Como Se Eu Não Existisse

by Slavenka Drakulic | Biographies & Memoirs |
ISBN: Global Overview for this book
Registered by wingArvoreswing of Belmonte, Castelo Branco Portugal on 7/14/2008
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11 journalers for this copy...
Journal Entry 1 by wingArvoreswing from Belmonte, Castelo Branco Portugal on Monday, July 14, 2008
tbr

Journal Entry 2 by wingArvoreswing at Viana do Castelo, Viana do Castelo Portugal on Friday, May 30, 2014
Enviado ontem como empréstimo para a ArwenG.

Enjoy! :)

Journal Entry 3 by ArwenG at Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Tuesday, June 3, 2014
obrigada pelo empréstimo! Vou já começar a ler pois adoro estas histórias de vida real e passadas em cenários de guerra..

Journal Entry 4 by ArwenG at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Saturday, June 7, 2014
Bem, muito obrigada, Árvores! Que murro no estômago e que livro inesquecivel. Está definitivamente entre os melhores que li na vida. Ora o que é que eu hei-de dizer? É um relato verídico, de sofrimento, de tempo passado em guerra, num campo de prisioneiros durante a guerra na Bósnia...pela voz de uma mulher....
Aborda todas as questões psicológicas de situações-limite, (a luta pela sobrevivência, o egoísmo, mas também a solidariedade, a amizade, de como o ser humano consegue "desenrascar-se" seja lá como for para sobreviver, a questão do abuso das mulheres pelos homens.. , os mecanismos de defesa mental para aguentar uma situação assim), depois levanta questões interessantissimas sobre o que é realmente a prostituição, o que é realmente a violação/abuso de poder, homem/mulher, de como nos tornamos umas bestas em situações destas... e ainda a questão da gravidez/aborto/maternidade.... enfim, não posso explicar mais, sob risco de estragar a leitura.

Brutal, não aconselhado a estômagos sensiveis, mas marcante. O único senão foi eu ter achado o final um pouco ambíguo, não percebi muito bem o que aconteceu, se sim, se não...

Aqui fica um trecho que marcou:

"Já não somos seres humanos. O campo fez-nos perder os sentimentos próprios dos seres humanos. Como é que iremos habituar-nos de novo à vida fora do campo? Há tanta desgraça em seu redor que já não se sente capaz de apreciar a beleza ou a bondade. Talvez aquilo que sente agora não seja somente tristeza, mas também ódio. Como um sedimento amargo no fundo da tristeza. ... Sente-se presa numa armadilha. Dentro de si abre-se novamente um buraco que engole tudo o que nela restou de humano."

Obrigada pelo empréstimo! Vou pô-lo já "viajando" mas só to vou poder devolver para a semana ok? Mas segue de volta a casa assim que possa ir aos correios.

Journal Entry 5 by wingArvoreswing at Viana do Castelo, Viana do Castelo Portugal on Friday, June 27, 2014
Já chegou ontem, mas não pude vir aqui.
Obrigado por teres tratado tão bem dele. É um das centenas que tenho de ler para ontem! :-) Mas já desisti de stressar.

Até breve!

Journal Entry 6 by wingArvoreswing at Porto Santo (ilha), Madeira Portugal on Tuesday, November 8, 2016
A violência retratada neste livro venceu-me completamente. Não consegui ir além da página 50. Fiquei fisicamente doente. Enfim.

Vou disponibilizá-lo agora no fórum, como RABCK.

Journal Entry 7 by wingArvoreswing at Porto Santo (ilha), Madeira Portugal on Saturday, November 12, 2016
De acordo com o interesse manifestado, vai seguir em BookRay, com a seguinte ordem:

- irus
- marialeitora
- conto
- FallenAngels
- cometa54
- fungaga
- ladylouve
- Maria-Nunes
- cokas (desistiu)
- w_a_s_p
- Tuanita
...

Journal Entry 8 by irus at Bragança, Bragança Portugal on Thursday, November 24, 2016
Chegou há 2 dias e até já peguei nele, embora não tenha chegado ainda à página 50.
Logo direi da minha justiça.

Obrigada árvore outonal

Journal Entry 9 by irus at Bragança, Bragança Portugal on Sunday, November 27, 2016
Não é livro que se leia de ânimo leve e, no entanto, depois de o começar já não consegui parar. Ou antes, quase parei. Se o Árvores foi vencido pela violência na página 50 eu avancei até à 61 e aí estive mesmo quase a desistir. Pensei: "vou folhear, avançar páginas e capítulos inteiros para ver onde e se isto acaba". Mas, a partir daí, há algumas cenas que nos ficam memória, mas o livro continua na rotina do horror, sem entrar em muitos mais pormenores sórdidos.

O que se aqui conta é a guerra no seu lado mais selvagem, a desumanidade em estado puro, o inimaginável tornado real às mãos de pessoas que ainda há pouco eram vizinhos, o horror descobrir que um amigo da família se tornou o mais brutal dos inimigos.
Lê-se e não se acredita que em cada um daqueles soldados haja um psicopata adormecido, pronto para ganhar vida em bando. Custa a acreditar que, muito para além da pulsão animalesca do sexo, exista nos seres humanos um real gozo em rebaixar os outros à categoria de objetos, de puro lixo.

Sobra a vontade de sobreviver, a resiliência, a impotência perante os factos que não se podem mudar.

Uma das coisas que me chocou foi, já a meio do livro, reparar com mais atenção nas datas. Maio, Junho, Agosto de 1992. Há apenas 24 anos. Estava eu a escolher destinos de viagens, a casar, a mudar de casa, a ter uma vida normal, lendo as notícias de relance, a saber que amigos eslovenos conquistavam a ansiada independência, sem ter noção dos horrores que se passavam ao lado. E dei-me conta que estas mulheres têm hoje a minha idade, algumas serão mais novas e terão sempre de viver com estes fantasmas, mesmo que não voltem a falar nisso, mesmo que enterrem isso no mais fundo de si, as marcas que irão transportar toda a vida estarão sempre lá.

Foi aqui “ao lado”, há tão pouco tempo.

Journal Entry 10 by marialeitora at Vila Real, Vila Real Portugal on Tuesday, December 6, 2016
Chegou! nem li o que vocês escreveram...lalalalalalaal

depois direi!

Obrigada

Journal Entry 11 by conto at Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Thursday, January 12, 2017
Acabadinho de chegar... à minha mão. Já tinha chegado à caixa do correio, mas eu é que ainda não o tinha ido lá buscar, sorry!

(Ó maria, não queres JEzar a tua opinião?)

Journal Entry 12 by marialeitora at Vila Real, Vila Real Portugal on Friday, January 13, 2017
Tens razão...comentei-o no fórum e depois esqueci-me da JE.
mas é assim:

dois ou três ou mais (cada página é um...) murros no estômago. Depois das Vozes de Chernobyl, foi dose ler e saber do sofrimento daquelas mulheres nossas contemporâneas. Como é possível o MAL ser o quotidiano? e aqui tão perto, e tão próximo, no tempo de nós?
É um livro difícil de ler. E no entanto termina, com um gesto de esperança...mas é dos que fica muito tempo! :(

Journal Entry 13 by conto at Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Tuesday, January 24, 2017
Terminado há uns dias, mas andava sem vontade de escrever sobre ele.
Acho que já foi tudo dito. A única diferença, suponho, é que não o acho um grande livro, de todo, ainda que seja um livro importante, na perspectiva de estas histórias terem de ser contadas, terem de ser sabidas. Ainda que infelizmente nada se aprenda, no que à história dos povos diz respeito e tudo se está a repetir, de novo e uma vez mais, em vários locais do mundo.
Para mim, mais violento que a violência exercida é, sem dúvida, quando ela é exercida por vizinhos e amigos; é mesmo de tirar o fôlego. Também foi a página 61 a que mais me marcou, pois.

Pedi a morada e será enviado @ próxim@ tão logo que possível. Obrigada!!

PS - Só hoje, 6 de Fevereiro, o pus no correio. Desculpem a demora!! :(

Journal Entry 14 by FallenAngels at Parede, Lisboa (distrito) Portugal on Wednesday, February 8, 2017
Está comigo! Obrigada!!

Journal Entry 15 by FallenAngels at Parede, Lisboa (distrito) Portugal on Wednesday, March 22, 2017
Li muito devagar, para não custar tanto, como já foi dito nas JEs anteriores. A minha tristeza, é o constatar que de facto a natureza humana é infernal, e saber que esta história se repete, e repete, e repete...

Obrigada pela partilha! Vai seguir viagem para a fungaga.

Journal Entry 16 by fungaga at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Thursday, April 13, 2017
Já chegou. Obrigada, FA, este livro já teve a virtude me trazer notícias tuas :-).

Journal Entry 17 by fungaga at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Tuesday, May 2, 2017
Já li o livro e, claro, é tão horrível e perturbador como os comentários anteriores referiram. Concordo com a conto que não é um grande livro, mas não deixa de ser marcante por isso. Um aspeto que me impressionou foi como a protagonista descreve a carcereira: dizendo que não sabiam o que a tinha levado ali e mostrando que, dentro das escolhas que tinha, optou pela mais humana. Essa capacidade de olhar o outro impressionou-me muito. Obrigada pela partilha, vou fazê-lo seguir viagem.

Journal Entry 18 by fungaga at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Tuesday, September 5, 2017
Seguiu hoje para a ladylove, peço muitas desculpas por ter demorado tanto a fazer o envio.

Journal Entry 19 by ladylouve at Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal on Thursday, September 7, 2017
Chegou durante esta semana, encontrei-o hoje quando fui a Lisboa. :)

Irei lê-lo assim que possível! Muito obrigada pela partilha e, claro, pelo envio!

Journal Entry 20 by ladylouve at Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal on Friday, September 15, 2017
Pois bem, eu vou ser do contra. Não me impressionou nem me comoveu minimamente. Achei que todos os intervenientes estava tão despersonalizados e descontextualizados que ler as histórias deles foi como jantar com o telejornal ligado. As coisas são horríveis e causam-nos pena, mas ao invés de ser um livro de relato emocional e com a perspectiva e cunho pessoal, parece mais uma enumeração de factos e horrores sem consequência.

Sorry. :(

Digo mais no meu blog: http://naomeapeteceestudar.blogspot.pt/2017/09/como-se-eu-nao-existisse.html

Agora, ide para a próxima pessoa! Muito obrigada pelo ring!

Journal Entry 21 by Maria-Nunes at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Tuesday, October 10, 2017
Já chegou (durante as minhas mini-férias) e já comecei a lê-lo ontem à noite.

Journal Entry 22 by Maria-Nunes at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Monday, October 16, 2017
Apesar do assunto e dos actos descritos, não é um relato emocional; a linguagem é extremamente fria e "distante", mas pode ser também pelo "alheamento" adoptado pela S. como forma de sobreviver e de sofrer menos as humilhações? Não sei, mas este livro não me despertou emoções, a não ser esta frase :
" (...) [aquelas] pessoas, imersas num mundo indiferente em que tudo funciona perfeitamente. Guerra? Que guerra?" (pág. 120) (porque eu era/sou uma destas pessoas; sim, sabemos das guerras, mas estamos aqui no nosso cantinho sossegadinhos...)

Pronto para seguir para @ próxim@ da lista deste B-ray

Journal Entry 23 by Maria-Nunes at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, October 18, 2017
Seguiu hoje para a w_a_s_p.

Journal Entry 24 by w_a_s_p at Vila Real, Vila Real Portugal on Friday, October 20, 2017
Chegou hoje! Obrigada

Journal Entry 25 by w_a_s_p at Vila Real, Vila Real Portugal on Saturday, December 9, 2017
Não estava à espera que este livro me surpreendesse tanto. Além de mostrar claramente um pedaço da miséria e da crueldade que existem no nosso mundo, a autora, na minha opinião, mostra também um grande talento para a escrita. Apesar de ser um livro duro e revoltante tem momentos de grande beleza literária.


Vou contactar a Tuanita. Peço desculpa pela demora.

Journal Entry 26 by w_a_s_p at Vila Real, Vila Real Portugal on Saturday, December 16, 2017
Enviado na sexta-feira para a Tuanita.

Journal Entry 27 by Tuanita at Utrecht, Utrecht Netherlands on Wednesday, December 27, 2017
Já cá canta!!!

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