A Utopia

by Tomás Morus | Philosophy | This book has not been rated.
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Registered by morgaine94 of Coimbra (cidade), Coimbra Portugal on 1/16/2008
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Journal Entry 1 by morgaine94 from Coimbra (cidade), Coimbra Portugal on Wednesday, January 16, 2008
Comprei este exemplar para o eragon mandar para a Box, para não ficarmos sem este grande clássico em casa.

Esperamos que gostes, Conto ;)



PS: Enviado hoje.

Journal Entry 2 by conto from Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Thursday, January 17, 2008
E cá chegou ele.

;-) Deu-me vontade de rir esta JE! Com que então o eragon369 andava a querer "desfalcar" a biblioteca materna, hein?!!!

Pois eu creio que o meu pai também deve ter este livro na biblioteca, mas a verdade é que, vergonhosamente, nunca o li!

Para já vai ficar em na pilha, à espera de "melhores dias"...

Journal Entry 3 by conto at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Monday, October 15, 2012
Li finalmente esta obra de que sabia a que se referia mas que nunca tinha lido.

Um breve resumo, nas palavras de uma sua tradutora, Maria Isabel Gonçalves Tomás:
""A utopia, o elemento utópico, tem sido e é ainda um dos aspectos mais dinamizadores da historia da cultura ocidental.
Por outro lado, consistindo a utopia numa idealização da vida dos homens, ela pressupõe uma atitude critica em face de formas historicas da realidade e uma exploração do campo diferencial das possibilidades.
Com efeito, quando Thomas More, na sua Utopia, imagina a vida dos habitantes da ilha do mesmo nome, não está a contar uma parábola dinamizadora nem a apelar para um mundo fantástico, com leis diferentes do mundo real, para pôr a nu ou denunciar, por comparação com um estado de perfeição inacessível, a Inglaterra do século XVI.
Se assim fosse, More podia estar possuido de uma atitude crítica em face da realidade, mas não ofereceria qualquer alternativa historica e concretamente operável para essa realidade criticada.
Ora, como diz o alemão Robert Musil, uma utopia é uma posibilidade que pode efectivar-se no momento em que forem removidas as circunstancias provisórias que obstam à sua realização. Evidentemente, por isto devemos aqui entender:circunstancias ao alcance da acção transformadora dos homens.
Destas aproximações podemos partir para uma compreensão historica da obra de Thomas More.
More é, na verdade, portador de um projecto humanista de transformação social e este projecto é, em seu entender, perfeitamente viavel para o século em que vive. Toda a sua Utopia pretende provar isto mesmo.
Assim o autor transporta-nos a uma ilha imaginaria cuja civilização material é de nivel idêntico ao da civilização europeia do sec. XVI, mas onde os habitantes souberam explorar de forma superior os recursos ao seu alcance, mediante uma organização social assente em critérios racionais. E More demonstra, mais ou menos explicitamente, que a aplicação desses mesmos criterios á civilização europeia resultaria num considerável aperfeiçoamento da vida comum de povos do Ocidente.
Assim, com meios técnicos identicos, os Utopianos de More sofrem muito menos que os europeus do sec XVI os efeitos degradantes do trabalho socialmente necessario, em virtude dos encargos destes se encontrarem repartidos equitativamente por todos os membros do corpo social, em vez de recaírem sobre os ombros das classes oprimidas. Assim também ,a pobreza é mais eficazmente combatida na ilha da Utopia, quer por a sua organizaçao do trabalho permitir uma produção mais volumosa, quer porque os Utopianos praticam um sistema tendencialmente igualitário de repartiçao dos bens sociais.
Nos outros aspectos da vida social,Thomas More indica igualmente como os Utopianos puderam, por um esforço teórico e prático de racionalidade, resolver problemas que correspondiam ás mais graves questões do seculo XVI europeu: o problema da criminalidade, o problema da familia e do matrimónio, o problema dos conflitos religiosos, finaceiros, entre outros.(...)"

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