A Casa de Papel - [3] *
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« Os livros mudam o destino das pessoas: Demian, de Hermann Hesse, apresentou o hinduísmo a milhares de jovens; Hemingway incutiu em muitos o seu famoso espírito aventureiro; os intrépidos mosqueteiros de Dumas abalaram as vidas emocionais de um sem-número de leitores; muitos outros foram arrancados às malhas do suicídio por um vulgar livro de cozinha. Bluma Lennon foi uma das vítimas da Literatura. Na Primavera de 1998, Bluma, uma lindíssima professora de Cambridge, acaba de comprar um livro de poemas de Emily Dickinson quando é atropelada. Após a sua morte, um colega e ex-amante recebe um exemplar de A Linha da Sombra, de Joseph Conrad, em que Bluma escrevera uma misteriosa dedicatória e que lhe era agora devolvido. Intrigado, parte numa busca que o leva a Buenos Aires com o objectivo de procurar pistas sobre a identidade e o destino de um obscuro mas dedicado bibliófilo e a sua intrigante ligação com Bluma.
A Casa de Papel é um romance excepcional sobre o amor desmesurado pelas bibliotecas e pela literatura. Uma envolvente intriga policial e metafísica que envolve o leitor numa viagem de descoberta e deslumbramento perante os estranhos vínculos entre a realidade e a ficção. »
in www.asa.pt
*
Este livro teve o dom de me encantar.
A Casa de Papel é um romance excepcional sobre o amor desmesurado pelas bibliotecas e pela literatura. Uma envolvente intriga policial e metafísica que envolve o leitor numa viagem de descoberta e deslumbramento perante os estranhos vínculos entre a realidade e a ficção. »
in www.asa.pt
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Este livro teve o dom de me encantar.
Reservado para o meu 3º BookRing.
As normas são as seguintes:
1ª - Após receber o livro, fazer uma JE (journal entry) para que se saiba onde, o livro, está.
2ª - Um mês chega e sobra para o ler. Eu li-o em duas horas. No caso de ser preciso mais tempo, fazer JE avisando.
3ª - Enviar PM ao próximo da lista, solicitando morada.
4ª - Fazer JE, após leitura, com opinião sobre o livro, o scren name para quem vai enviar e, se possível, a data do envio.
Lista:
01– fungaga
02- olhosdegato
03- Libelinhar
04- Betita
05- kizmiaz
06- Maio
07- TonyAlmeida
08- Maggie1984
09- Baiia
10- conto
e voltou a casa.
P.S. - conto, demoras o tempo que quiseres.
As normas são as seguintes:
1ª - Após receber o livro, fazer uma JE (journal entry) para que se saiba onde, o livro, está.
2ª - Um mês chega e sobra para o ler. Eu li-o em duas horas. No caso de ser preciso mais tempo, fazer JE avisando.
3ª - Enviar PM ao próximo da lista, solicitando morada.
4ª - Fazer JE, após leitura, com opinião sobre o livro, o scren name para quem vai enviar e, se possível, a data do envio.
Lista:
01– fungaga
02- olhosdegato
03- Libelinhar
04- Betita
05- kizmiaz
06- Maio
07- TonyAlmeida
08- Maggie1984
09- Baiia
10- conto
e voltou a casa.
P.S. - conto, demoras o tempo que quiseres.
Journal Entry 3 by fungaga from Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Friday, January 9, 2009
Chegou hoje. Obrigada tartaruguinha, por este ring. Como é pequenino e eu sou a primeira da lista, vou lê-lo de seguida.
Journal Entry 4 by fungaga from Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Tuesday, January 20, 2009
Começo por dizer que gostei de conhecer este autor. Embora estivesse a ler uma tradução, tem uma forma de escrever que nos embala, acredito que o original deve ser ainda melhor. É um livrinho delicioso, que dá muito que pensar a quem gosta de ler, pela forma como as suas personagens tratam os livros. Achei que começava maravilhosamente e acabava menos bem, dado que - a certa altura - o autor se enrolou um bocado na narrativa. Aquilo que mais me agradou, para além do início, foi a capacidade que o autor tem de nos criar diferentes estados de espírito. Obrigada, tartaruguinha, aguardo morada da olhosdegato.
Chegou ontem são e de boa saúde. Obrigado tartaruguinha pela partilha e fungaga pelo envio.
Estou desejoso de o começar a ler, embora esteja a terminar outras leituras.
Estou desejoso de o começar a ler, embora esteja a terminar outras leituras.
Gostei bastante deste livrinho.
“Amiúde é mais dificíl desfazermo-nos de um livro do que obtê-lo. Ligam-se a nós num pacto de necessidade e de esquecimento, como se fossem testemunhas de um momento das nossas vidas ao qual não regressaremos. Mas enquanto aí permanecerem, presumimos tê-los juntado. Vi que muita gente coloca a data , o dia, o mês e o ano da leitura; traçam um discreto calendário. Outros escrevem o seu nome na primeira página, antes de os emprestarem, anotam numa agenda o destinatário e acrescentam-lhe a data. Vi volumes carimbados como os das bibliotecas públicas ou com um delicado cartão do proprietário no seu interior. Ninguém quer extraviar um livro. Preferimos perder um anel, um relógio, o chapéu-de-chuva, do que o livro cujas páginas não mais leremos mas que conservam, na sonoridade do seu título, uma antiga e talvez perdida emoção.”
Mais uma vez obrigado.
Já contactei a Libelinhar. Vai seguir a semana que vem.
Boas Leituras!!
“Amiúde é mais dificíl desfazermo-nos de um livro do que obtê-lo. Ligam-se a nós num pacto de necessidade e de esquecimento, como se fossem testemunhas de um momento das nossas vidas ao qual não regressaremos. Mas enquanto aí permanecerem, presumimos tê-los juntado. Vi que muita gente coloca a data , o dia, o mês e o ano da leitura; traçam um discreto calendário. Outros escrevem o seu nome na primeira página, antes de os emprestarem, anotam numa agenda o destinatário e acrescentam-lhe a data. Vi volumes carimbados como os das bibliotecas públicas ou com um delicado cartão do proprietário no seu interior. Ninguém quer extraviar um livro. Preferimos perder um anel, um relógio, o chapéu-de-chuva, do que o livro cujas páginas não mais leremos mas que conservam, na sonoridade do seu título, uma antiga e talvez perdida emoção.”
Mais uma vez obrigado.
Já contactei a Libelinhar. Vai seguir a semana que vem.
Boas Leituras!!
Journal Entry 7 by Libelinhar from São Domingos de Rana, Lisboa (distrito) Portugal on Wednesday, March 11, 2009
Chegou hoje!
Obrigado tartaruguinha pela partilha e olhosdegato pelo envio.
Obrigado tartaruguinha pela partilha e olhosdegato pelo envio.
Journal Entry 8 by Libelinhar from São Domingos de Rana, Lisboa (distrito) Portugal on Friday, March 27, 2009
Gostei muito deste livro, acho que reflecte bem o estado de espirito de quem adora livros.
Seguiu hoje para a Betita.
Boas leituras!
Seguiu hoje para a Betita.
Boas leituras!
Um livro belissimo sobre os livros, as leituras e os sentimentos que estes nos despertam.
"...os livros avançam pela casa, silenciosos, inocentes. Não consigo detê-los.
Muistas vezes me perguntei porque conservo livros que só num futuro remoto me poderiam ajudar, titulos afastados dos percursos literários literários mais habituais, aqueles que uma vez li e não voltarão a abrir as suas páginas durante muitos anos. Talvez nunca mais!
(...)
Amiúde é mais dificil desfazermo-os de um livro do que obtê-lo. Ligam-se a nós num pacto de necessidade e de esquecimento, como se fossem testemunhas de um momento das nossas vidas ao qual não regressaremos.
(...)
Nós, leitores, espiamos as bibliotecas dos amigos nem que seja apenas para nos distrairmos. Às vezes para descobrir um livro que gostaríamos de ler e não possuímos, outras para saber o que comeu o animal que temos diante de nós. Deixamos um colega sentado na sala e no regresso encontramo-lo invariavelmente de pé a farejar os nossos livros."
Verdadeiro, não?
Gostava que algumas pessoas que acham que sou viciada em Livros lessem este pequeno tesouro.
Talvez seja viciada em livros sim, pois também eu fico com uma ansiedade enorme se por acaso me esqueço do meu livro em casa, ou no trabalho ou se por acaso percebo que as parteleiras estão a acabar ;)
Mas voltando ao livro, é uma obra bem pequenina mas com uma mensagem bastante bonita.
Passam-se anos, séculos até, mas um livro e a sua história perduram ao longo dos tempo acompanhando muitos leitores.
Este é um pequeno grande Livro que quero ter na minha estante.
Segue viagem em breve.
20/04/2009 - Seguiu hoje para kizmiaz.
"...os livros avançam pela casa, silenciosos, inocentes. Não consigo detê-los.
Muistas vezes me perguntei porque conservo livros que só num futuro remoto me poderiam ajudar, titulos afastados dos percursos literários literários mais habituais, aqueles que uma vez li e não voltarão a abrir as suas páginas durante muitos anos. Talvez nunca mais!
(...)
Amiúde é mais dificil desfazermo-os de um livro do que obtê-lo. Ligam-se a nós num pacto de necessidade e de esquecimento, como se fossem testemunhas de um momento das nossas vidas ao qual não regressaremos.
(...)
Nós, leitores, espiamos as bibliotecas dos amigos nem que seja apenas para nos distrairmos. Às vezes para descobrir um livro que gostaríamos de ler e não possuímos, outras para saber o que comeu o animal que temos diante de nós. Deixamos um colega sentado na sala e no regresso encontramo-lo invariavelmente de pé a farejar os nossos livros."
Verdadeiro, não?
Gostava que algumas pessoas que acham que sou viciada em Livros lessem este pequeno tesouro.
Talvez seja viciada em livros sim, pois também eu fico com uma ansiedade enorme se por acaso me esqueço do meu livro em casa, ou no trabalho ou se por acaso percebo que as parteleiras estão a acabar ;)
Mas voltando ao livro, é uma obra bem pequenina mas com uma mensagem bastante bonita.
Passam-se anos, séculos até, mas um livro e a sua história perduram ao longo dos tempo acompanhando muitos leitores.
Este é um pequeno grande Livro que quero ter na minha estante.
Segue viagem em breve.
20/04/2009 - Seguiu hoje para kizmiaz.
Chegou hoje, obrigado pela partilha tartaruguinha.
Um livro sobre livros e os loucos que os lêem, ou seja, nós.
Uma ode heróica aos livros que é ao mesmo tempo um doloroso Requiem.
Gostei desta leitura muito curta mas bem conseguida, apesar da história que conta ser dramática e por vezes deambular por terrenos menos interessantes.
Mas como poderia não ser dramática? Afinal quantos de nós vão ter tempo para ler tudo o que desejaríamos antes do nosso tempo acabar? Quantas obras incontornáveis ficarão pelo caminho? Dá arrepios só de pensar.
Gostei de ler sobre as várias relações que as personagens mantêm com os livros, desde a super protecção, tal como um pai atento, à mera utilização e desfrute como objecto de prazer e até ao pânico de ver os livros a aumentarem e o espaço para os guardar a encolher (qual de nós não passou já por uma ou todas estas situações?).
A história de Brauer é bizarra mas encerra muito nas suas entrelinhas.
O humor inicial do livro deixou-me completamente rendido à escrita, é deste humor que eu gosto e não posso deixar de reproduzir aqui um pequeno fragmento:
”O velho professor de línguas antigas Leonard Word ficou hemiplégico ao levar na cabeça com cinco volumes da Enciclopédia Britânica, que se desprenderam de uma estante da sua biblioteca; o meu amigo Richard partiu uma perna ao tentar chegar ao Absalão, Absalão!, de William Faulkner, mal colocado numa estante, o que o levou a cair da escada. Outro amigo de Buenos Aires adoeceu de tuberculose nos sótãos de um arquivo público e conheci um cão chileno que morreu de indigestão com Os Irmãos Karamazov, depois de devorar as suas páginas numa tarde de fúria.”
Vai para o seguinte assim que receber a morada.
Uma ode heróica aos livros que é ao mesmo tempo um doloroso Requiem.
Gostei desta leitura muito curta mas bem conseguida, apesar da história que conta ser dramática e por vezes deambular por terrenos menos interessantes.
Mas como poderia não ser dramática? Afinal quantos de nós vão ter tempo para ler tudo o que desejaríamos antes do nosso tempo acabar? Quantas obras incontornáveis ficarão pelo caminho? Dá arrepios só de pensar.
Gostei de ler sobre as várias relações que as personagens mantêm com os livros, desde a super protecção, tal como um pai atento, à mera utilização e desfrute como objecto de prazer e até ao pânico de ver os livros a aumentarem e o espaço para os guardar a encolher (qual de nós não passou já por uma ou todas estas situações?).
A história de Brauer é bizarra mas encerra muito nas suas entrelinhas.
O humor inicial do livro deixou-me completamente rendido à escrita, é deste humor que eu gosto e não posso deixar de reproduzir aqui um pequeno fragmento:
”O velho professor de línguas antigas Leonard Word ficou hemiplégico ao levar na cabeça com cinco volumes da Enciclopédia Britânica, que se desprenderam de uma estante da sua biblioteca; o meu amigo Richard partiu uma perna ao tentar chegar ao Absalão, Absalão!, de William Faulkner, mal colocado numa estante, o que o levou a cair da escada. Outro amigo de Buenos Aires adoeceu de tuberculose nos sótãos de um arquivo público e conheci um cão chileno que morreu de indigestão com Os Irmãos Karamazov, depois de devorar as suas páginas numa tarde de fúria.”
Vai para o seguinte assim que receber a morada.
Just in time: chegou na segunda-feira, e partiu ontem (tal como eu) para um destino diferente.
Livro pequenino, mas incisivo. Apesar de ao lê-lo me ter apercebido de que a minha relação com os livros se alterou com o passar dos anos, muitos dos meus vícios de leitora estão ali presentes.
A reler.
Obrigada tartaruguinha e kizmiaz pelo Bring e pelo envio, respectivamente.
Livro pequenino, mas incisivo. Apesar de ao lê-lo me ter apercebido de que a minha relação com os livros se alterou com o passar dos anos, muitos dos meus vícios de leitora estão ali presentes.
A reler.
Obrigada tartaruguinha e kizmiaz pelo Bring e pelo envio, respectivamente.
Ai, ai... grande descuido meu! Não fosse a PM legitimamente preocupada d@ Maio e eu teria esquecido por completo de fazer a JE; e o mais ridículo é que eu coloquei no meu extended profile a indicação de ter recebido o livro!!
Enfim, serve esta JE para informar que não só recebi o livro, como já o li e já tenho a morada da Maggie1984. O livro está a espera, dentro do envelope, que o coloque para a semana no correio.
As minhas desculpas pela demora a dar notícias, mas confesso que estava convencido que tinha feito a JE tal como costumo quando recebo um livro.
E segue-se o review...
Trata-se de um livro pequenino, de leitura rápida, muito equilibrado em termos de estrutura, que revela até que ponto os livros podem afectar a vida daqueles que os amam. Carlos María Domínguez construiu uma história centrada no amor pelos livros e como estes, de uma forma ou de outra, podem afectar significativamente as nossas vidas e as loucuras que podemos ser levados a cometer por eles. Imaginativo, mas sem ser excessivo, é um livro bastante interessante, em particular para todos aqueles que se identificam com estes amigos silenciosos mas capazes, por vezes, de transmitir ideias muito fortes.
Journal Entry 16 by TonyAlmeida at CTT, -- Por correio / mão própria -- Portugal on Monday, July 20, 2009
Released 14 yrs ago (7/20/2009 UTC) at CTT, -- Por correio / mão própria -- Portugal
CONTROLLED RELEASE NOTES:
CONTROLLED RELEASE NOTES:
Finalmente! Seguiu para a Maggie1984.
:-D
Finalmente! Seguiu para a Maggie1984.
:-D
Já chegou (infelizmente em más condições). Vou enviar uma PM à dona do livro para ver como posso resolver a situação.
Journal Entry 18 by conto from Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Wednesday, March 10, 2010
E está nas minhas mãos, são e salvo, apesar de parecer ser um sobrevivente do temporal da Madeira, tais as marcas de humidade que transporta (devia ser a isso que já a Maggie se referia)! Mas está legível que é o mais relevante.
Já nem me lembrava dele porque a PM da Maggie a pedir a morada tem dois meses... :-O Mas obrigada pelo envio.
E obrigada, tartaruguinha, pela autorização para demorar o tempo que precisar mas ele é tão "maneirinho" que desconfio que o despacho rapidinho, até porque não tenho nenhum livro "com prazo" por cá de momento. Assim sendo... até já. :-)
Já nem me lembrava dele porque a PM da Maggie a pedir a morada tem dois meses... :-O Mas obrigada pelo envio.
E obrigada, tartaruguinha, pela autorização para demorar o tempo que precisar mas ele é tão "maneirinho" que desconfio que o despacho rapidinho, até porque não tenho nenhum livro "com prazo" por cá de momento. Assim sendo... até já. :-)
Bolas, acho que até sonhei com este livro!
Li-o no fim de semana, num instantinho.
Já foi muito tudo dito. Gostei deste livrinho e, apesar de enquanto o lia não o ter achado nada de especial, a verdade é que depois me apercebi que fiquei a pensar imenso nele e em todas as implicações de uma e outra, mais uma e ainda uma outra maneira de lidar com a mania de ler.
Sem dúvida que o destino final dos livros de Carlos Brauer e o dele próprio, são os mais marcantes, mas e todos os outros, inclusivamente a do narrador que acaba por se ver livre da grande maioria dos seus livros, por receio de acabar como Brauer? Quem, afinal, é mais dominado pelas suas manias?
Enfim, um livro discretamente intenso, pelo menos para quem minimamente se identifique com as personagens.
Obrigada pela partilha, tartaruguinha. Vou mandar-te de novo o livro, mas aviso desde já que não vais receber o livro que puseste a caminho. Este é agora um livro literalmente marcado peças viagens que fez! ;-)
Nota: a foto é de uma instalação no CAM da Gulbenkian (2006) do artista eslovaco Matej Krén, que tem outras no mesmo género (pode ser visto no site dele, aqui: http://www.matejkren.cz) e de que logo me lembrei com esta leitura.
Li-o no fim de semana, num instantinho.
Já foi muito tudo dito. Gostei deste livrinho e, apesar de enquanto o lia não o ter achado nada de especial, a verdade é que depois me apercebi que fiquei a pensar imenso nele e em todas as implicações de uma e outra, mais uma e ainda uma outra maneira de lidar com a mania de ler.
Sem dúvida que o destino final dos livros de Carlos Brauer e o dele próprio, são os mais marcantes, mas e todos os outros, inclusivamente a do narrador que acaba por se ver livre da grande maioria dos seus livros, por receio de acabar como Brauer? Quem, afinal, é mais dominado pelas suas manias?
Enfim, um livro discretamente intenso, pelo menos para quem minimamente se identifique com as personagens.
Obrigada pela partilha, tartaruguinha. Vou mandar-te de novo o livro, mas aviso desde já que não vais receber o livro que puseste a caminho. Este é agora um livro literalmente marcado peças viagens que fez! ;-)
Nota: a foto é de uma instalação no CAM da Gulbenkian (2006) do artista eslovaco Matej Krén, que tem outras no mesmo género (pode ser visto no site dele, aqui: http://www.matejkren.cz) e de que logo me lembrei com esta leitura.
Chegadinho a casa. Obrigada a todos. Vai descansar um pouquito ante de seguir nova viagem.
Vai hoje passear até à casa de uma "ainda não bookcrosser".