Os Pássaros de Seda
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"Os Pássaros de Seda" é um livro sobre a condição humana, que opõe os valores perenes da infância, do maravilhoso e do amor à precaridade das paixões e dos transes da fortuna, que veio confirmar a sua autora como uma presença incontornável no panorama da nova ficção portuguesa.
Se existem lugares intemporais, que sobrevivem como templos inalteráveis e indestrutíveis, um deles é a Pedra Moura, que abrigou, por entre os pastos verdes e ventos secos, Diamantina e Mário. Diamantina foi a rapariga mais pura e bela que alguma vez aquela terra viu crescer. Tinha mais brilho que um diamante, era dotada como ninguém nas suas mãos de fada e no seu espírito imperturbável e astuto. Foi criada com Mário, que sempre considerou um irmão de alma, de apertos, um símbolo sempre presente, inquebrável, ao qual se segurava. No entanto, Mário, como tantos outros, sucumbiu àquela criatura que parecia ter vindo dos céus, amando-a cada dia, com um amor que sabia esperar, sofrer. Sabendo que Diamantina nunca olharia para ele senão com olhos de irmã, viveu toda a sua vida contentando-se em estar por perto, em ter uma esperança que sabia infrutífera, mas por Diamantina tudo valia a pena. Das mãos dela saíam os mais belos pássaros de seda bordados em colchas, que tinham o dom de deixar boquiabertos quem quer que os visse. Estas colchas tornaram-se famosas e Diamantina deu-se a conhecer ao mundo através delas.
Depois de uma infância na Pedra Moura, a ouvir as histórias do tio Zebra e a apreciar os diversos manjares da mãe Margarida, seguiram-se tempos conturbados, que fazem parte do crescimento e aprendizagem de Diamantina e de Mário, mas que não deixaram de ser cruéis. Mário escreve então, antes de morrer, um livro que conta as suas memórias, que não são mais do que as memórias de Diamantina, pois toda a sua vida foi dedicada a ela. E assim a Pedra Moura, onde todos os sonhos começaram e acabaram, continuará para sempre um símbolo do que, em tempos, pareceu perfeito, nem que seja nas páginas escritas por Mário, o Márito.
Se existem lugares intemporais, que sobrevivem como templos inalteráveis e indestrutíveis, um deles é a Pedra Moura, que abrigou, por entre os pastos verdes e ventos secos, Diamantina e Mário. Diamantina foi a rapariga mais pura e bela que alguma vez aquela terra viu crescer. Tinha mais brilho que um diamante, era dotada como ninguém nas suas mãos de fada e no seu espírito imperturbável e astuto. Foi criada com Mário, que sempre considerou um irmão de alma, de apertos, um símbolo sempre presente, inquebrável, ao qual se segurava. No entanto, Mário, como tantos outros, sucumbiu àquela criatura que parecia ter vindo dos céus, amando-a cada dia, com um amor que sabia esperar, sofrer. Sabendo que Diamantina nunca olharia para ele senão com olhos de irmã, viveu toda a sua vida contentando-se em estar por perto, em ter uma esperança que sabia infrutífera, mas por Diamantina tudo valia a pena. Das mãos dela saíam os mais belos pássaros de seda bordados em colchas, que tinham o dom de deixar boquiabertos quem quer que os visse. Estas colchas tornaram-se famosas e Diamantina deu-se a conhecer ao mundo através delas.
Depois de uma infância na Pedra Moura, a ouvir as histórias do tio Zebra e a apreciar os diversos manjares da mãe Margarida, seguiram-se tempos conturbados, que fazem parte do crescimento e aprendizagem de Diamantina e de Mário, mas que não deixaram de ser cruéis. Mário escreve então, antes de morrer, um livro que conta as suas memórias, que não são mais do que as memórias de Diamantina, pois toda a sua vida foi dedicada a ela. E assim a Pedra Moura, onde todos os sonhos começaram e acabaram, continuará para sempre um símbolo do que, em tempos, pareceu perfeito, nem que seja nas páginas escritas por Mário, o Márito.
Confesso que de todos os livros que li da Rosinha, este foi o que menos me cativou. Pode não ter sido o melhor momento, mas para não ficar a aborrecer-se na estante, segue agora para a Marcenda, no âmbito do Troca-por-Troca (novo desafio).
Como já disse à Cenci, chegou há quase uma semana, mas ainda não tinha tido tempo de fazer a JE. Pelo facto peço desculpa. Muito obrigada pela partilha!
É fantástico descobrir uma escritora. Foi o que me aconteceu com este livro. Não esperava de todo gostar tanto, deslumbrar-me mesmo, com a escrita da Rosa Lobato de Faria, e lamento mais do que nunca termo-la perdido tão cedo. Agora só quero mesmo ler tudo o que ela escreveu. Obrigada à cenci e ao BC por me terem proporcionado esta descoberta.
Released 8 yrs ago (10/7/2015 UTC) at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal
CONTROLLED RELEASE NOTES:
Vai seguir para a jambocaribe.