A dama do lago

by raymond chandler | Mystery & Thrillers |
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Journal Entry 1 by Cokas from Almada, Setúbal Portugal on Monday, February 16, 2015

A mulher de Derace Kingsley fugiu para o México, para conseguir um divórcio rápido e casar com um casanova chamado Chris Lavery. É pelo menos isso que o telegrama que ela enviou ao marido sugere. Os problemas começam quando Lavery, questionado pelo detective Philip Marlowe, nega tudo. Porém, quando este se encontra pela segunda vez com Lavery, ele já não pode negar nada… por causa dos tiros no peito. Rapidamente, Marlowe parte no encalço de um assassino, que o conduz de Los Angeles a um lago sombrio nas montanhas.


CRÍTICAS DA IMPRENSA

«Um dos maiores escritores de policiais, Chandler estabeleceu um nível de qualidade que outros ainda continuam a tentar igualar.»
Sunday Times

«Chandler possui um estilo de escrita inconfundível, tendo criado uma personagem tão imortal quanto Sherlock Holmes.»
Anthony Burgess

«Raymond Chandler é um mestre.»
The New York Times

«Chandler criou o autêntico herói americano: inteligente, confiante, amável, aventureiro, sentimental, cínico e rebelde.»
The New York Times Book Review

«Philip Marlowe é, ainda hoje, a quinta-essência do detective privado.»
Los Angeles Times

«Chandler escreve como se a dor doesse e a vida importasse.»
The New Yorker

«Raymond Chandler reinventou todo o romance policial e a maneira como se escreve ficção.»
Francisco José Viegas

«A prosa alcança o nível da consciência eloquente, e apercebemo-nos com entusiasmo de que não estamos perante um contador de histórias de acção, mas sim perante um artista, um escritor com visão.»
Joyce Carol Oates, The New York Review of Books

«Raymond Chandler inventou uma nova forma de falar sobre a América, e a América não nos voltou a parecer a mesma desde então.»
Paul Auster

Journal Entry 2 by Cokas at Almada, Setúbal Portugal on Sunday, February 22, 2015
Já alguém chamou a Philip Marlowe o Dr. House dos livros policiais. Marlowe tem, de facto, a mesma sobranceria, o mesmo humor, a mesma capacidade de ver para além do óbvio e de decifrar enigmas. Os protagonistas que fogem à perfeição são os que mais me agradam e, em Marlowe, gosto da sua língua afiada e do seu poder de encaixe de alguns estalos e cacetadas. Chandler não poupa as suas personagens, a começar pelo seu detetive!

Confesso que os primeiros capítulos não me seduziram muito mas, à medida que a trama se desenrola (ou enrola...!), mais agradável vai sendo a leitura. Gostei muito da dinâmica final. Das voltas e reviravoltas. Do atar de pontas soltas. Um género de puzzle intrincado que vai ganhando forma.

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-Repita isso.
E eu repeti.
Assentou-me uma bofetada que me fez andar a cabeça à roda. Senti a cara inchada e a arder.
Diga isso outra vez - repetiu calmamente.
Tornei a repetir. Ergueu a mão e deu-me outra bofetada.

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Este negócio da Polícia (...) é um negócio levado dos diabos. Assemelha-se bastante à política. Exige pessoas de moral elevada, mas não tem nada que possa atrair pessoas assim.

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- Um momento, por obséquio. (...)
- Ele disse obséquio?
- Disse, mas não lhe bata - adverti. - A palavra existe.

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O meu ódio é profundo, mas nunca é duradouro.



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