A Fotografia do Morto
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«Naquela manhã, Bérurier estava com cara de caso. As suas pálpebras estavam tão inchadas como as malas de um embaixador no momento de uma ruptura diplomática e com a camada de melancolia que lhe cobria o rosto seria possível alcatroar de novo a Nacional 7.
Contudo, ao apertar-me a mão com as suas cinco salsichas aristocráticas, diz-me esta frase surpreendente:
– Vais-te fartar de rir!»
E, de facto, «fartar de rir» ilustra bem o tom deste livro policial irónico, cujo enredo começa com a fotografia de um morto. Seguindo a pista desta fotografia, o detective mais cínico e descarado do panorama gaulês San-Antonio e o seu inseparável adjunto Bérurier descobrem uma trama de espionagem internacional que envolve comunistas e as pesquisas de um cientista dinamarquês na criação de um explosivo infalível.
Mas o melhor é devorar este livro da primeira à última página e descobrir por si o universo peculiar de San-Antonio!
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http://www.segredodoslivros.com
Este livro lê-se num ápice. Acho o estilo parecido com o do Mário Zambujal, leve e divertido, cheio de linguagem popular e personagens caricatas e onde tudo pode acontecer.
Acabamos por nos rir com imensas expressões que aparecem, como "o mar está tão bravo que as sardinhas devem estar enjoadas", entre tantas outras.
Tudo começa com uma máquina fotográfica, comprada na feira da ladra, por um polícia poupadinho, como prenda de casamento para o sobrinho, um ex pugilista, e que ele finge ter comprado numa loja conhecida, mas que afinal, como onoivo descobre, tem um rolo já usado no interior e que, um outro polícia amigo, por curiosidade, acaba por revelar e descobrir a dita foto do presumivel morto. Mas será assim mesmo?
O San-Antonio, comissário e personagem central na história, assume o polícia convencido que é bom e herói. Pelo que percebi, este livro é um no meio de muitos com as aventuras do San-Antonio.
Só lhe coloco um defeito, mas que se calhar é mais meu, perdi-me um pouco no meio da linguagem popular e por vezes, só lá ia pelo sentido do texto.
Acabamos por nos rir com imensas expressões que aparecem, como "o mar está tão bravo que as sardinhas devem estar enjoadas", entre tantas outras.
Tudo começa com uma máquina fotográfica, comprada na feira da ladra, por um polícia poupadinho, como prenda de casamento para o sobrinho, um ex pugilista, e que ele finge ter comprado numa loja conhecida, mas que afinal, como onoivo descobre, tem um rolo já usado no interior e que, um outro polícia amigo, por curiosidade, acaba por revelar e descobrir a dita foto do presumivel morto. Mas será assim mesmo?
O San-Antonio, comissário e personagem central na história, assume o polícia convencido que é bom e herói. Pelo que percebi, este livro é um no meio de muitos com as aventuras do San-Antonio.
Só lhe coloco um defeito, mas que se calhar é mais meu, perdi-me um pouco no meio da linguagem popular e por vezes, só lá ia pelo sentido do texto.
Já está comigo.
Bem haja Amiga, vou tentar ser breve.
Bem haja Amiga, vou tentar ser breve.
Adorei!
Li-o nem serão e diverti-me imenso.
Fez-me lembrar aquelas series policias mais antigas em que os policias e detectives passavam pelas mais diversas peripécias antes de solucionar os casos!
Adorei a personagem de Bérurier, era perito em meter-se em problemas ;)
Bem haja Fbeatriz, vai seguir em breve!
Li-o nem serão e diverti-me imenso.
Fez-me lembrar aquelas series policias mais antigas em que os policias e detectives passavam pelas mais diversas peripécias antes de solucionar os casos!
Adorei a personagem de Bérurier, era perito em meter-se em problemas ;)
Bem haja Fbeatriz, vai seguir em breve!
Muito obrigada pela partilha :)
Uma aventura policial que se lê bem e dispõe bem.
Este livro pertence a conjunto que Frédéric Dard começou a publicar há 50 anos com o pseudónimo de San-Antonio. San-Antonio é um comissário que se envolve nas mais estranhas investigações policiais, sempre acompanhado do seu inseparável adjunto, o caricato Bérurier. Ao que parece, os livros de San-Antonio são muito populares em França. Se "O Quinto Selo" continuar a publicar mais aventuras desta série, serão, certamente, também muito populares em Portugal.
Frédéric Dard faleceu no ano de 2000 com 79 anos de idade e é autor de 330 livros.
Este livro pertence a conjunto que Frédéric Dard começou a publicar há 50 anos com o pseudónimo de San-Antonio. San-Antonio é um comissário que se envolve nas mais estranhas investigações policiais, sempre acompanhado do seu inseparável adjunto, o caricato Bérurier. Ao que parece, os livros de San-Antonio são muito populares em França. Se "O Quinto Selo" continuar a publicar mais aventuras desta série, serão, certamente, também muito populares em Portugal.
Frédéric Dard faleceu no ano de 2000 com 79 anos de idade e é autor de 330 livros.
Está agora comigo, em resultado do troca-por-troca.
Obrigado :)
Obrigado :)
Journal Entry 11 by arvores at Viana do Castelo, Viana do Castelo Portugal on Saturday, July 25, 2015
Released 8 yrs ago (7/23/2015 UTC) at Viana do Castelo, Viana do Castelo Portugal
CONTROLLED RELEASE NOTES:
Ganhou asas na estante do Bookspot.me, no café Girassol (Jardim Municipal).
Boas leituras!
Boas leituras!