Casei com um Comunista
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"Casei com Um Comunista é a história da ascensão e queda de Iron Rinn, uma popular estrela da rádio, que vê a sua vida pessoal e profissional destruída na era da caça às bruxas de McCarthy. Nos seus dias de glória, casa com a famosa estrela de cinema mudo Eve Frame. O idílio romântico é breve e o seu casamento transforma-se num drama de lágrimas e traições, passando da esfera privada a escândalo nacional quando Eve faz revelações estrondosas a um colunista, denunciando o seu marido como espião comunista e sabotador. Uma história de crueldade, humilhação, traição e vingança, onde Philip Roth retrata de forma brilhante a conturbada época do pós-guerra, quando a febre do anticomunismo não só contaminava a política nacional mas também a intimidade das vidas de amigos e famílias, maridos e mulheres, pais e filhos."
Confesso que não sabia muito bem o que esperar deste livro. Já li outros livros do autor e todos me deixaram um pouco insatisfeito após uma leitura agradável.
Este não fugiu à regra. A narrativa é interessante e a forma como está estruturada vai levando o leitor a mergulhar na história aos poucos.
Gostei da escrita mais do que da história em si, embora deva ressalvar aqui a brilhante descrição do ambiente de "caça às bruxas" que se vivia no meio da indústria do entretenimento nos EUA naquele período maldito do "McCarthyismo". O autor cria o ambiente com mestria e a certa altura dei por mim muto mais interessado nessas descrições do que nas personagens.
É um bom livro mas simplesmente não me encheu as medidas.
Este não fugiu à regra. A narrativa é interessante e a forma como está estruturada vai levando o leitor a mergulhar na história aos poucos.
Gostei da escrita mais do que da história em si, embora deva ressalvar aqui a brilhante descrição do ambiente de "caça às bruxas" que se vivia no meio da indústria do entretenimento nos EUA naquele período maldito do "McCarthyismo". O autor cria o ambiente com mestria e a certa altura dei por mim muto mais interessado nessas descrições do que nas personagens.
É um bom livro mas simplesmente não me encheu as medidas.
RABCK: É fartar vilanagem
Chegou. Obrigada kizmiaz. Nunca sei o que esperar de Philip Roth, mas o tema interessa-me.
Obrigada.
Obrigada.
Como ao kizmiaz, também a mim o livro não encheu as medidas. É interessante conhecer este período da história americana e a forma como as coisas funcionavam, bem patente neste parágrafo: "o McCarthy entendeu o potencial de divertimento contido na desonra e sabia como alimentar os prazeres da paranóia. Levou-nos de volta às origens no séc XVII e ao pelourinho. Foi assim que o país começou: a desonra como divertimento público."
O fanatismo da ideologia, patente na personagem de O'Day, a relação disfuncional da Eve Frame com a filha, o Ira, que vamos conhecendo aos poucos, recordado do seu irmão mais velho - há muitos elementos interessantes na história, porém houve alturas em que achei o livro repetitivo e aborrecido.
O fanatismo da ideologia, patente na personagem de O'Day, a relação disfuncional da Eve Frame com a filha, o Ira, que vamos conhecendo aos poucos, recordado do seu irmão mais velho - há muitos elementos interessantes na história, porém houve alturas em que achei o livro repetitivo e aborrecido.
Vai ser enviado para AnaD no âmbito da book box virtual Quinta-feira,13
Journal Entry 7 by AnaD at -- By person, mail/mão própria, por correio --, -- Por correio / mão própria -- Portugal on Saturday, August 1, 2015
Obrigada irus!