O último negreiro

by Miguel Real | Literature & Fiction |
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Registered by ataner on 12/14/2012
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Journal Entry 1 by ataner on Friday, December 14, 2012
A história do último traficante de escravos portugueses, que começou na Bahia por alugar três escravos para tarefas definidas, deitou fogo à propriedade de um banqueiro e fugiu num barco para África, onde teve cem filhos, fundou uma dinastia e foi negreiro até à morte, mesmo depois de abolida a escravatura.

O Último Negreiro, romance sobre o tema da escravatura, narra a vida do negreiro português Francisco Félix de Sousa entre São Salvador da Bahia, terra de acolhimento dos barcos tumbeiros carregados de escravos, e Ajudá, no Daomé (hoje Benim), feitoria central de exportação de escravos do Golfo da Guiné. Em São Salvador, nos finais do século XVIII, Francisco Félix de Sousa convive com o banqueiro Marinhas, financiador do tráfico de escravos, os judeus Simão e Samuel Dias (filhos de Violante Dias, de A Voz da Terra), D. Francisquinha, viúva carinhosa apaixonada por Félix de Sousa, o povo miúdo mulato autor da «revolta dos Alfaiates», primeira insurreição brasileira que exige a abolição da escravatura e a libertação do domínio português, o soldado Luiz Gonzaga das Virgens, enforcado e esquartejado na Praça da Piedade, o comerciante iluminista Francisco Agostinho Gomes, proprietário da maior biblioteca da Bahia, obreiro de jantares de carne vermelha à sexta-feira santa, o dr. Baratinha, futuro deputado às Cortes Constituintes e herói da libertação do Brasil, o professor de Grego e Latim Moniz Barreto e Aragão, eterno solitário amante de Cícero, gatos e cachaça, e o tenente insurrecto Hermógenes Pantoja, de casamento realizado à rebeldia da Igreja.
Em São João Baptista de Ajudá, Francisco Félix de Sousa, conhecido com o título nobre de «Chàchá», torna-se o maior dos traficantes negreiros da primeira metade do século XIX, construindo um império tão mais magnificente quanto mais rapidamente se desmorona acossado pelas frotas navais da Inglaterra, país que decretara a abolição da escravatura em 1807. Do seu legado, dividido entre os três filhos mais importantes (os naturais contam-se em cerca de uma centena), nasceu o clã dos «Sousa» (ou «Susa»), ainda hoje existente no Benim, imortalizado pela obra-prima de Bruce Chatwin, O Vice-Rei de Ajudá.


A preparar-se para uma viagem até à sua nova casa! Feliz Natal.

Journal Entry 2 by PaiNatal at -- Airport / Aeroporto --, Lisboa (cidade) Portugal on Monday, December 17, 2012
Surpresa até ao fim!

HO HO HO! Festas Felizes!

Journal Entry 3 by wiccaa at Aveiro, Aveiro Portugal on Thursday, December 20, 2012
E veio muito bem acompanhado
o último negreiro de miguel real. muito obrigada

Journal Entry 4 by Meg72 at Ílhavo, Aveiro Portugal on Tuesday, February 12, 2013
Obrigada pela partilha, wiccaa! É mais um autor português para o meu desafio 2013 "Portugal faz bem!"

Journal Entry 5 by Meg72 at Ílhavo, Aveiro Portugal on Tuesday, July 9, 2013
Li o livro de Bruce Chatwin e gostei muito da história de Francisco Félix de Sousa e dos seus descendentes. Porém, a escrita de Miguel Real não me atraiu, achei-a bastante confusa e foi necessária uma atenção redobrada para não me perder na história. Na verdade, penso que esta foi uma oportunidade desperdiçada... Há um bom tema, mas o autor não consegue torná-lo apelativo.

Journal Entry 6 by Meg72 at Ílhavo, Aveiro Portugal on Sunday, October 27, 2013

Released 10 yrs ago (10/27/2013 UTC) at Ílhavo, Aveiro Portugal

CONTROLLED RELEASE NOTES:

Mais um livro para o Jota-P, escolhido da Bookbox Ficção Histórica.

Journal Entry 7 by Jota-P at Sacavém, Lisboa (distrito) Portugal on Monday, November 4, 2013
Ando neste momento a ler o mais recente livro de Miguel Real (A Cidade do Fim) e sinto exactamente o mesmo que a Meg72 deixou na sua opinião relativamente a este livro: o autor tem boas ideias, mas não as torna apelativas.

Curiosamente, a minha opinião acerca dos primeiros livros que li dele não podiam ser mais díspares! Como se pode ver, gostei bastante de Memórias de Branca Dias e de O Último Minuto na Vida de S..

Pelo tamanho deste livro que agora tenho em mãos, e pela opinião da Meg72, parece-me que O Último Negreiro será um livro um pouco mais aborrecido que os outros. A ver vamos!

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