A Idade Da Inocência - [23.8.05- Setúbal]
Registered by Loca-Bandoca on 3/31/2005
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Edith Wharton moveu-se sempre entre duas águas: entre o século XIX e o XX, entre a Guerra Civil Americana e a Primeira Guerra Mundial, entre a Europa e os Estados Unidos, entre a tradição e a modernidade, entre as convenções sociais e os próprios impulsos vitais e artísticos... A Idade da Inocência (Prémio Pulitzer de 1921) é um exemplo perfeito dos conflitos presentes em toda a narrativa da autora.
Wharton escreveu o romance em 1919, quando o vazio deixado pela morte do seu amigo Henry James era mais doloroso, e na escolha do material e do cenário parece ter seguido o conselho que este sempre lhe deu: escrever sobre a realidade mais próxima de si, isto é, sobre Nova Iorque.
Em A Idade da Inocência, que decorre em 1870, Wharton parece recriar o ambiente da sua infância. Perfeitamente documentado e despojado do espírito satírico de outras obras da autora, o romance reflecte o lento desmoronamento de um mundo, cujos pilares começam a ser vencidos pelos novos tempos. Como personificação deste conflito, encontramos Newland Archer, que se debate entre o fascínio pela condessa Olenska, uma mulher divorciada que chega da Europa para perturbar a espartilhada sociedade de Nova Iorque, e o seu compromisso com a jovem May Welland.
O pessimismo paira sobre o romance e, como todos os heróis de Wharton, as personagens de A Idade da Inocência parecem condenadas a uma "morte em vida", representada pelas convenções sociais.
Wharton escreveu o romance em 1919, quando o vazio deixado pela morte do seu amigo Henry James era mais doloroso, e na escolha do material e do cenário parece ter seguido o conselho que este sempre lhe deu: escrever sobre a realidade mais próxima de si, isto é, sobre Nova Iorque.
Em A Idade da Inocência, que decorre em 1870, Wharton parece recriar o ambiente da sua infância. Perfeitamente documentado e despojado do espírito satírico de outras obras da autora, o romance reflecte o lento desmoronamento de um mundo, cujos pilares começam a ser vencidos pelos novos tempos. Como personificação deste conflito, encontramos Newland Archer, que se debate entre o fascínio pela condessa Olenska, uma mulher divorciada que chega da Europa para perturbar a espartilhada sociedade de Nova Iorque, e o seu compromisso com a jovem May Welland.
O pessimismo paira sobre o romance e, como todos os heróis de Wharton, as personagens de A Idade da Inocência parecem condenadas a uma "morte em vida", representada pelas convenções sociais.
Vai conhecer novos leitores no encontro de Setúbal.
A Palmira ia gostar...
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Controlled release no encontro de Setúbal.
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Journal Entry 4 by kittysplace from Barreiro, not specified not specified on Wednesday, August 24, 2005
Uma surpresa da Loca-Bandoca, no encontro BC, em Setúbal!
Obrigada :)
Obrigada :)