Pequenos Vigaristas
1 journaler for this copy...
Uma jovem astuta tenta sobreviver num universo marginal, mas sobretudo inofensivo. Numa manhã chuvosa de abril, está a ler auras em Palmas Espirituais quando chega Susan Burke. Excelente observadora do comportamento humano, a nossa narradora faz imediatamente o diagnóstico: uma mulher rica e infeliz, ansiosa por um pouco de drama e emoção. Mas quando vai visitar a estranha casa vitoriana onde Susan vive, e que é a causa do seu terror e angústia, percebe que talvez já não seja preciso fingir que acredita em fantasmas… Miles, o enteado de Susan, também não ajuda. Não tarda a que os três se debatam para descobrir onde reside efetivamente o mal, e se existe alguma possibilidade de fuga.
Pequenos Vigaristas é uma novela sobre uma mulher que trabalha na área de serviço ao cliente masculino mas que, devido a um problema de saúde localizado no pulso, vê-se obrigada a transitar para a área das atividades terapêuticas, tornando-se especialista da visão. Contudo, uma cliente nova e o seu enteado sinistro vão colocar as suas capacidades à prova.
Escrito com a dose certa de humor e suspense, num estilo informal de diálogo com o leitor, trata-se de um pequeno livro (76 páginas) que se lê numa tarde e que nos arranca várias gargalhadas. Na verdade, agarra o leitor na primeira frase.
Sem qualquer pretensão a Nobel literário, é ideal para leitura descontraída de verão, entre dois livros mais robustos. No fundo, é uma lufada de ar fresco.