Memorias de Agripina
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Journal Entry 1 by jambocaribe2 from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Saturday, May 16, 2009
Memórias de Agripina, mãe de Nero, ficcionadas por um especialista da história romana - Pierre Grimal.
Journal Entry 2 by jambocaribe2 from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Saturday, November 7, 2009
Lista do Ring
1- Meg72
2- Pipa87
3- Libelinhar
4- Conto
5- Heniswydryn
6- Kizmiaz
7- Marcenda
Espero que gostem
1- Meg72
2- Pipa87
3- Libelinhar
4- Conto
5- Heniswydryn
6- Kizmiaz
7- Marcenda
Espero que gostem
Journal Entry 3 by jambocaribe2 from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Saturday, November 7, 2009
Já em viagem. Enviado ontem para Meg72.
Sempre gostei de ficção histórica, é o meu género preferido. Obrigada, jambocaribe2 :-)
CONTROLLED RELEASE NOTES:
Mais do que um relato da vida de Agripina, mãe do Imperador Nero, este livro é um retrato dos primeiros anos de Império, onde é já evidente a decadência que iria levar Roma à ruína. Temos conspirações, incesto, disputas pelo poder e nenhuma ponta de dignidade. Agripina, tal como outros romanos que se julgam descendentes dos deuses, não olha a meios para atingir os seus fins. Nenhuma personagem escapa; É tudo gente capaz de vender a mãe por cinco tostões!
Lê-se bem, é uma verdadeira lição de História, mas devo dizer que, em certas ocasiões, perdi-me no meio das relações de parentesco. Já não sabia quem era primo ou neto ou irmão de quem! Parece que os Patrícios tinham a mania de se casarem com membros da família e, então, perde-se o rumo. Gostei muito!
Mais do que um relato da vida de Agripina, mãe do Imperador Nero, este livro é um retrato dos primeiros anos de Império, onde é já evidente a decadência que iria levar Roma à ruína. Temos conspirações, incesto, disputas pelo poder e nenhuma ponta de dignidade. Agripina, tal como outros romanos que se julgam descendentes dos deuses, não olha a meios para atingir os seus fins. Nenhuma personagem escapa; É tudo gente capaz de vender a mãe por cinco tostões!
Lê-se bem, é uma verdadeira lição de História, mas devo dizer que, em certas ocasiões, perdi-me no meio das relações de parentesco. Já não sabia quem era primo ou neto ou irmão de quem! Parece que os Patrícios tinham a mania de se casarem com membros da família e, então, perde-se o rumo. Gostei muito!
Peço desculpa mas não consegui ler o livro.
Provavelmente não foi a melhor altura para pegar num livro deste tipo, pois ando "perguiçosa" para ler livros históricos.
Tentei contactar a Libelinhar mas não obtive resposta. Mandei uma nova PM e vou aguardar mais um pouco.
obg pela partilha!
Provavelmente não foi a melhor altura para pegar num livro deste tipo, pois ando "perguiçosa" para ler livros históricos.
Tentei contactar a Libelinhar mas não obtive resposta. Mandei uma nova PM e vou aguardar mais um pouco.
obg pela partilha!
Só para deixar aqui um link que me está a ajudar, para a árvore genealógica desta gente (mania de repetirem nomes até à exaustão!):
Dinastia Julio-Claudiana
Dinastia Julio-Claudiana
Journal Entry 10 by conto from Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Saturday, February 20, 2010
Antes de mais, peço desculpa pelo tempo que demorei... já o acabei há algum tempo mas “passou-me”. Vai seguir para o kizmiaz breve, breve.
Na minha opinião, apesar de se tratar de um livro fraco do ponto de vista de um leitor interessado na estrutura dramática, no desenrolar da história que é contada, é uma obra que se torna muito interessante pelo relevo dado às fontes arqueológicas e documentais e pelo cuidado posto na descrição dos espaços, costumes e ambientes relevantes para o conhecimento, dos leitores de hoje, do mundo na Roma Imperial.
Neste aspecto, transparece nitidamente o académico e investigador da civilização romana: interrompe frequentemente a narrativa para descrever por exemplo a casa de Lívia esposa de Augusto, o luxuoso vestuário de Messalina ou o fórum num dia de grande agitação, para enumerar as atribuições das virgens vestais e para ilustrar os rituais do casamento de um nobre romano.
É no entanto exactamente este aspecto que faz com que nos soem artificiais umas memórias em que a própria narradora, a imperatriz, descreve tão pormenorizadamente aspectos sobejamente conhecidos por todos aqueles que povoam o seu mundo. É possível conciliar muito melhor as duas vertentes, como tão bem demonstrado por Steven Saylor na sua série Roma sub-Rosa.
Mas claro que valeu a pena. Obrigada pela oportunidade jambocaribe2!
Na minha opinião, apesar de se tratar de um livro fraco do ponto de vista de um leitor interessado na estrutura dramática, no desenrolar da história que é contada, é uma obra que se torna muito interessante pelo relevo dado às fontes arqueológicas e documentais e pelo cuidado posto na descrição dos espaços, costumes e ambientes relevantes para o conhecimento, dos leitores de hoje, do mundo na Roma Imperial.
Neste aspecto, transparece nitidamente o académico e investigador da civilização romana: interrompe frequentemente a narrativa para descrever por exemplo a casa de Lívia esposa de Augusto, o luxuoso vestuário de Messalina ou o fórum num dia de grande agitação, para enumerar as atribuições das virgens vestais e para ilustrar os rituais do casamento de um nobre romano.
É no entanto exactamente este aspecto que faz com que nos soem artificiais umas memórias em que a própria narradora, a imperatriz, descreve tão pormenorizadamente aspectos sobejamente conhecidos por todos aqueles que povoam o seu mundo. É possível conciliar muito melhor as duas vertentes, como tão bem demonstrado por Steven Saylor na sua série Roma sub-Rosa.
Mas claro que valeu a pena. Obrigada pela oportunidade jambocaribe2!
Já cá está, vou pegar nele em breve.
Concordo com o que já foi referido anteriormente em relação à narrativa, é pouco hábil e, ao contrário do que sugere a introdução, o autor não consegue reabilitar a figura de Agripina como Robert Graves o conseguiu com Cláudio.
A Agripina que aqui se apresenta tentando justificar a sua ambição desmedida a cada passo é pouco diferente de Messalina e, apesar de se querer distanciar, torna-se claro, para o leitor, que ambas representam o mesmo tipo de ambição e de falta de lealdade. Resta-nos o prazer de sabermos que tiveram um final à sua medida.
As virtudes das famílias Romanas estavam à beira do fim e em nenhuma isso é mais evidente do que na família Imperial neste período, com excepção do pobre Cláudio (que na prática foi melhor imperador do que os seus dois antecessores e do que o seu sucessor) e de Germânico (que não aceitou ser imperador quando aclamado pelos seus militares, defendendo a entrega do poder a Tibério) todos os outros se moveram numa teia de ambição, traição e falta de integridade.
Caio Calígula e Nero chegam-nos habitualmente como o extremo do deboche no Império mas Tibério e comportamentos que lhe são atribuídos foram sem dúvida precedente para o comportamento destes.
Posto isto devo dizer que o autor está acima da média em relação ao detalhe histórico e informação apresentada ( a sua formação revela-se muito útil) mas em relação ao estilo de escrita... é muito fraquito e falha na sua tentativa de tornar Agripina uma personagem que crie empatia com o leitor.
A Heniswydryn não pode receber, vou contactar a Marcenda.
A Agripina que aqui se apresenta tentando justificar a sua ambição desmedida a cada passo é pouco diferente de Messalina e, apesar de se querer distanciar, torna-se claro, para o leitor, que ambas representam o mesmo tipo de ambição e de falta de lealdade. Resta-nos o prazer de sabermos que tiveram um final à sua medida.
As virtudes das famílias Romanas estavam à beira do fim e em nenhuma isso é mais evidente do que na família Imperial neste período, com excepção do pobre Cláudio (que na prática foi melhor imperador do que os seus dois antecessores e do que o seu sucessor) e de Germânico (que não aceitou ser imperador quando aclamado pelos seus militares, defendendo a entrega do poder a Tibério) todos os outros se moveram numa teia de ambição, traição e falta de integridade.
Caio Calígula e Nero chegam-nos habitualmente como o extremo do deboche no Império mas Tibério e comportamentos que lhe são atribuídos foram sem dúvida precedente para o comportamento destes.
Posto isto devo dizer que o autor está acima da média em relação ao detalhe histórico e informação apresentada ( a sua formação revela-se muito útil) mas em relação ao estilo de escrita... é muito fraquito e falha na sua tentativa de tornar Agripina uma personagem que crie empatia com o leitor.
A Heniswydryn não pode receber, vou contactar a Marcenda.
Chegou hoje e parece apetitoso! Será lido logo que possível (tenho 2 rings antes deste). Muito obrigada pela partilha e pelo envio.
Journal Entry 14 by Marcenda at Bookring, -- Por correio / mão própria -- Portugal on Friday, June 11, 2010
Em primeiro lugar, as minhas desculpas por ter demorado tanto a concluir esta leitura, que foi em certas partes apaixonante, especialmente aquelas que se articulavam com as obras de Robert Grabes que li há relativamente pouco tempo, Eu, Cláudio e Claudius The God. Achei fascinante o modo como Agripina é apresentada, tão diferente da demonização a que estávamos habituados. O enquadramento histórico e social, a cor da época, são também muito bem transmitidos. Já mandei PM à jambocaribe a pedir confirmação para devolver o livrito a casa. Muito obrigada por esta partilha!
Imperdoavelmente, só hoje consegui enviá-lo de volta para casa. Muito obrigada, jambo, e perdoa este atraso.
Journal Entry 16 by jambocaribe2 at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Tuesday, August 3, 2010
Já voltou a casa. Obrigado a todos.