It's a new month... time for some new bug fixes!
While Matt is still working on harnessing the book data that we all have contributed to, and making it available for searches, he's also been rather busy fixing other things, and even adding some nifty little features. Read all about it in this Announcements forum post.

A 25ª Hora

by C. Virgil Gheorghiu | Literature & Fiction |
ISBN: Global Overview for this book
Registered by anamae on 5/5/2007
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6 journalers for this copy...
Journal Entry 1 by anamae on Saturday, May 5, 2007
"Perguntamo-nos se sonhamos quando lemos esta história. E, no entanto, tudo nela é rigorosamente verdadeiro. Uma história impressionante, que o próprio romancista viveu em quase todos os instantes."


Journal Entry 2 by anamae on Wednesday, November 14, 2007
Bookring iniciado dia 14/11/07:

marialeitora
wiccaa
TonyAlmeida
PedroGamaVieira
Avozinha

Journal Entry 3 by marialeitora from Vila Real, Vila Real Portugal on Wednesday, November 21, 2007
Já cá está!!:) prometo ser breve...

Hoje 2 de Dezembro acabei de o ler. É um murro no estômago. Uma descrição aterrorizadora do quanto a maldade humana pode ser grande. A história de Moritz, de Nora, de Travian do padre Koruga toca-nos fundo e pensamos que só pode ser ficão. Infelizmente é baseado em factos verídicos e continua a aocntecer...aconselho vivamente...

Journal Entry 4 by wiccaa from Aveiro, Aveiro Portugal on Saturday, December 8, 2007
e já cá chegou,
Muito obrigada

Journal Entry 5 by wiccaa from Aveiro, Aveiro Portugal on Wednesday, December 12, 2007
Gostei muito mas tenho de dizer que fiquei muito chocada. Sei que infelizmente é a nossa realidade mas vê-la assim, ou melhor ler, bem recomendo.
Já contactei o TonyAlmeida e segue hoje no correio

Journal Entry 6 by TonyAlmeida from Vagos, Aveiro Portugal on Monday, December 17, 2007
Já cá está!

:-D

Journal Entry 7 by TonyAlmeida from Vagos, Aveiro Portugal on Thursday, January 17, 2008
Um bom livro. Uma história dura e crua que conta como as vidas de Iohann Moritz e Traian Koruga, assim como de todos os que habitam nos seus universos pessoais, são fortemente afectados pelas barbaridades associadas aos campos de concentração que existiram durante e após a II Guerra Mundial.

Moritz e Traian são duas personalidades romenas completamente díspares de formação e espírito. É através deles que temos visões completamente distintas das atrocidades deste conflito armado que devastou a Europa.

Moritz é um agricultor, com uma educação praticamente nula e completamente naive em relação a tudo o que estava a acontecer-lhe, enquanto que Traian Koruga é um escritor conceituado no seu país que acaba por sofrer por causa do seu casamento com uma judia.

Este livro tem ainda um aspecto que me parece interessante destacar e que não tenho visto ser realçado em algumas críticas que li sobre ele. Este livro não retrata apenas a desumanidade dos campos de concentração e as arbitrariedades que foram praticadas durante e após a II Guerra Mundial. Este livro é também uma crítica constante ao que Gheorghiu chama de “Sociedade Técnica Ocidental”, uma sociedade que surge com a modernidade da revolução industrial em que cada pessoa deixar de ser vista como um indivíduo para passar a integrar uma máquina social que não vê as pessoas enquanto ser humano mas antes como um parte constituinte da sociedade civilizada: o “Cidadão”. Uma sociedade em que o conceito de individualidade deixa de fazer sentido para ser substituído pelos grupos e pelas suas categorias.

A uma dada altura do enredo, Moritz é enviado a trabalhar numa fábrica de botões, sendo colocado junto de uma máquina na qual devia trabalhar com um francês. Todos os dias o francês cumprimentava Moritz com a expressão “Salve, Sclave”. Um dia Moritz respondeu com a mesma expressão:

«Joseph gostou que lhe respondessem à sua saudação com esta fórmula.

 Somos todos escravos – disse Joseph. – E é bom que o lembremos uns aos outros, mil vezes por dia, para não o esquecermos, um instante sequer. Se nos esquecemos, se perdemos de vista que somos escravos, está tudo perdido. A consciência vigia.»


Um excelente livro com um final amargo e constrangedor, muito à altura do que aqui é retratado.

Um pormenor interessante sobre o livro que me foi dado a ler e que nada tem a ver com a sua história: a idade. É um livro de 1973, pelo que recomendo todo o cuidado para quem o for a ler de seguida, já amarelecido com o tempo e com uma fragrância adocicada devida ao envelhecimento do papel.

anamae, muito obrigado pela oportunidade de poder ler este livro.

Journal Entry 8 by TonyAlmeida at on Thursday, January 24, 2008

Released 16 yrs ago (1/24/2008 UTC) at

WILD RELEASE NOTES:

RELEASE NOTES:

Seguiu hoje para PedroGamaVieira.

Boas leituras!

Journal Entry 9 by PedroGamaVieira from Ponta Delgada (São Miguel), Açores Portugal on Wednesday, February 6, 2008
Só para dizer que chegou. Obrigado Anamae e TonyAmeida.

Journal Entry 10 by PedroGamaVieira from Ponta Delgada (São Miguel), Açores Portugal on Friday, July 25, 2008
Acabo de definir este livro como "essencial" - um daqueles livros que não deve mesmo perder-se.

E isto por diversas razões: no que diz respeito ao holocausto é um documento histórico impressionante. O que mais me chocou ao longo de todo o livro, como uma nota de pedal, ao longo de toda a harmonia do livro, é que ninguém contesta que a personagem principal fosse presa se ele fosse judeu... apenas se reclama que ele não , e que consequentemente a sua prisão era uma injustiça. Note-se que este movimento conjunto das personagens nada parece ter de intencional por parte do autor, que é bastante mais explícito quanto ás contradições que quer por em evidência. Esta nota simplesmente perpassa todas as personagens e a forma como elas actuam.

Em segundo lugar está, obviamente a descrição e crítica da sociedade técnica ocidental. Neste sentido este livro é uma reflexão extraordinária, no que tem de actual. A sociedade técnica ocidental de que fala Gheorghiou é hoje em dia uma constante nos mais pequenos assuntos da nossa vida, desde as relações com as empresas até à relação com as administrações públicas, os call centers, os protocolos, médicos e não só...
Não quero entrar em grandes pormenores porque não poderia fazê-lo com a competência do autor, mas quero apenas dizer que este livro é para mim um livro essencial para a compreensão da nossa sociedade.

Além disto queria ainda chamar a atenção para um pormenor: trata-se de uma tradução feita pelo Vitorino Nemésio, também ela muito interessante na forma como utiliza o português.

Muito, muito obrigado, Anamae. Segue para a Avozinha já a seguir!

Journal Entry 11 by Avozinha from Póvoa de Santa Iria, Lisboa (distrito) Portugal on Tuesday, February 17, 2009
chegou, não sei se o irei ler, pois ando muito ocupada.
Em breve dou noticias

Journal Entry 12 by Avozinha from Póvoa de Santa Iria, Lisboa (distrito) Portugal on Sunday, March 8, 2009
Vou devolve-lo a casa .
Não consigo mesmo ter tempo para ler.
Obrigado na mesma.

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