot.com/2022/01/experiencias-com-verdade.html
Agora aguarda novos leitores!