Soldadó

by Carlos Vale Ferraz | Literature & Fiction |
ISBN: Global Overview for this book
Registered by MariaBarradas of Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on 8/1/2007
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Journal Entry 1 by MariaBarradas from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, August 1, 2007
Romance que conta a história de um militar destacado para África em plena Guerra Colonial.

Journal Entry 2 by MariaBarradas from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Monday, November 19, 2007
Um livro que seria libertado por aí afinal segue amanhã como oferta para o kizmiaz. Espero que gostes da leitura.

Journal Entry 3 by kizmiaz from Belém , Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, November 21, 2007
Recebido hoje, muito obrigado Baiia.
Da contracapa:
"Soldadó é um militar destacado para África, em plena Guerra Colonial. Pouco dotado de inteligência e obediente que nem um cão, Soldadó sente-se às mil maravilhas nas funções militares. Acata todas as ordens que os sargentos lhe dão com um «Sim, senhor» entusiasta, só se sentindo em segurança ao cumpri-las.
De um combate misterioso que ninguém sabe ao certo como começou, Soldadó foi o único ferido. Abre-se um inquérito para tentar esclarecer os factos ocorridos.
É neste inquérito que os militares vão contando ao comandante encarregado do relatório a história incrivel de Soldadó - o seu nascimento em Cabeça Seca, a sua incursão na vida militar, a viagem para África a bordo do Niassa, as suas funções militares em África.
Com muito humor, são também relatados pitorescos e caricatos acontecimentos militares, pondo em causa toda a instituição e, muito particularmente, a guerra."

Journal Entry 4 by kizmiaz from Belém , Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, March 26, 2008
Esta história é o que se diz acima e muito mais. Na tradição das cantigas de escárnio e maldizer e dos Autos de Gil Vicente, Carlos Vale Ferraz escreve uma obra contundente, num estilo satírico e sarcástico, sobre a ingenuidade, a credulidade e a guerra.
Fergusino do Ó é uma espécie de Cândido que se vê no pior dos sitios na pior das alturas mas a sua ingenuidade não lhe permite avaliar essa situação, os seus companheiros de armas são tudo menos militares exemplares e neste caldeirão de diferenças, que eram os ramos das Forças Armadas durante este período, Soldadó vai encontrar o seu lar.
O estilo de escrita, a história e o conhecimento, em primeira mão, do autor sobre a guerra do ultramar seriam suficientes para valer a pena ler este livro se acrescentarmos que, embora pleno de humor, o livro salienta vários episódios do teatro de guerra e retrata o desespero e a frustração sentida por milhares de militares durante esta guerra, por vezes de forma directa e noutras por intermédio dos comentários acutilantes do Majorué ou do capitão Baltazar.
Um excelente livro que daria uma bela curta metragem. Recomendo vivamente mesmo a quem não se interesse muito pelo assunto.

Journal Entry 5 by conto from Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Sunday, February 22, 2009

Veio até cá e promete não aquecer lugar! ;-) Obrigada K!

Journal Entry 6 by conto from Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Sunday, March 8, 2009
O kizmiaz já disse tudo. É um livrinho (em tamanho) que se lê num ápice (já o acabei há uma data de tempo, mas estava sem cabeça para JEs), mas que soa a "tiro certeiro".
Algumas passagens são deliciosas, como esta:

“-Os portugueses são o melhor povo do mundo em reconciliações, palavra de honra! - garantiu o capitão Baltazar. - Um português nunca fica de mal com o semelhante para sempre!
- Temos a esperteza suficiente para saber que um dia podemos vir a precisar de um favor dos nossos inimigos… - apoiou o Majorué.
- Sim, se não falássemos àqueles que nos ofenderam a quem iríamos meter cunhas?”

Journal Entry 7 by kizmiaz from Belém , Lisboa (cidade) Portugal on Monday, March 16, 2009
Já voltou a casa.

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