Apesar de não ser o meu livro favorito do autor, dei por mim a pensar nele (no livro), a cada instante, procurando sempre um intervalo para continuar a leitura.
Gosto muito da forma como Zimler constrói as personagens e, neste caso, mesmo sabendo que vive em Portugal há 20 anos, fiquei surpreendido com a sua habilidade para captar muitas das características comuns à maioria dos portugueses; os seus hábitos, os seus medos, a sua relação com o Mundo.
Achei muito interessante a capacidade de Zimler para entrar na consciência, no universo dos adolescentes, a forma como retrata as angústias da existência, bem comuns nessa faixa etária.
E a sensibilidade sempre presente.
Gostei muito do desenlace inesperado e da capacidade que, mais uma vez, Zimler demonstrou para criar um "final feliz" credível. E da sua inteligência para denunciar.
É, sem dúvida, um bom livro.

De seguida, vou ler, já preparadinho à minha espera, "Vieram como andorinhas" :)

Depois de ter participado num workshop de escrita criativa com o autor, durante este mês de Novembro (hoje foi a última sessão), não resisto a oferecer este livro ao meu amigo secreto de Natal.
Gosto muito de Zimler e da sua escrita.
Espero surpreender positivamente o seu novo leitor.
Abraços. E Feliz Natal! ;)

Enviado para o(a) amigo(a) secreto(a) de Natal 2011.
Espero que encontres, neste livro, algumas horas agradáveis de leitura.
Feliz Natal e Bom Ano!
Abraços

HO HO HO! Aonde irá parar este belo exemplar?

Muito obrigada, Arvores! Conheço o Richard Zimler versão ficção histórica, mas nunca li nada do Richard Zimler ficção contemporânea. Penso que vou gostar bastante :-)

Para quem está habituada à ficção histórica de Richard Zimler, este foi um registo completamente diferente. Na verdade, penso que este livro é mais dirigido ao público juvenil, mas não deixou de ser interessante. Como sei, por experiência própria, o que é sair de um país para "cair" noutro completamente diferente, consegui identificar-me com as dificuldades de adaptação da Teresa. Nunca é fácil, mas a superação é possível :-)

Segue viagem para mais um vencedor da "Rapidinha da Meg".

Chegou hoje! Sou fã do Richard Zimler, por isso será com grande satisfação que vou ler este livro!

Muito obrigado Meg72 por este RABCK!

Já terminei de ler este livro há alguns dias, mas só hoje tive oportunidade de vir aqui escrever o meu comentário.

Como em quase todos os livros de Richard Zimler (pelo menos, aqueles que já tive a possibilidade de ler, e que se não estou enganado, foram quase todos, desde a saga Zarco, até ao mais recente A Sentinela), podemos encontrar nesta história uma personagem inadaptada ao seu meio, não só porque adolescente, mas também por ser emigrante e por, acima de tudo, não habitar a língua do país para o qual foi obrigada a emigrar. De igual forma, esta Teresa Silva (o nome da personagem principal à volta da qual gira esta narrativa), como tantas outras personagens de Zimler (só para nomear um exemplo, a Sophie Riedesel de A Sétima Porta), está em permanente conflito com a sua mãe, a qual não é especialmente sensível aos problemas associados ao crescimento dos seus filhos. Outro ponto de contacto com outros livros do autor é a forte ligação entre dois irmãos e a tentativa de protecção do mais velho para com o mais novo (novamente aqui me lembro imediatamente de A Sétima Porta, mas também de O Último Cabalista de Lisboa, no qual Berequias Zarco persiste na busca quase desesperada do seu irmãozinho durante os tumultos anti-semitas que tiveram lugar na Lisboa do início do século XVI).

O único ponto de contacto que não existe nesta obra e as restantes é o facto de aqui não acontecer um crime e não haver um "mistério policial" a ser deslindado por uma pessoa comum, movida por um desejo pessoal de justiça. Esta história acaba por não se socorrer dessa "muleta", para antes se centrar no desenvolvimento social de uma adolescente e de todos os problemas que lhe estão associados, nomeadamente bullying e, entre outros, a descoberta da sexualidade. Este livro também foge ao "ciclo" de romances históricos a que o autor também já nos habituou, sendo ambientado na actualidade (mais especificamente em 2009), nos arredores da cidade de Nova Iorque.

Este não é um dos meus livros preferidos de Richard Zimler, mas isso não significa necessariamente que não o aconselhe a que se leia. Ler um livro de Zimler é sempre garantia de uma boa história, contada com um estilo muito próprio do autor e que já vai sendo facilmente reconhecível.

Emprestado à Susana R.

Este livro já está comigo, mas esqueci-me de cá vir mais cedo dar essa informação!

Este livro já está parado há muito tempo na minha estante! Como tal, chegou a altura de se fazer ao mundo novamente e ir em busca de novos leitores!

Tendo já sido oferecido como presente de Natal, sê-lo-á novamente a propósito da Troca de Natal 2017! Espero que quem o receba aprecie esta escolha!

HO HO HO! Aonde irá parar este livro em 2017, depois de em 2011 já ter viajado no trenó do PaiNatal?

Festas Felizes!!!

Já chegou :) Obrigada Pai Natal!

Nunca li nada deste autor, estou com alguma curiosidade.