A ciociara [»]
Registered by b3lo on 1/19/2005
8 journalers for this copy...
Journal Entry 1 by b3lo at Postal Release in Trade, A book trading site -- Controlled Releases on Tuesday, January 25, 2005
Journal Entry 2 by Marcenda from Carcavelos, Lisboa (distrito) Portugal on Thursday, January 27, 2005
Chegou ontem. Obrigada, b3lo!
Journal Entry 3 by Marcenda from Carcavelos, Lisboa (distrito) Portugal on Tuesday, December 26, 2006
Este livro vai direitinho para o 1º lugar dos meus preferidos de 2006. Desde a verosimilhança da narradora, uma camponesa da Ciocaria (região de Itália) que vai viver para Roma e atravessa depois os revezes da guerra, à mestria da escrita, passando pela tradução irrepreensível, tudo neste livro me cativou. Obrigada, b3lo, por, através de uma troca, me teres proporcionado uma experiência inesquecível. Tenciono organizar um bookring.
Foi ter com a papalagui no âmbito daquilo a que resolvi chamar um bookring invitations only - muito selecto!
Chegou ontem. Vou lê-lo quanto antes. Obrigada, Marcenda.
Estou com um peso na consciência de toneladas... mas ainda só consegui ler metade do livro, não pelo livro em si, do que li gostei muito - a prosa é escorreita e fluida - mas por falta de tempo. As minhas desculpas :(
E pronto, depois de tanto tempo, acabei o livro. Gostei muito. A prosa é escorreita e, apesar de ter demorado muito, o livro lê-se bem, é intenso e de certa forma perturbante. Muito bom. Obrigada, Marcenda. Vai seguir na segunda-feira.
Journal Entry 8 by Marcenda from Carcavelos, Lisboa (distrito) Portugal on Thursday, September 13, 2007
E regressou, enriquecido com um belíssimo marcador. Agora vai ganhar fôlego para novas viagens.
Released 15 yrs ago (5/27/2008 UTC) at
WILD RELEASE NOTES:
RELEASE NOTES:
Sei que a fungaga quer ler este livro (e faz muito bem!), portanto espero que goste desta pequena surpresa.
Sei que a fungaga quer ler este livro (e faz muito bem!), portanto espero que goste desta pequena surpresa.
Foi uma surpresa muito, muito boa, que chegou com mais surpresas igualmente boas. Muito obrigada, Marcenda!
Journal Entry 11 by fungaga from Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Monday, January 26, 2009
Tinha este livro à espera há algum tempo e estava mortinha por lhe pegar. Quando comecei, já em 2009, não conseguia parar. Já há algum tempo que não gostava tanto de um livro.
Gostei da forma como está escrito, das descrições, que são muito completas sem ser maçudas, das personagens e da própria forma como a história avança e se desenlaça. Embora me fizesse lembrar às vezes alguns romances neo-realistas, este livro, ao contrário de alguns dessa época, só ganhou com o passar dos anos, tornando-se num belíssimo romance histórico, que nos mostra como era a mentalidade e a vida na Europa antes e depois da 2ª Guerra Mundial. A tradução deve estar maravilhosa porque mais parecia escrito numa primeira língua.
Muito obrigada, amiga Marcenda, por esta oportunidade e pelos belos momentos de prazer livresco que me proporcionaste. Vou continuar a partilhar este livro.
Gostei da forma como está escrito, das descrições, que são muito completas sem ser maçudas, das personagens e da própria forma como a história avança e se desenlaça. Embora me fizesse lembrar às vezes alguns romances neo-realistas, este livro, ao contrário de alguns dessa época, só ganhou com o passar dos anos, tornando-se num belíssimo romance histórico, que nos mostra como era a mentalidade e a vida na Europa antes e depois da 2ª Guerra Mundial. A tradução deve estar maravilhosa porque mais parecia escrito numa primeira língua.
Muito obrigada, amiga Marcenda, por esta oportunidade e pelos belos momentos de prazer livresco que me proporcionaste. Vou continuar a partilhar este livro.
Bem... E não é que depois de ter passeado por tantos sítios chegou até mim? Não prevejo conseguir ler este livro já a correr, mas como as opiniões lhe são muito favoráveis, não deverá descansar assim muito tempo ali na minha prateleira.
Muito obrigado fungaga por teres feito com que este livro chegasse até mim!
Muito obrigado fungaga por teres feito com que este livro chegasse até mim!
A dizer a verdade, não contava ler este livro tão depressa, pois tenho na minha lista TBR alguns títulos que queria despachar mais depressa... Mas fiquei tão curioso acerca desta história tão elogiada pelas leitoras anteriores que não consegui resistir a pegar-lhe. E que surpresa agradabilíssima que foi ler este livro!
Trata-se de um relato ficcional (mas escrito de uma forma tão verosímil que quase parece um relato factual) a partir da história de vida de uma mulher que vive, juntamente com a sua filha, as agruras da Segunda Guerra Mundial em Itália (a primeira guerra moderna no que diz respeito aos meios e formas de combate). A história principal vai-se desdobrando à medida que avança e à frente dos nossos olhos vão surgindo diversas histórias paralelas sobre as vítimas que uma guerra provoca. Deste modo, temos um magnífico retrato de uma época, extraordinariamente bem escrito, acerca dos perdedores numa guerra (e não serão todos perdedores aqueles que participam numa guerra?), especialmente aqueles que lhe querem sobreviver (seja do ponto de vista físico, mas também moral ou outro qualquer) e não conseguem, como acaba por acontecer a Cesira e à sua Rosetta.
«(...) a igorância, acrescentou Michele, é talvez a causa de todas as nossas dores e das dos outros, porque a maldade não é senão uma forma de ignorância, e quem sabe não pode verdadeiramente fazer mal.» (pág.165)
Nunca tinha lido nada de Alberto Moravia e fiquei absolutamente rendido a ele com este livro. Gostei muito das personagens por ele criadas, nomeadamente Michele e, claro, Cesira, pessoas íntegras, mas sofredoras por viverem no mundo injusto em que viviam (e em que ainda todos nós vivemos?). Também gostei das descrições de Moravia que, apesar de parecerem tão exaustivas, se lêem maravilhosamente bem e sem nos deixarem cansados!
Também gostaria de elogiar aqui a tradução que está quase irrepreensível. Digo quase apenas porque, apesar de ser uma tradução muito boa, cai num ou noutro "italianismo" desnecessário, tal como «de improviso», «conheço o italiano» (no sentido de 'sei falar italiano') ou «por fortuna». No entanto, isso são apenas gotas num oceano muito mais vasto e belíssimo que é esta prosa (traduzida) de Moravia e que nada a desvirtuam.
Muito obrigado ao b3lo por ter posto este livro a circular e à fungaga por mo ter recomendado!
Trata-se de um relato ficcional (mas escrito de uma forma tão verosímil que quase parece um relato factual) a partir da história de vida de uma mulher que vive, juntamente com a sua filha, as agruras da Segunda Guerra Mundial em Itália (a primeira guerra moderna no que diz respeito aos meios e formas de combate). A história principal vai-se desdobrando à medida que avança e à frente dos nossos olhos vão surgindo diversas histórias paralelas sobre as vítimas que uma guerra provoca. Deste modo, temos um magnífico retrato de uma época, extraordinariamente bem escrito, acerca dos perdedores numa guerra (e não serão todos perdedores aqueles que participam numa guerra?), especialmente aqueles que lhe querem sobreviver (seja do ponto de vista físico, mas também moral ou outro qualquer) e não conseguem, como acaba por acontecer a Cesira e à sua Rosetta.
«(...) a igorância, acrescentou Michele, é talvez a causa de todas as nossas dores e das dos outros, porque a maldade não é senão uma forma de ignorância, e quem sabe não pode verdadeiramente fazer mal.» (pág.165)
Nunca tinha lido nada de Alberto Moravia e fiquei absolutamente rendido a ele com este livro. Gostei muito das personagens por ele criadas, nomeadamente Michele e, claro, Cesira, pessoas íntegras, mas sofredoras por viverem no mundo injusto em que viviam (e em que ainda todos nós vivemos?). Também gostei das descrições de Moravia que, apesar de parecerem tão exaustivas, se lêem maravilhosamente bem e sem nos deixarem cansados!
Também gostaria de elogiar aqui a tradução que está quase irrepreensível. Digo quase apenas porque, apesar de ser uma tradução muito boa, cai num ou noutro "italianismo" desnecessário, tal como «de improviso», «conheço o italiano» (no sentido de 'sei falar italiano') ou «por fortuna». No entanto, isso são apenas gotas num oceano muito mais vasto e belíssimo que é esta prosa (traduzida) de Moravia e que nada a desvirtuam.
Muito obrigado ao b3lo por ter posto este livro a circular e à fungaga por mo ter recomendado!
E por recomendação da Marcenda, este livro seguiu hoje mesmo para a marialeitora, que já demonstrou várias vezes a intenção de o ler. Espero que ela goste da surpresa!
e...chegou... e não percebi nada até fazer JE!!
que lindos vcs são...obrigada mesmo!
que lindos vcs são...obrigada mesmo!
livro bem interessante. Uma perspectiva (ingénua) de uma mulher italiana, que nos conta a sua história e a da filha durante a II guerra. a visão da guerra vista pelos olhos de uma mulher que "comeu o pão que o diabo amassou..."
Obrigada mais uma vez à Marcenda e ao Jota-P.
seguirá para surpreeender outro BC...;)
(uns dias mais tarde...)
de "conluio" com a Marcenda achamos que a próxima "vítima" deveria ser a irusdodot que anda assim desiludidita com as leituras 2009...talvez este...;)
Obrigada mais uma vez à Marcenda e ao Jota-P.
seguirá para surpreeender outro BC...;)
(uns dias mais tarde...)
de "conluio" com a Marcenda achamos que a próxima "vítima" deveria ser a irusdodot que anda assim desiludidita com as leituras 2009...talvez este...;)
Com que então as meninas andam a conluiar? Tão bem recomendado, vai ser difícil não pegar nele em breve.
Obrigada pela surpresa.
Obrigada pela surpresa.
Comecei com entusiasmo, porque gostei do tom coloquial e da forma como um tema já muito abordado, era tratado pela voz de uma mulher simples.
No entanto, acabei por me cansar um bocado da personagem, apesar do livro estar escrito de uma forma muito fluída. A redenção final de Rosetta também me pareceu um bocado forçada.
Mesmo assim foi uma leitura agradável. Obrigada Marcenda e marialeitora por se lembrarem de mim.
Marcenda, aguardo agora instruções sobre o destino a dar ao livro. Segue para ti ou queres que o envie a alguém em particular?
18 Agosto
Por sugestão da Marcenda, o livro seguiu hoje para tartaruguinha.
No entanto, acabei por me cansar um bocado da personagem, apesar do livro estar escrito de uma forma muito fluída. A redenção final de Rosetta também me pareceu um bocado forçada.
Mesmo assim foi uma leitura agradável. Obrigada Marcenda e marialeitora por se lembrarem de mim.
Marcenda, aguardo agora instruções sobre o destino a dar ao livro. Segue para ti ou queres que o envie a alguém em particular?
18 Agosto
Por sugestão da Marcenda, o livro seguiu hoje para tartaruguinha.
Cheguei hoje de férias e tinha, à minha espera, esta surpresa.
Obrigada Marcenda, por mais este carinho.
Obrigada Marcenda, por mais este carinho.