Nenhum olhar
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Nenhum Olhar, publicado pela primeira vez em 2000, é um romance da autoria do escritor português José Luís Peixoto. Este romance recebeu o Prémio José Saramago em 2001 e descreve um universo em que a paisagem rural Alentejana se mistura com elementos do fantástico. Está traduzido em diversas línguas.
É um romance onde é possível encontrarmos aspectos do mundo de hoje transpostos para o romance de forma cuidada e excelentemente retratada através das personagens. Através deste romance, assim como de outros deste escritor, pode-se viver ou reviver emoções que dificilmente conseguimos encontrar nos livros, onde podemos encontrar a força de um ser humano e ao mesmo tempo a sua fragilidade, a força com que se criam amizades ou uma relação e a fraqueza que pode quebrar esse laço. É uma viagem pela vida das personagens que tanto nos partilham momentos de alegria como momentos de tristeza e solidão.
É um romance onde é possível encontrarmos aspectos do mundo de hoje transpostos para o romance de forma cuidada e excelentemente retratada através das personagens. Através deste romance, assim como de outros deste escritor, pode-se viver ou reviver emoções que dificilmente conseguimos encontrar nos livros, onde podemos encontrar a força de um ser humano e ao mesmo tempo a sua fragilidade, a força com que se criam amizades ou uma relação e a fraqueza que pode quebrar esse laço. É uma viagem pela vida das personagens que tanto nos partilham momentos de alegria como momentos de tristeza e solidão.
Journal Entry 2 by Gharb at Gharb al-Ândalus (Bar) in Ovar, Aveiro Portugal on Thursday, May 7, 2009
Released 14 yrs ago (5/7/2009 UTC) at Gharb al-Ândalus (Bar) in Ovar, Aveiro Portugal
WILD RELEASE NOTES:
WILD RELEASE NOTES:
Apanhem-me se puderem :D
Apanhem-me se puderem :D
Ai não, que não podem! Esta malta não brinca em serviço!
Obrigada Gharb por uma noite tão bem passada nessa "caixa de fósforos" de Ovar, pelo empenho, pelas caipigharb®, enfim...
O único problema foi mesmo não ter resistido a mais um (este) livro, mas obrigada também por ele.
Obrigada Gharb por uma noite tão bem passada nessa "caixa de fósforos" de Ovar, pelo empenho, pelas caipigharb®, enfim...
O único problema foi mesmo não ter resistido a mais um (este) livro, mas obrigada também por ele.
Um exemplo:
«Penso: talvez o céu seja um mar grande de água doce e talvez a gente não ande debaixo do céu mas em cima dele; talvez a gente veja as coisas ao contrário e a terra seja como um céu e quando a gente morre, quando a gente morre, talvez a gente caia e se afunde no céu.»
E uma opinião, retirada de um site qualquer:
"Este é o livro que lançou José Luís Peixoto em definitivo na literatura portuguesa e no mercado do livro. Ganhou o prémio José Saramago e já foi traduzido em várias línguas. Este é o livro que por uma ou outra razão descreve parte da história real de muitos e de um imaginário surreal de outros. O autor reúne os dois factores: a realidade de muitas vidas alentejanas e o surrealismo que se desprende das vidas que se viveram/vivem em determinados locais do Alentejo.
É importante, julgo, ter a certeza de que falamos do Alentejo. Neste livro conta-se a história de algumas vidas num lugar todo ele feito o mundo inteiro. Neste livro, muitos que o lêem reconhecem traços da sua vida e da sua aldeia de origem: existe um velho muito velho, que resiste a tudo e sobrevive a todos: existe a prostituta da terra, que necessariamente tem alguma deficiência que a impede de realizar o trabalho normal das gentes: existe o desgraçado, que por muito avisado que seja acaba sempre por ir ao local errado: existe a religião católica - invocada por uma figura que bem espelha o seu significado em terras do sol que arde -, que desequilibra as relações sociais: existem os cães e as ovelhas e o sol: muito sol: muito muito quente. José Luís Peixoto retrata-nos o Alentejo povoado da gente pobre, cuja única riqueza - a vida - é destruída por, talvez, alí terem nascido ou permanecido.
O autor escreve o livro numa belíssima prosa poética, com construções visuais excepcionais e repetições voluntárias como que nos obrigando a sentir a dor do tempo/sol infligida na pele."
E eu?
Bom, eu gostei muito mais de JLP em versão de contos, de quando li o "Cal".
Este torna-se muito mais difícil, de leitura difícil, lenta (mas depressa se chega ao fim; é o ritmo que é lento, transpira Alentejo!) e emocionalmente difícil.
É fácil perceber porque há tanta gente que não pode com o moço, mas... eu acabei por gostar, mesmo não tendo começado a gostar e não tendo acabado a gostar tanto como do outro.
____________________________________
Segue para o K e para Nin-guem, até porque assim ficou combinado em "terras de Gharb". ;-)
«Penso: talvez o céu seja um mar grande de água doce e talvez a gente não ande debaixo do céu mas em cima dele; talvez a gente veja as coisas ao contrário e a terra seja como um céu e quando a gente morre, quando a gente morre, talvez a gente caia e se afunde no céu.»
E uma opinião, retirada de um site qualquer:
"Este é o livro que lançou José Luís Peixoto em definitivo na literatura portuguesa e no mercado do livro. Ganhou o prémio José Saramago e já foi traduzido em várias línguas. Este é o livro que por uma ou outra razão descreve parte da história real de muitos e de um imaginário surreal de outros. O autor reúne os dois factores: a realidade de muitas vidas alentejanas e o surrealismo que se desprende das vidas que se viveram/vivem em determinados locais do Alentejo.
É importante, julgo, ter a certeza de que falamos do Alentejo. Neste livro conta-se a história de algumas vidas num lugar todo ele feito o mundo inteiro. Neste livro, muitos que o lêem reconhecem traços da sua vida e da sua aldeia de origem: existe um velho muito velho, que resiste a tudo e sobrevive a todos: existe a prostituta da terra, que necessariamente tem alguma deficiência que a impede de realizar o trabalho normal das gentes: existe o desgraçado, que por muito avisado que seja acaba sempre por ir ao local errado: existe a religião católica - invocada por uma figura que bem espelha o seu significado em terras do sol que arde -, que desequilibra as relações sociais: existem os cães e as ovelhas e o sol: muito sol: muito muito quente. José Luís Peixoto retrata-nos o Alentejo povoado da gente pobre, cuja única riqueza - a vida - é destruída por, talvez, alí terem nascido ou permanecido.
O autor escreve o livro numa belíssima prosa poética, com construções visuais excepcionais e repetições voluntárias como que nos obrigando a sentir a dor do tempo/sol infligida na pele."
E eu?
Bom, eu gostei muito mais de JLP em versão de contos, de quando li o "Cal".
Este torna-se muito mais difícil, de leitura difícil, lenta (mas depressa se chega ao fim; é o ritmo que é lento, transpira Alentejo!) e emocionalmente difícil.
É fácil perceber porque há tanta gente que não pode com o moço, mas... eu acabei por gostar, mesmo não tendo começado a gostar e não tendo acabado a gostar tanto como do outro.
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Segue para o K e para Nin-guem, até porque assim ficou combinado em "terras de Gharb". ;-)
Cá chegou e vai esperar pela sua vez.
Nunca li nada deste autor.
Nunca li nada deste autor.
Este foi o meu primeiro contacto com a obra deste autor e confesso que só a custo, e depois de ouvir a opinião da conto, é que decidi ler até ao fim.
Não é um livro fácil, a escrita não é linear,a história que conta é de um interesse relativo e as personagens, bem... que grupinho jeitoso.
A calma da planície alentejana e o calor tórrido do seu Verão transparecem na narrativa e marcam o ritmo do romance, o que torna a leitura um desafio ainda maior.
Não gostei especialmente da história, embora tenha gostado da forma da narrativa que permite ver o mesmo acontecimento de diferentes perspectivas, nem das personagens, mas pretendo voltar a experimentar mais algum trabalho do autor, talvez os contos que a conto menciona na sua JE me agradem.
Vou passar à Nin-guém.
Não é um livro fácil, a escrita não é linear,a história que conta é de um interesse relativo e as personagens, bem... que grupinho jeitoso.
A calma da planície alentejana e o calor tórrido do seu Verão transparecem na narrativa e marcam o ritmo do romance, o que torna a leitura um desafio ainda maior.
Não gostei especialmente da história, embora tenha gostado da forma da narrativa que permite ver o mesmo acontecimento de diferentes perspectivas, nem das personagens, mas pretendo voltar a experimentar mais algum trabalho do autor, talvez os contos que a conto menciona na sua JE me agradem.
Vou passar à Nin-guém.
O livro está comigo, mas posso passá-lo a quem estiver interessado, pois tenho outros livros prioritários para ler.
Não tenho paciência para a narrativa e não gosto do tema.
Não consegui ler. Aborreceu-me... não sei o que diga. Vou largá-lo na piscina de livros da 2.ª Convenção do Nacional do Bookcrossing