Aquilo que eu amava

by Hustvedt, Siri | Literature & Fiction |
ISBN: Global Overview for this book
Registered by cometa54 of Setúbal, Setúbal Portugal on 1/12/2006
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Journal Entry 1 by cometa54 from Setúbal, Setúbal Portugal on Thursday, January 12, 2006
Gostei muito. Não sei se gostei tanto. Talvez. Fiquei baralhada. Houve alturas em que me lembrou o Roth. Não gosto do título (What i loved) mas faz sentido. É daqueles que sei que não é para emprestar a algumas pessoas que conheço bem, porque é muito 'pesado' e perguntavam 'se tinha enlouquecido de vez'.

« As recordações de um velho são diferentes das de um jovem. Aquilo que considerávamos vital aos quarenta anos pode perder todo o seu significado aos setenta. No fim de contas, nós fabricamos histórias - a partir dos fugazes materiais sensoriais que nos bombardeiam a cada instante, uma série fragmentada de imagens, conversas, odores, o toque das coisas e das pessoas. Apagamos a maior parte desses materiais para podermos viver com um simulacro de ordem e a memória acaba por assemelhar-se a um monte de cartas que só deixamos de embaralhar quando morremos.» (P. 139/140)



RING - 25 de Outubro de 2010
1 - Árvores;
2 - Marialeitora;
3 - Joeeandrade;
4 - Sushybaby;
5 - LauMaia;
6 - conto;
7 - DharamInderkaur;
8 - Tauina;
9 - Branca de Neve

Journal Entry 2 by cometa54 from Setúbal, Setúbal Portugal on Monday, February 20, 2006
Está agora com M Costa.
Não é bc.
Mas os livros circulam, com ou sem bcid
;)

Journal Entry 3 by cometa54 at on Sunday, October 24, 2010
Esta cáaaaaaaaa, iupiiii.
Magoo-cometa já não vê nada.
Coitada da M. Mas consegui falar com ela, outro iupiii. Não ficou em Florença.
E não cheguei a emprestar-lhe o livro porque da maneira como lhe falei dele, ainda a lê-lo, o marido ofereceu-lho :)
E já com algum distanciamento desapareceram aquelas frases sem nexo. Foi dos livros mais marcantes das últimas eras (é). Não é leitura leve. Mas é literatura. E é um espanto. É possível que no fim a reacção seja a que tive quando fiz a je. Digam depois.

Journal Entry 4 by wingArvoreswing at Viana do Castelo, Viana do Castelo Portugal on Wednesday, November 10, 2010
Chegou hoje. Estou com água na boca!
Muito obrigado, cometa.

Journal Entry 5 by wingArvoreswing at Viana do Castelo, Viana do Castelo Portugal on Monday, December 6, 2010
É, de facto, um livro avassalador. Creio que cheguei a ficar fisicamente doente com este livro e imagino que me atormentará durante algum tempo.
A viagem ao submundo de Nova Iorque, os meandros obscuros da Arte, a perda, a "dor maior", os afectos (ou a falta deles), a sanidade versus loucura (não serão, muitas vezes, a mesma coisa?), Dan (o esquizofrénico), o maravilhoso Lazlo, tudo isso me fervilha ainda no sangue. As máscaras que usamos e as que ocultamos, a forma como grande parte de nós se esconde na TV, nas compras, na comida, na imagem, pela grande dificuldade em gerir pensamentos e afectos ou, em última análise, a vida.
É um grande livro.
Amei Violet.
Apesar de tudo, houve ocasiões em que pensei que o olhar do narrador sobre alguns dos personagens, alguns detalhes na forma como os descreve ou constrói, não é inteiramente masculino. Mas, agora que escrevo isto, penso: "E o que é isso de inteiramente masculino?". Pois, essas são questões que ficam a deambular no pensamento como assombrações durante e depois deste livro.
Muito obrigado, cometa.

Journal Entry 6 by wingArvoreswing at Viana do Castelo, Viana do Castelo Portugal on Sunday, December 12, 2010
Seguiu para a marialeitora na sexta-feira, dia 10.
Boas leituras :)

Journal Entry 7 by marialeitora at Vila Real, Vila Real Portugal on Tuesday, December 14, 2010
estive a ler o que vcs escreveram e fiquei com medo...;)
e cheia de curiosidade...

acho que vou ali pró meu cantinho com ele...;)

Journal Entry 8 by marialeitora at Vila Real, Vila Real Portugal on Tuesday, December 28, 2010
o Árvores já o disse (porque é que não me admiro?). O único senão é que o narrador não me parece masculino. Dava por mim a pensar:-um homem nunca diria isto...;)

de resto é como vocês dizem...põe-nos doentes. Começa como uma tranquila história de uma tranquila amizade e depois é um turbilhão de sentimentos contraditórios que nos avassalam.

Gostei muito mesmo (já o encomendei mas está esgotado até no editor...) Segue para o joe logo que tenha a morada...

Journal Entry 9 by joeeandrade at Guarda, Guarda Portugal on Tuesday, January 11, 2011
Já está comigo.
Agradeço a partilha e o envio.
A ler em breve.
:-)

Journal Entry 10 by cometa54 at on Tuesday, August 2, 2011
Ó Joeeeeee!
Mas ca vergonha! Agora é que vi que tens o livro desde Janeiroooooo, hombre!
Atão e as pessoas que esperam?
Vê lá se te apressas, está bem?
:)

Journal Entry 11 by joeeandrade at Guarda, Guarda Portugal on Thursday, August 4, 2011
Olá, estou desde o dia 18 de Julho á espera da morada da Sushybaby (já pedi 2 vezes), faço seguir para a LauMaia?
:-)

Journal Entry 12 by cometa54 at Setúbal, Setúbal Portugal on Friday, August 5, 2011
:))))
Sim, sim se não te importas e a Lau Maia estiver disponível. Ou a Conto que sei que quer mesmo.

E gostaste e também ficaste doente?
Bom fim da semana.
Obrigada

Journal Entry 13 by joeeandrade at Guarda, Guarda Portugal on Wednesday, August 31, 2011

Released 12 yrs ago (9/1/2011 UTC) at Guarda, Guarda Portugal

CONTROLLED RELEASE NOTES:

Segue caminho para a conto.
Agradeço a partilha.
:-)

Journal Entry 14 by conto at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Sunday, September 11, 2011
Já está comigo. Obrigada Joee. E obrigada cometa, pois claro. Depois de ter lido a Elegia para um Americano, mal posso esperar... :)

Journal Entry 15 by conto at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, October 26, 2011
Bolas, é difícil falar melhor que o Árvenzinhas!! :-/

Também acho que não é um livro para qualquer pessoa (acho que deve ser um livro especialmente difícil para quem tenha filhos!).

O que me marcou?
- A Intensidade - a descrição da dor da perda é das coisas mais bem conseguidas que tenho lido!);
- A disparidade de temas tratados - é um texto que é tanto sobre arte como sobre a vida, construído em diversos níveis como as camadas de tinta numa tela ou os diferentes sentidos nas obras de Bill);
- A precisão quase clínica da narrativa - por ex.: “Era uma manhã de sábado de Outubro (já perto do meio-dia) e a biblioteca estava quase vazia”;
- A forma como torna tão realistas e interessantes quer o mais banal da vida do dia-a-dia quer as personagens criadas – O Leo por ex. pareceu-me mais uma pessoa real que uma personagem de um livro de ficção;
- A descrição detalhada das obras de arte, de tal forma que quase nos permite visualizá-las - “Era um quadro grande – cerca de um metro e oitenta por dois metros e quarenta – que mostrava uma jovem deitada no chão de uma sala vazia. A jovem apoiava-se sobre um cotovelo e parecia estar a fitar qualquer coisa situada para lá de um dos limites do quadro. Uma luz intensa, vinda desse lado, escoava-se pela sala e iluminava o rosto e o peito da jovem. A mão direita estava pousada sobre o monte de Vénus e, quando me aproximei, reparei que ela tinha um pequeno táxi nessa mão – uma versão miniatural do ubíquo táxi amarelo que percorre as ruas de Nova Iorque.
Demorei cerca de um minuto a aperceber-me de que, na realidade, havia três pessoas no quadro. Reparei que, à minha direita, no lado sombrio da tela, uma mulher abandonava o quadro. Nos limites da moldura, só era possível ver o pé e o tornozelo, mas o mocassin que ela calçava fora reproduzido com uma minúcia impressionante e, a partir do momento em que o vi, voltei a ele vezes sem conta. A mulher invisível tornou-se tão importante como a jovem que dominava a tela. A terceira pessoa era apenas uma sombra. Por um momento, tomei a sombra no quadro pela minha própria sombra, até que percebi que o artista a incluíra na obra. Aquela bela mulher deitada no chão, vestindo apenas uma T-shirt de homem, estava a ser observada por alguém fora do quadro, um espectador que parecia estar no sítio exacto onde eu me encontrava quando reparei na sombra que caía sobre a barriga e as coxas do modelo.”

Enfim, este livro é ele próprio uma obra de arte!

Muito, muito obrigada, Dona Cometa!

Journal Entry 16 by cometa54 at Setúbal, Setúbal Portugal on Thursday, October 27, 2011
Sem filhos, uma das coisas que mais me marcou, digo agora, foi exactamente a forma como é tratada aquela perda, Cito a conto: «- A Intensidade - a descrição da dor da perda é das coisas mais bem conseguidas que tenho lido!);». O que senti foi que nunca tinha lido nada assim, tão intenso que se torna físico;
A Arte misturada com a Vida, ou a Vida com a Arte, a ver mesmo aquelas casas/plantas/ miniaturas.
A frase que retirei para aqui registar....porquê? será que já entendi o que se passa aos 70 anos com as memórias que vamos seleccionando?

Já estáo quase fazer 6 anos que o li. Mas estas imagens o que vocês escreveram estão presentes, como se o tivesse lido ontem.
Penso que é o meu 'correspondente' , noutra escala, ao livro da Marcenda Leu o 'Germinal pelos 40, li este com 51 :)

O que receava, agora para a conto, é que como leste o outro dela. que também já li, este não fosse tão marcante. Era essa a minha conversa embrulhada rss.

Ainda bem que gostaram desta grande escritora :)

Journal Entry 17 by conto at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Saturday, October 29, 2011
A Sushybaby e a LauMaia não responderam às PMs, a DharamInderkaur pediu que se passasse à frente pois ela não o pode receber pelo que vai seguir em breve para a w_a_s_p, ex Branca-de-Neve.

16/11 - a Sushy respondeu hoje, mas era a pedir para ser passada à frente, por isso está tudo certinho.
Desculpa w_a_s_p o atraso no envio... estive com dificuldades em acertar horários com os correios.

Journal Entry 18 by w_a_s_p at Vila Real, Vila Real Portugal on Wednesday, November 16, 2011
Já chegou! Obrigada pelo envio.

Edit: Vou execder um bocadinho o prazo. Não vou conseguir ler antes do Natal, mas envio-o À próxima pessoa ainda este ano.

Journal Entry 19 by w_a_s_p at Vila Real, Vila Real Portugal on Saturday, February 4, 2012
Já li. Não posso dizer grande coisa do livro que já não tenham dito. Gostei bastante, sobretudo da segunda metade. Engloba temos tão dispersos como a arte, a amizade, os afectos, as subculturas, os distúrbios alimentares e de carácter... As referências a todos estes temas estão bem enquadradas, apesar de o livro ser denso não o achei de maneira nenhuma maçudo. A sua leitura foi bastante enriquecedora.
(CONTÉM SPOILERS)
Gostei muito da estória em si, apesar de todos os acontecimentos maus e do final (que não foi bom nem mau, foi o possível). A morte de Matthew é o primeiro grande “murro no estômago” e a partir daí o ritmo da estória nunca mais abranda. Só queria partilhar uma coisa. Quando Violet e Mark foram à psiquiatra e ela lhes disse que o problema de Mark era qualquer como um distúrbio de carácter que requeria muita luta da parte dos pais e ela disse que nunca desistiria e, no fim, acabou por desistir e expulsá-lo um pouco da sua vida. Bem sei que tudo tem um limite mas meteu-me alguma confusão.
Quero agradecer à cometa por ter feito este ring, de outra maneira o livro tinha-me passado completamente ao lado...



Enviei pm à DharamInderkaur, estou à espera de uma resposta. Depois dou novidades.

Edit: Livro enviado de volta a casa. Obrigada!

Journal Entry 20 by cometa54 at Setúbal, Setúbal Portugal on Friday, February 17, 2012
De volta a casa.
Obrigada w-a-s-p :)
E a todos os que partilharam esta leitura.
O lindo marcador foi esquecimento ou de propósito ;) ??? hummm

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