A Vida de Pi
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Livro recomendado no programa de português do 8º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade II.
Publicado em Portugal pela Difel em 2003, A Vida de Pi valeu a Yann Martel o Man Booker Prize de 2002, entre outros prémios, e figurou como bestseller do New York Times durante mais de um ano. Sete anos após a primeira edição, a obra ocupa a 74ª posição no top de ficção da Amazon americana e o 99º lugar na tabela de vendas da amazon inglesa. A Vida de Pi encontra-se publicada em mais de 40 países.
Quando Pi tem dezasseis anos, a família decide emigrar para a América do Norte num navio cargueiro juntamente com os habitantes do zoo. Porém, o navio afunda-se logo nos primeiros dias de viagem. Pi vê-se na imensidão do Pacífico a bordo de um salva-vidas acompanhado de uma hiena, um orangotango, uma zebra ferida e um tigre de Bengala. Em breve restarão apenas Pi e o tigre.
Publicado em Portugal pela Difel em 2003, A Vida de Pi valeu a Yann Martel o Man Booker Prize de 2002, entre outros prémios, e figurou como bestseller do New York Times durante mais de um ano. Sete anos após a primeira edição, a obra ocupa a 74ª posição no top de ficção da Amazon americana e o 99º lugar na tabela de vendas da amazon inglesa. A Vida de Pi encontra-se publicada em mais de 40 países.
Quando Pi tem dezasseis anos, a família decide emigrar para a América do Norte num navio cargueiro juntamente com os habitantes do zoo. Porém, o navio afunda-se logo nos primeiros dias de viagem. Pi vê-se na imensidão do Pacífico a bordo de um salva-vidas acompanhado de uma hiena, um orangotango, uma zebra ferida e um tigre de Bengala. Em breve restarão apenas Pi e o tigre.
Vou comecar a ler este livro hoje dia 3/01/2013
Acabei de ler este livro no dia 7/01/2012
E chegou aqui, A vida de Pi.
Obrigada catiaborboleta. Darei notícias
Obrigada catiaborboleta. Darei notícias
Como a pilha de livros para ler continua alta, o livro vai viajar até ao Árvores, que está com vontade de o ler.
Regressará a casa quando lhe apetecer.
Regressará a casa quando lhe apetecer.
A pilha por aqui também não se desmorona, mas li umas páginas enquanto esperava na fila dos Correios e fiquei com curiosidade. Não vou pegar já nele, mas vou dar notícias, com certeza.
Obrigado pela partilha.
Obrigado pela partilha.
Journal Entry 7 by Arvores at Viana do Castelo, Viana do Castelo Portugal on Tuesday, September 17, 2013
Abandonei o livro à página 185. Parece ridículo, como um divórcio aos 85 anos. Mas já não aguentava tanta jangada, e nós de marinheiro e engenhocas para flutuar. Não achei grande piada à história, embora estivesse até à última na esperança de que a coisa mudasse.
No entanto, há algumas passagens de grande inspiração, como na página 21:
"A minha vida é como um 'memento mori' da morte da arte europeia: há sempre uma caveira arreganhada ao meu lado para me lembrar da insensatez da ambição humana. Faço troça dessa caveira. Olho para ela e digo: 'Escolheste o tipo errado. Podes não acreditar na vida, mas eu não acredito na morte. Vai-te embora!' A caveira solta uma casquinada e aproxima-se mais, mas isso não me surpreende. A razão por que a morte se mantém tão perto da vida não é a necessidade biológica - é a inveja. A vida é tão bela que a morte se apaixonou por ela, um amor ciumento, possessivo, que agarra aquilo que pode. Mas a vida salta agilmente, por cima da morte, perdendo apenas uma ou duas coisas sem importância, e o desânimo é a sombra passageira de uma nuvem."
Foi por passagens como esta que me mantive na esperança, até à página 185. Afinal, mais valia ter ficado pela página 21. Só ela valeu a pena.
Vai voltar a Bragança, brevemente, com umas receitas de comida indiana :)
Kiitos! :)
No entanto, há algumas passagens de grande inspiração, como na página 21:
"A minha vida é como um 'memento mori' da morte da arte europeia: há sempre uma caveira arreganhada ao meu lado para me lembrar da insensatez da ambição humana. Faço troça dessa caveira. Olho para ela e digo: 'Escolheste o tipo errado. Podes não acreditar na vida, mas eu não acredito na morte. Vai-te embora!' A caveira solta uma casquinada e aproxima-se mais, mas isso não me surpreende. A razão por que a morte se mantém tão perto da vida não é a necessidade biológica - é a inveja. A vida é tão bela que a morte se apaixonou por ela, um amor ciumento, possessivo, que agarra aquilo que pode. Mas a vida salta agilmente, por cima da morte, perdendo apenas uma ou duas coisas sem importância, e o desânimo é a sombra passageira de uma nuvem."
Foi por passagens como esta que me mantive na esperança, até à página 185. Afinal, mais valia ter ficado pela página 21. Só ela valeu a pena.
Vai voltar a Bragança, brevemente, com umas receitas de comida indiana :)
Kiitos! :)
Chegou a bom porto e vai voltar para a pilha TBR.
Já as receitas de comida indiana vão já para a cozinha. Os dias frios que se aproximam pedem chai e refeições condimentadas.
Sukkriya
Já as receitas de comida indiana vão já para a cozinha. Os dias frios que se aproximam pedem chai e refeições condimentadas.
Sukkriya
Vai dar mais uma voltinha, desta vez até ao Jota-P.
Já está comigo! Fiquei (mais) curioso em relação a este livro após há cerca de um ano ter estreado o filme no cinema. Não o fui ver de propósito, pois pretendia ler o livro antes.
Obrigado irus (ia escrevendo irusdodot!) pela oportunidade de o ler. Tentarei ser breve (apesar de ter outros livros em espera a que tenho de dar prioridade)!
Obrigado irus (ia escrevendo irusdodot!) pela oportunidade de o ler. Tentarei ser breve (apesar de ter outros livros em espera a que tenho de dar prioridade)!
Afinal este livro acabou por ser bastante diferente daquilo que estava à espera. É o que dá ter grandes expectativas sobre um livro que traz na capa a indicação de que foi vencedor do prémio Booker e sobre o qual Ang Lee fez uma adaptação cinematográfica.
Não cheguei ao ponto de desistir da leitura como fez o Arvores, mas compreendo o que ele diz em relação a não aguentar mais com descrições de jangadas, nós de marinheiro e engenhocas para captação de água ou de flutuação. De facto, eu tive grande dificuldade em visualizar algumas das um-pouco-longas-e-exaustivas descrições de barcos e oleados e alambiques e de sei lá mais o quê.
Depois, pareceu-me que a história é pontilhada por alguns episódios que não ajudam em nada à sua compreensão. Antes pelo contrário, só me baralharam enquanto leitor. É disso exemplo o episódio em que Pi (cego) encontra outro náufrago a meio do Oceano Pacífico (também ele cego). A que propósito decidiu o autor incluir algo na história que não é de todo verosímil e que nada lhe acrescenta? Andava outra pessoa à deriva no Pacífico nas mesmas circunstâncias que Pi? Como e porquê? Por que razão nos desorienta desta maneira o autor?
Isto leva-me a outra questão ainda mais premente que não vi respondida ao terminar de ler o livro... Porque é que o ser humano luta pela vida? Porque é que Pi resistiu a tamanha provação, porque é que não desistiu simplesmente de viver? Eu não consegui entrever na narrativa de Martel a resposta a estas perguntas... E não deveria ser ela (a resposta a essas perguntas, bem entendido) o mote para todo o livro e a razão pela qual o autor decidiu escrevê-lo?
Enfim, não detestei o livro, mas verdade seja dita: não me entusiasmou tanto como estava à espera. Será que fui eu que não consegui captar alguma subtileza hermética do texto...?
Bem, em todo o caso, muito obrigado irus, por este tão amável empréstimo! Se quiseres algum dos meus emprestado, avisa!
Não cheguei ao ponto de desistir da leitura como fez o Arvores, mas compreendo o que ele diz em relação a não aguentar mais com descrições de jangadas, nós de marinheiro e engenhocas para captação de água ou de flutuação. De facto, eu tive grande dificuldade em visualizar algumas das um-pouco-longas-e-exaustivas descrições de barcos e oleados e alambiques e de sei lá mais o quê.
Depois, pareceu-me que a história é pontilhada por alguns episódios que não ajudam em nada à sua compreensão. Antes pelo contrário, só me baralharam enquanto leitor. É disso exemplo o episódio em que Pi (cego) encontra outro náufrago a meio do Oceano Pacífico (também ele cego). A que propósito decidiu o autor incluir algo na história que não é de todo verosímil e que nada lhe acrescenta? Andava outra pessoa à deriva no Pacífico nas mesmas circunstâncias que Pi? Como e porquê? Por que razão nos desorienta desta maneira o autor?
Isto leva-me a outra questão ainda mais premente que não vi respondida ao terminar de ler o livro... Porque é que o ser humano luta pela vida? Porque é que Pi resistiu a tamanha provação, porque é que não desistiu simplesmente de viver? Eu não consegui entrever na narrativa de Martel a resposta a estas perguntas... E não deveria ser ela (a resposta a essas perguntas, bem entendido) o mote para todo o livro e a razão pela qual o autor decidiu escrevê-lo?
Enfim, não detestei o livro, mas verdade seja dita: não me entusiasmou tanto como estava à espera. Será que fui eu que não consegui captar alguma subtileza hermética do texto...?
Bem, em todo o caso, muito obrigado irus, por este tão amável empréstimo! Se quiseres algum dos meus emprestado, avisa!
Regressado a casa depois de mais uma voltinha, vai outra vez para a pilha TBR.
Gostei muito mais do que estava à espera, talvez por ter as expectativas baixas devido às opiniões dos leitores anteriores.
Por mim, posso garantir que não me aborreceu nada a viagem pelo Pacífico do adolescente que naufragou em companhia de um tigre de Bengala. Segui com entusiasmo as suas dúvidas e angústias, a forma que arranjou para não ser comido pelo animal selvagem, os dias longos de puro aborrecimento, as alterações do clima, a ilha bizarra que encontrou pelo caminho.
Não sei se será livro merecedor de Booker mas é um livro que recomendo.
---
Li o livro e escrevi isto antes de saber que a ideia do livro tinha sido plagiada de "Max e os Felinos" de Moacyr Scliar (há até uma dedicatória, meio escondida no início do livro), o que tira um bocado o gozo que a leitura me deu.
Fica disponível para quem quiser ler e dar a sua opinião.
Por mim, posso garantir que não me aborreceu nada a viagem pelo Pacífico do adolescente que naufragou em companhia de um tigre de Bengala. Segui com entusiasmo as suas dúvidas e angústias, a forma que arranjou para não ser comido pelo animal selvagem, os dias longos de puro aborrecimento, as alterações do clima, a ilha bizarra que encontrou pelo caminho.
Não sei se será livro merecedor de Booker mas é um livro que recomendo.
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Li o livro e escrevi isto antes de saber que a ideia do livro tinha sido plagiada de "Max e os Felinos" de Moacyr Scliar (há até uma dedicatória, meio escondida no início do livro), o que tira um bocado o gozo que a leitura me deu.
Fica disponível para quem quiser ler e dar a sua opinião.
Vai seguir para Pequete no âmbito da book box virtual Quinta-feira,
Mais um que veio na BB virtual da irus. A ler logo a seguir ao "Max e os Felinos". Obrigada!
Li primeiro o "Max e os Felinos" de Moacyr Scliar e só depois este livro - que faz referência ao primeiro como fonte de inspiração e acho as acusações de plágio completamente infundadas. Posto isto, gostei muito deste livro, que não achei nada aborrecido, antes pelo contrário, e me pareceu muito mais do que uma simples história de sobrevivência. Vai ficar disponível e recomendado para novos leitores.
Journal Entry 17 by Pequete at Portela de Sacavém, Lisboa (distrito) Portugal on Friday, February 16, 2018
Released 6 yrs ago (2/16/2018 UTC) at Portela de Sacavém, Lisboa (distrito) Portugal
CONTROLLED RELEASE NOTES:
Vai seguir para a vencedora da Lotaria de Inverno do Árvores.
Boas leituras!
Boas leituras!
Journal Entry 18 by Pierrot-Moon at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Tuesday, February 27, 2018
Espreitaste a minha whislist. Não é, Pequete? ;)
E ainda veio muito bem acompanhado pelo Longitude.
Obrigada pelos livros, Pequete,
E ainda veio muito bem acompanhado pelo Longitude.
Obrigada pelos livros, Pequete,