O HOMEM E O RIO
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"Evocando as circunstâncias impressionantes da grande cheia do Mississípi, em 1927, Faulkner conta-nos em 'O Homem e o Rio' uma parábola que tem como tema central a missão confiada a um dos presos duma colónia penal. A este homem cabe o salvamento de uma mulher isolada na planície pelas águas"
A leitura de um livro do Faulkner é sempre um desafio para o leitor.
Faulkner é o mestre do chamado Southern Gothic, a sua escrita é marcada pelo barroco da linguagem, com um infinito número de palavras que servem para enriquecer o texto e, por vezes, levar o leitor ao desespero.
Esta pequena história é um excelente exemplo de uma linguagem rica numa narrativa simples.
A personagem principal é um prisioneiro de Parchman, uma prisão/campo de trabalho, condenado a trabalhos forçados a quem é dada a missão de salvar pessoas que ficaram isoladas durante as cheias do rio Mississippi, de 1927 . Mas a grande personagem deste livro é "o Velho", o próprio Mississippi, que devido à natureza das suas cheias controla a vida dos milhares de pessoas que vivem nas suas margens.
O condenado, a mulher e o Mississippi formam o trio de personagens que carregam esta narrativa.
A descrição da cheia e da epopeia do condenado e da mulher dá muito que pensar, para quem se der ao trabalho.
É um bom livro para introdução ao autor e também para quem já leu e gostou do autor.
Faulkner é o mestre do chamado Southern Gothic, a sua escrita é marcada pelo barroco da linguagem, com um infinito número de palavras que servem para enriquecer o texto e, por vezes, levar o leitor ao desespero.
Esta pequena história é um excelente exemplo de uma linguagem rica numa narrativa simples.
A personagem principal é um prisioneiro de Parchman, uma prisão/campo de trabalho, condenado a trabalhos forçados a quem é dada a missão de salvar pessoas que ficaram isoladas durante as cheias do rio Mississippi, de 1927 . Mas a grande personagem deste livro é "o Velho", o próprio Mississippi, que devido à natureza das suas cheias controla a vida dos milhares de pessoas que vivem nas suas margens.
O condenado, a mulher e o Mississippi formam o trio de personagens que carregam esta narrativa.
A descrição da cheia e da epopeia do condenado e da mulher dá muito que pensar, para quem se der ao trabalho.
É um bom livro para introdução ao autor e também para quem já leu e gostou do autor.
RABCK comemorativo dos meus 12 anos de BC
Chegou. Muito obrigada Kizmiaz e, mais uma vez, parabéns pela dúzia de bookcrossing-anos
O livro, que a princípio parece monótono, acaba por se revelar uma epopeia cheia de aventuras: das ilhotas de destroços, cheia de serpentes e ratos, à caça de jacarés, das serrações e aos campos de algodão, seguimos o "esgrouviado" (a quem nunca é dado um nome) que, teimosamente, nunca abandona a canoa que lhe deram para salvar as tais pessoas no início do livro. É uma espécie de odisseia, não de 20 anos como a de Ulisses, mas de meia dúzia de semanas, de um homem que tudo faz para regressar ao ponto de partida.
Como diz o kizmiaz, a escrita barroca torna a leitura às vezes fastidiosa, num livro em que os diálogos são poucos e curtos, pautado pela quase ausente comunicação entre o esgrouviado e a mulher, unidos por uma relação dúbia mas inquebrável.
Não é o melhor livro que li de Faulkner, mas foi bom regressar a este autor.
Como diz o kizmiaz, a escrita barroca torna a leitura às vezes fastidiosa, num livro em que os diálogos são poucos e curtos, pautado pela quase ausente comunicação entre o esgrouviado e a mulher, unidos por uma relação dúbia mas inquebrável.
Não é o melhor livro que li de Faulkner, mas foi bom regressar a este autor.
Que este livro, passado num rio, traga bons presságios e a ansiada chuva.
; ) oxalá que sim! e vem por bem que aqui o moi ainda não o leu! Obrigada! Presumo que tenha sida a "falsa vencedora" da Lotaria arvoriana...