O Estranho Caso Do Cao Morto
13 journalers for this copy...
Journal Entry 1 by joaquimponte from Lumiar - Quinta das Conchas, Lisboa (cidade) Portugal on Tuesday, March 1, 2016
Referido pelo The Times como «um dos melhores livros de 2003» O Estranho Caso do Cão Morto é muito divertido. Conta a história de Christopher Boone, um miúdo autista, com apenas 15 anos que vive enredado no seu próprio mundo, longe de tudo e de todos. Possui uma memória fotográfica e é um aluno excelente a matemática e a ciências mas detesta o amarelo e o castanho e não suporta que alguém lhe toque. Absorvido pela sua doença, Christopher desperta um dia quando encontra o cão da sua vizinha morto, no meio do jardim, com uma forquilha atravessada. A partir daqui nunca mais será o mesmo pois só descansará quando descobrir quem cometeu tão atroz crime. Uma obra de humor irónico, que irá em breve ser adaptada ao cinema, pois os direitos para filme foram já adquiridos pelos produtores de Harry Potter, contando com Brad Pitt como actor.
Journal Entry 2 by joaquimponte at Lumiar - Quinta das Conchas, Lisboa (cidade) Portugal on Tuesday, May 24, 2016
Released 7 yrs ago (5/24/2016 UTC) at Lumiar - Quinta das Conchas, Lisboa (cidade) Portugal
CONTROLLED RELEASE NOTES:
Enviado para a margaridaPires no conteto da Lotaria da primavera de 2016. Boa leitura , creio que é um livro interessante .
Já chegou e vai para a enorme pilha de TBR.
Obrigada, joaquimponte!
Obrigada, joaquimponte!
Uma leitura muito interessante.
Espero que os próximos leitores gostem tanto como eu gostei.
Vai viajar através da iniciativa de Bookring Multiplo do Arvores
Espero que os próximos leitores gostem tanto como eu gostei.
Vai viajar através da iniciativa de Bookring Multiplo do Arvores
Já cá está. Um livro que, à partida, não escolheria numa livraria. Ainda bem :-)
Vou acabar o livro que tenho em mãos e depois atiro-me a este.
Vou acabar o livro que tenho em mãos e depois atiro-me a este.
Pareceu-me que o autor conseguiu meter-se na cabeça de um adolescente autista e fazer um retrato fiel da sua perspectiva da vida, do seu olhar sobre o mundo. Talvez tenha havido uma ou outra incongruência, sobretudo no que diz respeito à capacidade de imaginar, de se colocar numa situação de vida hipotética (que o personagem diz não entender mas que também tem). Por exemplo, Christopher diz: "Mas as outras pessoas têm imagens dentro das suas cabeças de coisas que não são reais e que não aconteceram", referindo-se a situações hipotéticas, como quando a mãe se põe a pensar sobre como seria a sua vida se tivesse casado com outro homem, que não o pai de Christopher. Mas, logo de seguida, Christopher divaga para se proteger, diz que gosta de imaginar que está no topo do monte Evereste ou numa nave espacial, porque lá tudo é silêncio e calma. Afinal, uma pessoa autista consegue ou não colocar-se numa posição hipotética? Para um autista, tudo tem de ser criterioso, mensurável e real ou pode haver excepções no que toca à imaginação? As mesmas incongruências surgiram em relação à sua capacidade de entender expressões com segundo sentido. Mas isso são detalhes.
Tive um aluno com Síndrome de Asperger, um dos espectros do autismo. Eu leccionava Ciências exactas e, de facto, ele era muito bom nessa área. Revi neste personagem as dificuldades que esse aluno tinha nos relacionamentos, tanto com colegas como com os adultos, mas o acesso à sua mente era mais simples e a sua capacidade de "suportar" ambientes congestionados e barulhentos, como o pavilhão polivalente de uma escola, por exemplo, era bem maior. Lembro-me dele frequentemente e, com a mesma frequência, vou perguntando aos que lhe são próximos sobre o seu percurso, sobre as suas vitórias. Criei laços com ele, apesar de todas as dificuldades que foram surgindo pelo caminho. E respeito-o muitíssimo. Nesse sentido, foi muito importante ler este livro e sentir-me mais próximo do seu mundo. Obrigado pela oportunidade.
Tive um aluno com Síndrome de Asperger, um dos espectros do autismo. Eu leccionava Ciências exactas e, de facto, ele era muito bom nessa área. Revi neste personagem as dificuldades que esse aluno tinha nos relacionamentos, tanto com colegas como com os adultos, mas o acesso à sua mente era mais simples e a sua capacidade de "suportar" ambientes congestionados e barulhentos, como o pavilhão polivalente de uma escola, por exemplo, era bem maior. Lembro-me dele frequentemente e, com a mesma frequência, vou perguntando aos que lhe são próximos sobre o seu percurso, sobre as suas vitórias. Criei laços com ele, apesar de todas as dificuldades que foram surgindo pelo caminho. E respeito-o muitíssimo. Nesse sentido, foi muito importante ler este livro e sentir-me mais próximo do seu mundo. Obrigado pela oportunidade.
Recebido hoje!
Comecei a ler e... tive de continuar. Interessante ver como o protagonista consegue superar alguns medos, para conseguir fazer aquilo a que se propõe. Coitado do ratinho, companheiro de toda esta aventura.
Também eu, enquanto professora, me deparei com crianças com esta problemática e este livro fez-me recordá-las.
Agora vai ficar aqui em descanso, até ao próximo mês... 😁
Também eu, enquanto professora, me deparei com crianças com esta problemática e este livro fez-me recordá-las.
Agora vai ficar aqui em descanso, até ao próximo mês... 😁
Journal Entry 9 by ladylouve at Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal on Friday, March 15, 2019
Chegou! Já tinha lido este livro há alguns anos e gostei imenso! No entanto, foi uma leitura bastante perturbadora (li em inglês) e neste momento não seria muito bom relê-lo...
Aguarda o próximo mês! =D Obrigada!
Aguarda o próximo mês! =D Obrigada!
Já está comigo. Por acaso já o li há alguns anos e gostei muito. Vou ver se a irus o quer receber já, caso contrário, pode ser que a Pequetinha queira lê-lo.
Esqueci-me de dizer que entretanto, este livro já foi passado à irus, por mensageiro especial!
Pois... não sei o que diga deste livro. Se calhar influenciada pelo comentário do Arvores que mencionava uma criança com Síndrome de Asperger, comecei a ler o livro pensando que seria o caso, embora isso não seja mencionado em nenhum momento. E por isso mesmo - e por conhecer pelo menos duas pessoas assim - achei que o protagonista era demasiado infantil para a idade (15 anos). Que era, aliás, a idade com que a Greta Thunberg começou a greve pelo clima . Tanto a Greta como as pessoas que conheço (uma delas só um pouco mais velha) são mais articuladas e temerárias, embora tenham problemas em sociabilizar. Mais uma vez mencionando a Greta, que disse que "pensava a preto e branco", consigo imaginar que isso se passe com o protagonista, que não consegue olhar para o pai de outra forma. Ainda em relação ao livro, fez-me confusão primeiro imaginar a Siobhan como uma colega de escola para depois descobrir que era a professora. Achei que era desnecessário criar uma espécie de "enigma" em relação a isso.
Também achei incongruente que um adolescente tão dependente, que não pode estar sozinho em casa e que frequenta uma escola para crianças especiais, se imagine dali a pouco na universidade, sozinho, uma cidade diferente. Acho que o livro seria bem mais verossímil se o protagonista tivesse 10/11 anos.
Outro momento estranho foi ver o polícia a ajudar o miúdo a levantar dinheiro para comprar um bilhete de comboio, sabendo que este era menor e que tinha tirado o cartão multibanco ao pai. Está bem que estamos numa sociedade indiferente, mas todos achavam o miúdo estranho e ninguém fazia nada por ele - nem quando o encontravam escondido atrás das malas.
Compreendo que o cérebro dos autistas funcione de forma muito lógica e matemática, sem espaço para nuances, que tenham aversão ao contacto físico, que sigam certo rituais (como o Sheldon - da teoria do Big Bang - que tem sempre de chamar 3 vezes pelas pessoas) e não compreendam sarcasmo e sentido de humor mas, em geral, o livro não me convenceu nem consegui achá-lo divertido.
No aspeto positivo, foi uma leitura leve q.b., que estava a precisar num mês muito ocupado.
Também achei incongruente que um adolescente tão dependente, que não pode estar sozinho em casa e que frequenta uma escola para crianças especiais, se imagine dali a pouco na universidade, sozinho, uma cidade diferente. Acho que o livro seria bem mais verossímil se o protagonista tivesse 10/11 anos.
Outro momento estranho foi ver o polícia a ajudar o miúdo a levantar dinheiro para comprar um bilhete de comboio, sabendo que este era menor e que tinha tirado o cartão multibanco ao pai. Está bem que estamos numa sociedade indiferente, mas todos achavam o miúdo estranho e ninguém fazia nada por ele - nem quando o encontravam escondido atrás das malas.
Compreendo que o cérebro dos autistas funcione de forma muito lógica e matemática, sem espaço para nuances, que tenham aversão ao contacto físico, que sigam certo rituais (como o Sheldon - da teoria do Big Bang - que tem sempre de chamar 3 vezes pelas pessoas) e não compreendam sarcasmo e sentido de humor mas, em geral, o livro não me convenceu nem consegui achá-lo divertido.
No aspeto positivo, foi uma leitura leve q.b., que estava a precisar num mês muito ocupado.
Também eu já li este livro há uma série de anos (aqui pelo BC, how else?) e na altura gostei mesmo muito. Mas não me apetece voltar a pegar-lhe, com tanto que tenho por ler nas minhas estantes, por isso fica aqui tranquilamente a aguardar que a próxima leitora lhe possa pegar.
Obrigada pela partilha!
Obrigada pela partilha!
Já está comigo.
Também já o li há alguns anos (de acordo com o meu registo BC, há precisamente 10 anos).
Talvez o releia antes de passar ao próximo. Tenho ideia de ter sido uma leitura simpática mas já não me lembro do desenlace...
Também já o li há alguns anos (de acordo com o meu registo BC, há precisamente 10 anos).
Talvez o releia antes de passar ao próximo. Tenho ideia de ter sido uma leitura simpática mas já não me lembro do desenlace...
Já chegou ontem...já o li há anos. Aguarda Setembro...
Journal Entry 16 by MariaBarradas at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Monday, September 2, 2019
Já cá está. Obrigada pela prtilha.
Journal Entry 17 by MariaBarradas at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, September 18, 2019
Nunca contactei de perto com autistas, no entanto daquilo que já li encontrei alguns aspectos que encaixam na visão que tenho do autismo. Gostei do livro apesar de achar que algumas partes sejam algo inverosímeis, tal como os restantes leitores já apontaram. Segue viagem na próxima semana.
Journal Entry 18 by Maria-Nunes at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Monday, September 23, 2019
Chegou.
Obrigada.
Obrigada.
Journal Entry 19 by Maria-Nunes at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Friday, September 27, 2019
Gostei de ler.
Aguarda o próximo mês para seguir para o Jota-P
Aguarda o próximo mês para seguir para o Jota-P
Creio que já tinha ouvido falar neste livro, mas nunca pensei que a história andasse à volta de um miúdo autista e da sua tentativa de deslindar o crime que dá título à história.
Depois dos excelentes comentários do Arvores e da irus não sei bem mais o que acrescentar. Eles disseram tudo em relação às incongruências que fui detectando à medida que ia avançando na leitura.
E se por um lado gostei do que li, por outro não achei a história nada cómica ou divertida. Aliás, quanto mais me aproximava do final, o ambiente geral ia-se tornando cada vez mais opressivo e angustiante. Obviamente que isso não tem nada de mal, o processo de uma história que começa luminosa, se ir tornando cada vez mais negra. No entanto, deu-me a sensação de ser um livro algo desequilibrado e do qual não posso dizer que foi uma descoberta fantástica. Em todo o caso, não é um livro mau.
Depois dos excelentes comentários do Arvores e da irus não sei bem mais o que acrescentar. Eles disseram tudo em relação às incongruências que fui detectando à medida que ia avançando na leitura.
E se por um lado gostei do que li, por outro não achei a história nada cómica ou divertida. Aliás, quanto mais me aproximava do final, o ambiente geral ia-se tornando cada vez mais opressivo e angustiante. Obviamente que isso não tem nada de mal, o processo de uma história que começa luminosa, se ir tornando cada vez mais negra. No entanto, deu-me a sensação de ser um livro algo desequilibrado e do qual não posso dizer que foi uma descoberta fantástica. Em todo o caso, não é um livro mau.