Thérèse Raquin
Registered by Jota-P of Sacavém, Lisboa (distrito) Portugal on 10/14/2005
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No contexto literário francês do século XIX, Émile Zola ocupa um lugar cimeiro por chefiar o grupo dos seus amigos que incluía escritores e pintores (entre outros, Manet e Cèzanne). Neste grupo defendiam-se com entusiamo as novas ideias que pretendiam romper com as velhas formas clássicas convencionadas pelas academias: proclamavam a pintura ao ar livre e a arte extraída da Natureza. Talvez por isso, Zola se queixe de não poder apresentar a mais simples verdade sem escandalizar as velhas escolas.
Em 1867, aparece Teresa Raquin que a crítica, em nome da moral, verbera. Com este livro, Zola lança a primeira pedra no edifício dos seus projectos de literatura naturalista que tem por fim aplicar ao romance processos verdadeiros e científicos.
Em 1867, aparece Teresa Raquin que a crítica, em nome da moral, verbera. Com este livro, Zola lança a primeira pedra no edifício dos seus projectos de literatura naturalista que tem por fim aplicar ao romance processos verdadeiros e científicos.
Comprometi-me a ler este livro antes de o enviar à conto (a quem o ofereci em RABCK) e já o fiz. Gostei bastante, não tanto pela história (que se arrasta por demasiadas páginas), mas sim pela forma de narrar de Zola, autor de quem nunca tinha lido nada.
Supreendente para mim foi a descrição da crescente loucura de Teresa e Lourenço, magistralmente bem feita por Zola e que nos deixa completamente abismados. É muito interessante a forma como o autor exprime por palavras a violência que cada uma das personagens experimenta ou provoca. Quase que nós próprios a sentimos também.
Quanto à tradução, é estranho que se tenha traduzido o nome próprio das personagens para Português (Teresa, Lourenço, Olivério, Susana, Camilo, etc.), pois os seus apelidos mantiveram-se em Francês (Raquin, Michaud, Grivet, etc.). No entanto, é de realçar que a restante tradução está bem conseguida.
Para concluir, gostei deste livro, apesar de não ser, muito provavelmente, o melhor de Zola. Gostei também do facto de este livro ter no fim uma breve biografia do autor, enquadrada de acordo com as obras que foi publicando ao longo da sua vida.
Este livro seguirá para a conto muito brevemente.
Supreendente para mim foi a descrição da crescente loucura de Teresa e Lourenço, magistralmente bem feita por Zola e que nos deixa completamente abismados. É muito interessante a forma como o autor exprime por palavras a violência que cada uma das personagens experimenta ou provoca. Quase que nós próprios a sentimos também.
Quanto à tradução, é estranho que se tenha traduzido o nome próprio das personagens para Português (Teresa, Lourenço, Olivério, Susana, Camilo, etc.), pois os seus apelidos mantiveram-se em Francês (Raquin, Michaud, Grivet, etc.). No entanto, é de realçar que a restante tradução está bem conseguida.
Para concluir, gostei deste livro, apesar de não ser, muito provavelmente, o melhor de Zola. Gostei também do facto de este livro ter no fim uma breve biografia do autor, enquadrada de acordo com as obras que foi publicando ao longo da sua vida.
Este livro seguirá para a conto muito brevemente.
(bolas, demorei imenso a pegar-lhe, afinal!)
Bom, este não foi, decididamente, um Zola que me tivesse agradado por aí além. Ainda bem que não o li logo na altura, pois se agora ainda tenho o "Germinal" bem presente, imagino mais perto de quando o li. A verdade é que é impossível não comparar obras do mesmo autor e a verdade é que não são muito comparáveis.
Bem escrito, sim, mas não chega ao envolvimento que o "Germinal" cria. Consegue praticamente fazer-nos sentir a humidade da lojinha de capelista da viela do Pont-Neuf, é um facto, mas falta-lhe uma temática interessante ou, pelo menos, mais interessante do que a aqui escolhida e que, acho que por isso, não me prendeu.
Bom, este não foi, decididamente, um Zola que me tivesse agradado por aí além. Ainda bem que não o li logo na altura, pois se agora ainda tenho o "Germinal" bem presente, imagino mais perto de quando o li. A verdade é que é impossível não comparar obras do mesmo autor e a verdade é que não são muito comparáveis.
Bem escrito, sim, mas não chega ao envolvimento que o "Germinal" cria. Consegue praticamente fazer-nos sentir a humidade da lojinha de capelista da viela do Pont-Neuf, é um facto, mas falta-lhe uma temática interessante ou, pelo menos, mais interessante do que a aqui escolhida e que, acho que por isso, não me prendeu.
Journal Entry 5 by conto at Cabine de Leitura Pç. Londres in Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, April 23, 2014
Released 9 yrs ago (4/23/2014 UTC) at Cabine de Leitura Pç. Londres in Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal
WILD RELEASE NOTES:
Livro libertado no âmbito do Dia Mundial do Livro, festejado hoje com a inauguração da "Cabine de Leitura", uma antiga cabine telefónica convertida em mini-biblioteca comunitária.
A QUEM ENCONTRAR ESTE LIVRO:
Este livro foi libertado com o objectivo de viajar de mão em mão, em busca de novos leitores. Faz uma breve nota a explicar como ele chegou até ti e o que achaste dele. De seguida, volta a libertá-lo para que outros o possam ler.
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