O Clube de Dumas
5 journalers for this copy...
Journal Entry 1 by Aelita from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Thursday, January 24, 2008
Romance que inspirou o filme Nona Porta, de Polanski.
Journal Entry 2 by Aelita from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Saturday, February 23, 2008
Seguiu em ring no dia 4 de Março. Há ainda hipótese de se inscreverem.
Lista de participantes:
1- TonyAlmeida
2- eeeemaaaaaa
3- olhosdegato
4– lenore1
5- marialeitora
... e volta a casa :)
Lista de participantes:
1- TonyAlmeida
2- eeeemaaaaaa
3- olhosdegato
4– lenore1
5- marialeitora
... e volta a casa :)
Ai, ai... este e mais dois livros chegaram no mesmo dia. Um complot! Toca a campainha e diz o carteiro "olhe, tenho aqui três envelopes que não cabem na caixa de correio" :-D
Fica na minha TBR e prometo ser o mais breve possível! :-D
Obrigado Aelita pela partilha e pelo envio.
Fica na minha TBR e prometo ser o mais breve possível! :-D
Obrigado Aelita pela partilha e pelo envio.
Ai, ai... as minhas desculpas! Já li este livro há uma semana e só agora é que apareço para dizer alguma coisa.
Ao ler este livro fiz um pequeno exercício: ao medida que ia progredindo na história, fazia o acompanhamento com o filme "A Nona Porta", de Polanski. Como é hábito nestas coisas, o filme deixa muito a desejar... mesmo tendo em atenção ao facto de que este último é uma adaptação do primeiro.
Enredo bem sustentado e interessante que, na minha opinião, apenas falha na ligação que Corso faz no início, entre o Clube Dumas e o livro da "Nona Porta". Mas também é verdade que "Não há leitores inocentes" e "o excesso de referências" pode levar-nos a "fabricar um adversário errado ou irreal", como diz Balkan. Aliás, sem esta assumpção errada não teríamos história.
Em todo caso, gostei de ler. Obrigado Aelita!! :-D
Segue ainda hoje para a eeeemaaaaaa
Ao ler este livro fiz um pequeno exercício: ao medida que ia progredindo na história, fazia o acompanhamento com o filme "A Nona Porta", de Polanski. Como é hábito nestas coisas, o filme deixa muito a desejar... mesmo tendo em atenção ao facto de que este último é uma adaptação do primeiro.
Enredo bem sustentado e interessante que, na minha opinião, apenas falha na ligação que Corso faz no início, entre o Clube Dumas e o livro da "Nona Porta". Mas também é verdade que "Não há leitores inocentes" e "o excesso de referências" pode levar-nos a "fabricar um adversário errado ou irreal", como diz Balkan. Aliás, sem esta assumpção errada não teríamos história.
Em todo caso, gostei de ler. Obrigado Aelita!! :-D
Segue ainda hoje para a eeeemaaaaaa
Released 16 yrs ago (4/22/2008 UTC) at
WILD RELEASE NOTES:
RELEASE NOTES:
Segue hoje mesmo para a eeemaaaaaa.
Boas leituras!!
Já cá está comigo...não encontrava o BCID...lololl...afinal estava na capa final...
Gostei imenso mergulhar nesta historia de escritores françeses do Sec.XIX e tal como o Corso fui levada a pensar que o excerto da obra dos trés mosqueteiros estava interligado ao da Nona Porta....viagei com eles e adorei a viagem.
Obrigado pela partilha Aelita e Tony pelo envio vou contactar o olhos de gato...
Obrigado pela partilha Aelita e Tony pelo envio vou contactar o olhos de gato...
Chegou hoje pelo correio, obrigado Aelita pela partilha e eeeemaaaaaa pelo envio.
Boas Leituras!!
Boas Leituras!!
Gostei bastante de ler o livro. Já tinha visto o filme aquando da sua estreia, mas não tem comparação possível com o livro.
Vai seguir para a marialeitora.
Vai seguir para a marialeitora.
Chegou...obrigada...
e já está... não gostei tanto como de outros livros do mesmo autor.algumas citações interessantes:
(pág.21) "Quem se irrita fala, esgrime argumentos e justificações, o que equivale a mais informação para o adversário."
(pág.23) "O homem não rouba, conquista (...) Faz de cada província que toma um anexo do seu império: impõe-lhe as suas leis, povoa-a de temas e de personagens, estende sobre ela o seu espectro..."
(pág.129) "Saber e calar é a regra. Mesmo quando se faz batota, sem regras não haveria jogo."
(pág.257) "-Nunca conheci um deus imparcial. Nem um diabo."
(pág.260) "O mundo está cheio de margens e de rios que correm entre uma e outra, de homens e mulheres que atravessam pontes ou vaus sem se preocuparem com as consequências desse acto, sem olharem para trás ou para debaixo dos seus pés, sem terem dinheiro trocado para o barqueiro."
(pág.270) "Porque faço parte do resto do mundo e gosto que assim seja. O cinema é uma coisa de muita gente: colectivo generoso, com os garotos a aplaudirem quando chega o Sétimo de Cavalaria. Até é melhor pela televisão: as películas vêem-se a dois, comentam-se. Em contrapartida, os teus livros são egoístas. Solitários."
(pág.377) "-O teu pior inimigo és tu mesmo (...) A tua imaginação (...) As árvores não te deixam ver o bosque."
(pág.407) "E, afinal de contas, uma pessoa escreve para se divertir, para viver mais, para gostar de si mesma ou para que os outros gostem."
(pág.409) "Por muita incrédula e desprovida de fé que uma pessoa seja, se quer participar não tem outra opção a não ser respeitar as regras. Só quem respeita essas regras, ou pelo menos as conhece e utiliza, pode vencer... Acontece o mesmo quando lemos um livro: é preciso assumir a intriga e as personagens para saborear a história."
(pág.412) "-Nunca se está só com um livro por perto, não acha?... (...) -Cada página nos lembra um dia passado, revive as emoções que o preencheram. Horas felizes assinaladas com giz, sombrias com carvão..."
(pág.421) "É essa a nossa autêntica pátria comum: relatos fiéis não ao que os homens vêem, mas ao que os homens sonham."
(pág.432) "Também Napoleão comete o erro de confundir Blucher com Grouchy, porque a estratégia militar implica tantos riscos como a literária... (...) já não há leitores inocentes. Perante um texto, cada um põe em jogo a sua própria perversidade. Um leitor é aquilo que leu antes, mais o cinema e a televisão que viu. À informação fornecida pelo autor acrescentará sempre a sua própria informação."
(pág.442) "-Há coisas que não se podem evitar (...) Há castelos que devem arder e homens que é preciso enforcar; cães destinados a despedaçarem-se entre si, virtudes a serem decapitadas, portas que se têm de abrir para que outros passem por elas..."
(pág.442) "Mais frequentemente do que julgamos, as coisas são o que queremos que sejam."
(pág.443) "É curioso esse hábito de adiar tudo para o fim, à maneira do último acto numa tragédia... Cada um arrasta a sua própria condenação desde o princípio. Quanto ao Diabo, não passa da dor de Deus; a cólera de um ditador apanhado na sua própria armadilha. A história contada do lado dos vencedores."
(pág.443) "-Porque a lucidez nunca vence."
(pág.21) "Quem se irrita fala, esgrime argumentos e justificações, o que equivale a mais informação para o adversário."
(pág.23) "O homem não rouba, conquista (...) Faz de cada província que toma um anexo do seu império: impõe-lhe as suas leis, povoa-a de temas e de personagens, estende sobre ela o seu espectro..."
(pág.129) "Saber e calar é a regra. Mesmo quando se faz batota, sem regras não haveria jogo."
(pág.257) "-Nunca conheci um deus imparcial. Nem um diabo."
(pág.260) "O mundo está cheio de margens e de rios que correm entre uma e outra, de homens e mulheres que atravessam pontes ou vaus sem se preocuparem com as consequências desse acto, sem olharem para trás ou para debaixo dos seus pés, sem terem dinheiro trocado para o barqueiro."
(pág.270) "Porque faço parte do resto do mundo e gosto que assim seja. O cinema é uma coisa de muita gente: colectivo generoso, com os garotos a aplaudirem quando chega o Sétimo de Cavalaria. Até é melhor pela televisão: as películas vêem-se a dois, comentam-se. Em contrapartida, os teus livros são egoístas. Solitários."
(pág.377) "-O teu pior inimigo és tu mesmo (...) A tua imaginação (...) As árvores não te deixam ver o bosque."
(pág.407) "E, afinal de contas, uma pessoa escreve para se divertir, para viver mais, para gostar de si mesma ou para que os outros gostem."
(pág.409) "Por muita incrédula e desprovida de fé que uma pessoa seja, se quer participar não tem outra opção a não ser respeitar as regras. Só quem respeita essas regras, ou pelo menos as conhece e utiliza, pode vencer... Acontece o mesmo quando lemos um livro: é preciso assumir a intriga e as personagens para saborear a história."
(pág.412) "-Nunca se está só com um livro por perto, não acha?... (...) -Cada página nos lembra um dia passado, revive as emoções que o preencheram. Horas felizes assinaladas com giz, sombrias com carvão..."
(pág.421) "É essa a nossa autêntica pátria comum: relatos fiéis não ao que os homens vêem, mas ao que os homens sonham."
(pág.432) "Também Napoleão comete o erro de confundir Blucher com Grouchy, porque a estratégia militar implica tantos riscos como a literária... (...) já não há leitores inocentes. Perante um texto, cada um põe em jogo a sua própria perversidade. Um leitor é aquilo que leu antes, mais o cinema e a televisão que viu. À informação fornecida pelo autor acrescentará sempre a sua própria informação."
(pág.442) "-Há coisas que não se podem evitar (...) Há castelos que devem arder e homens que é preciso enforcar; cães destinados a despedaçarem-se entre si, virtudes a serem decapitadas, portas que se têm de abrir para que outros passem por elas..."
(pág.442) "Mais frequentemente do que julgamos, as coisas são o que queremos que sejam."
(pág.443) "É curioso esse hábito de adiar tudo para o fim, à maneira do último acto numa tragédia... Cada um arrasta a sua própria condenação desde o princípio. Quanto ao Diabo, não passa da dor de Deus; a cólera de um ditador apanhado na sua própria armadilha. A história contada do lado dos vencedores."
(pág.443) "-Porque a lucidez nunca vence."