Para a Minha Irmã
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Os Fitzgerald são uma família como tantas outras e têm dois filhos, Jesse e Kate. Quando Kate chega aos dois anos de idade é-lhe diagnosticada uma forma grave de leucemia. Os pais resolvem então ter outro bebé, Anna, geneticamente seleccionada para ser uma dadora perfeitamente compatível para a irmã. Desde o nascimento até à adolescência, Anna tem de sofrer inúmeros tratamentos médicos, invasivos e perigosos, para fornecer sangue, medula óssea e outros tecidos para salvar a vida da irmã mais velha. Toda a família sofre com a doença de Kate. Agora, ela precisa de um rim e Anna resolve instaurar um processo legal para requerer a emancipação médica - ela quer ter direito a tomar decisões sobre o seu próprio corpo.
Sara, a mãe, é advogada e resolve representar a filha mais velha neste julgamento. Em Para a Minha Irmã muitas questões complexas são levantadas: Anna tem obrigação de arriscar a própria vida para salvar a irmã? Os pais têm o direito de tomar decisões quanto ao papel de dadora de Anna? Conseguimos distinguir a ténue fronteira entre o que é legal e o que é ético nesta situação? A narrativa muda de personagem para personagem de modo que o leitor pode escutar as vozes dos diferentes membros da família, assim como do advogado e da tutora ad litem, destacada pelo tribunal para representar Anna.
Sara, a mãe, é advogada e resolve representar a filha mais velha neste julgamento. Em Para a Minha Irmã muitas questões complexas são levantadas: Anna tem obrigação de arriscar a própria vida para salvar a irmã? Os pais têm o direito de tomar decisões quanto ao papel de dadora de Anna? Conseguimos distinguir a ténue fronteira entre o que é legal e o que é ético nesta situação? A narrativa muda de personagem para personagem de modo que o leitor pode escutar as vozes dos diferentes membros da família, assim como do advogado e da tutora ad litem, destacada pelo tribunal para representar Anna.
BookRing - 17 JUL 2015
-Pequete
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Já está comigo, obrigada, MargaridaB. Estou com outros livros em mãos, mas quero ver se não demoro a pegar neste. Depois dou notícias.
A bioética é um assunto que me interessa e gostei do livro sobretudo por isso, porque trata estas questões de uma forma bastante completa, ao dar-nos as perspectivas dos diferentes intervenientes: um doente que é receptor de sangue medula e órgãos de uma irmã, concebida com esse propósito, os pais, médicos e advogados, que acabam por se ver envolvidos no assunto. O que menos gostei foi o final, na minha opinião um tanto forçado e a história lateral da Julia, que me pareceu mais para "encher". A própria personagem Julia não me parece muito consistente, havendo um contraste demasiado grande entre a Julia adolescente e a Julia adulta, que quase parecem pessoas diferentes. E todo o secretismo à volta do cão de serviço, também me pareceu um pouco exagerado.
A escrita é simples e escorreita, nada de especial, mas muito eficiente a manter o interesse pelo enredo e a verdade é que li este livro num instante.
Resumindo, o livro vale sobretudo pelo tema: até que ponto aquilo que é legal é ético, e como por vezes a fronteira entre o que é certo do que é errado se torna praticamente inexistente.
Muito obrigada, MargaridaB, foi uma boa leitura e satisfiz finalmente a minha curiosidade acerca desta autora. Vou-to enviar de regresso durante esta semana.
A escrita é simples e escorreita, nada de especial, mas muito eficiente a manter o interesse pelo enredo e a verdade é que li este livro num instante.
Resumindo, o livro vale sobretudo pelo tema: até que ponto aquilo que é legal é ético, e como por vezes a fronteira entre o que é certo do que é errado se torna praticamente inexistente.
Muito obrigada, MargaridaB, foi uma boa leitura e satisfiz finalmente a minha curiosidade acerca desta autora. Vou-to enviar de regresso durante esta semana.
Regressou a casa :)