Para onde vão os guarda-chuvas
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Journal Entry 1 by joaquimponte from Lumiar - Quinta das Conchas, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, June 3, 2015
Sinopse (Wook)
O pano de fundo deste romance é um Oriente efabulado, baseado no que pensamos que foi o seu passado e acreditamos ser o seu presente, com tudo o que esse Oriente tem de mágico, de diferente e de perverso. Conta a história de um homem que ambiciona ser invisível, de uma criança que gostaria de voar como um avião, de uma mulher que quer casar com um homem de olhos azuis, de um poeta profundamente mudo, de um general russo que é uma espécie de galo de luta, de uma mulher cujos cabelos fogem de uma gaiola, de um indiano apaixonado e de um rapaz que tem o universo inteiro dentro da boca.
Um magnífico romance que abre com uma história ilustrada para crianças que já não acreditam no Pai Natal e se desdobra numa sublime tapeçaria de vidas, tecida com os fios e as cores das coisas que encontramos, perdemos e esperamos reencontrar.
Entre os 5.000 exemplares da primeira edição, existem 2 que são completamente diferentes: um é a versão diurna do romance, outro a sua versão nocturna. Os leitores estão convidados a descobrir se o seu exemplar é um dos livros especiais.
Os 2 vencedores terão direito a uma oferta de livros do catálogo da Alfaguara.
Excerto
– A minha mãe, Sr. Elahi, interrogava-se para onde vão os guarda-chuvas. Sempre que ela saía à rua, perdia um. E durante toda a sua vida nunca encontrou nenhum. Para onde iriam os guarda-chuvas? Eu ouvia-a interrogar-se tantas vezes, que aquele mistério, tão insondável, teria de ser explicado. Quando era jovem pensei que haveria um país, talvez um monte sagrado, para onde iam os guarda-chuvas todos. E os pares perdidos de meias e de luvas. E a nossa infância e os nossos antepassados. E também os brinquedos de lata com que brincávamos. E os nossos amigos que desapareceram debaixo das bombas. Haveriam de estar todos num país distante, cheio de objectos perdidos. Então, nessa altura da minha vida, era ainda um adolescente, decidi ser padre. Precisava de saber para onde vão os guarda-chuvas.
– E já sabe? – perguntou Fazal Elahi.
– Não faço a mais pequena ideia, mas tenho fé de encontrar um dia a minha mãe, cheia de guarda-chuvas à sua volta.
Ed Alfaguara 2ª Ed, 2013
O pano de fundo deste romance é um Oriente efabulado, baseado no que pensamos que foi o seu passado e acreditamos ser o seu presente, com tudo o que esse Oriente tem de mágico, de diferente e de perverso. Conta a história de um homem que ambiciona ser invisível, de uma criança que gostaria de voar como um avião, de uma mulher que quer casar com um homem de olhos azuis, de um poeta profundamente mudo, de um general russo que é uma espécie de galo de luta, de uma mulher cujos cabelos fogem de uma gaiola, de um indiano apaixonado e de um rapaz que tem o universo inteiro dentro da boca.
Um magnífico romance que abre com uma história ilustrada para crianças que já não acreditam no Pai Natal e se desdobra numa sublime tapeçaria de vidas, tecida com os fios e as cores das coisas que encontramos, perdemos e esperamos reencontrar.
Entre os 5.000 exemplares da primeira edição, existem 2 que são completamente diferentes: um é a versão diurna do romance, outro a sua versão nocturna. Os leitores estão convidados a descobrir se o seu exemplar é um dos livros especiais.
Os 2 vencedores terão direito a uma oferta de livros do catálogo da Alfaguara.
Excerto
– A minha mãe, Sr. Elahi, interrogava-se para onde vão os guarda-chuvas. Sempre que ela saía à rua, perdia um. E durante toda a sua vida nunca encontrou nenhum. Para onde iriam os guarda-chuvas? Eu ouvia-a interrogar-se tantas vezes, que aquele mistério, tão insondável, teria de ser explicado. Quando era jovem pensei que haveria um país, talvez um monte sagrado, para onde iam os guarda-chuvas todos. E os pares perdidos de meias e de luvas. E a nossa infância e os nossos antepassados. E também os brinquedos de lata com que brincávamos. E os nossos amigos que desapareceram debaixo das bombas. Haveriam de estar todos num país distante, cheio de objectos perdidos. Então, nessa altura da minha vida, era ainda um adolescente, decidi ser padre. Precisava de saber para onde vão os guarda-chuvas.
– E já sabe? – perguntou Fazal Elahi.
– Não faço a mais pequena ideia, mas tenho fé de encontrar um dia a minha mãe, cheia de guarda-chuvas à sua volta.
Ed Alfaguara 2ª Ed, 2013
Journal Entry 2 by joaquimponte at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, June 3, 2015
Released 8 yrs ago (6/3/2015 UTC) at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal
CONTROLLED RELEASE NOTES:
Enviado para a conto pela curiosidade que revelou por este livro na thread de leituras do mês de Junho. Uma leitura interessante te desejo.
Não sei bem o que escrever sobre este livro. Não é bem que não tenha gostado mas desiludiu-me. O problema deve ser meu, no entamto. O problema maior, admito, deve estar no facto de ter criado grandes expectativas. Gostei tanto dos livros que li dele anteriormente...!
No entanto, a escrita deste homem continua a ser fascinante. E a temática que atravessa todo o livro, o oriente ficcionado em que se situa e até a numeração persa dos seus capítulos me agrada. Já para não falar da maravilhosa História de Natal ilustrada, dedicada a quem já não acredita no Pai Natal, com que se inicia o livro.
Tem muitas pérolas pelo meio e até já adoptei a frase preferida de um dos personagens: no worry, no hurry, chicken curry. :)
Mas não me encheu as medidas, em definitivo e a leitura acabou por se ir arrastando.
Vai agora regressar a casa. Muito obrigada pelo empréstimo, Joaquim
Journal Entry 5 by joaquimponte at Lumiar - Quinta das Conchas, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, July 29, 2015
Também gostei que o tenhas lido. Reparei agora que os capitulos estão numerados em Árabe . Vou aproveitar para recordar a numeração árabe pois tirei 4 anos do curso desta ligua na Universidade Nova . Mas já esqueci a partir de 10... :)
Olha, Sabes que foste tu a estrear este volume ? Estes percursos BKers são curiosos :)
Olha, Sabes que foste tu a estrear este volume ? Estes percursos BKers são curiosos :)