"Não é possivel amar e separa-se. desejará que assim seja. pode transmudar o amor, ignora-lo, confundi-lo, mas nunca poderá arranca-lo de si. sei por experiencia que os poetas teem razão: o amor é eterno"

Esta obra narra a historia e Lucy, uma jovem da alta burguesia Inglesa em viagem turistica a Itália. Em Florença conhece George, um seu compatriota simples. Durante um passeio o jovem beija subitamente Lucy, deixando-a surprendida e emocionada. De regresso a Inglaterra a rapariga deverá retornar e adaptar-se ao seu ambiene puritano e formal, mas algo aconteceu em Italia que deixou marcas: Lucy abriu os olhos para a vida e iniciou um processo de emancipação.

Li este livro com grande expectativa, como totos que se passam em locais que sonho ir, mas não me disse nada, este livro não me conseguiu tocar e achei as personagens extremanete irritantes.

espero que consigaencontrar-lhe um novo dono que o aprecie mais.

adicionada a minha caixa virtual de livros.

Decidi ficar com este livro da caixa virtual. Não sei quando vou ter disponibilidade de tempo para o ler. Talvez não seja nos próximos tempos, mas assim que o tiver lido dou notícias.

Obrigado butterfly-noir.

Um ano e meio depois de o ter recebido, lá o consegui ler! Parece mentira, mas como sabia que não havia ninguém depois de mim para o ler, fui adiando a sua leitura. E o que é estranho é que me bastou menos de uma semana para o "despachar".

Bem, quanto à história que o livro traz, sinceramente estava à espera de outra coisa. Escolhi-o de entre uma série de livros da BookBoxRing Virtual organizada pela butterfly-noir porque sabia que existia um filme (A Room with a View) baseado neste livro e que se passava em Florença (cidade que já tive oportunidade de visitar e que adorei, ainda que tenha passado lá muito pouco tempo e, no final do dia, ter começado a chover torrencialmente). O que não sabia era que este autor tinha nascido no século XIX e que este livro data da primeira década do século XX. Deparei-me nestas páginas com uma história ao estilo pós-vitoriano, mas com algumas pinceladas de romantismo inglês, as quais eram dispensáveis por terem passado de moda um século antes, quando Jane Austen escrevera os seus romances. A dizer a justa verdade, a história é extremamente maçadora e dificilmente alguém consegue perceber muito bem o que as personagens pensam ou por que agem de determinada forma. Não é verdade que não acabamos por sentir alguma empatia com Lucy e George, mas nunca chegamos efectivamente a identificarmo-nos com eles, porque simplesmente não os conseguimos perceber.

Em todo o caso, este livro tem alguns apontamentos interessantes do ponto de vista romântico (o beijo de George e Lucy no meio das violetas), do ponto de vista cómico (o banho na lagoa de George, Freddy e o padre Beebe) e do ponto de vista amoroso (a conversa entre Lucy e o senhor Emerson quase no final do livro).

Um obrigado à butterfly-noir por me ter dado a conhecer este autor. Embora não possa colocar este livro entre os melhores livros que li até hoje, não deixei de gostar de conhecer este Edward Morgan Forster. O livro continuará a sua viagem nos próximos tempos, seja de que maneira for.

Este livro foi enviado hoje mesmo para a eeeemaaaaaa no âmbito da Grande Lotaria da Marcenda. Espero que gostes!