Através desta obra, José Saramago apresenta-se num registo mais intimista como se se tratasse de uma conversa despreocupada, de partilha com o leitor das recordações dos primeiros anos de vida, na aldeia de Azinhaga e depois em Lisboa.

No fundo, é um regresso às suas origens e influências mais privadas.
Lê-se de um trago!

Olha, olha, um Saramago piquenito para eu ler num instantito :-)

Parece que combinaram e chegaram no mesmo dia os dois livros que eu "tirei" da BookBoxRing Virtual e Secreta do Jota-P. E mesmo a tempo das férias. Boa!!

Obrigada Cenci, por disponibilizares um Saramago (que eu ainda não tinha lido) e pelo envio.

Sem ser um grande livro, é um daqueles que se lêem bem e que, quanto a mim, só poderia ser escrito por um grande escritor, pois só eles conseguem escrever tornar interessante coisas tão banais, tão pequenas e breves como as memórias da infância.

Gostei muito de reencontrar paralelos com as histórias da vida em Lisboa naqueles tempos, contadas pelo meu pai e fascina-me sempre o quanto as coisas e os modos de vida mudaram em "tão pouco" tempo.

Na foto (clicar para ver melhor) vê-se ao fundo o "Salão Lisboa", o piolho de que Saramago tanto nos fala nestas pequenas memórias e que ainda hoje existe (o edifício, apenas, tristemente abandonado).

Já com muito, muito atraso (tinha-me esquecido completamente, lamento... a PDI não está a facilitar, heheh) segue finalmente o livrinho disponibilizado na BBV de Autores lusófonos do Jota. Espero que gostes Furacão!

Confesso que me apanhou de surpresa, pois não sabia do que se tratava.
Obrigado conto.