O Meu Último Cabelo Preto

by Jean-Loius Fournier | Biographies & Memoirs |
ISBN: Global Overview for this book
Registered by Cokas of Almada, Setúbal Portugal on 11/6/2014
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Journal Entry 1 by Cokas from Almada, Setúbal Portugal on Thursday, November 6, 2014

Sinopse:

Olho uma velha foto. Não estava mal, antes. Porque é que, cada ano que passa, gosto cada vez menos de me ver? Talvez por ser Inverno? Se ultrapassar o Inverno, verá: o Verão é igual.
Sabe como nos apercebemos de que estamos velhos? Quando, até bronzeados, ficamos feios.

Crítica:

"Velho jovem do fim do séc. XX, Jean-Louis Fournier não tem quem o iguale em fazer graça mesmo com o que não tem graça. Ele deita óleo naquilo que está velho e torna-o ainda melhor que novo. Eis um indispensável "vade-mecum" de consolação."
Le Nouvel Observateur

Journal Entry 2 by Cokas at Almada, Setúbal Portugal on Monday, December 15, 2014
O Meu Último Cabelo Branco é uma compilação de crónicas curtas e sinceras, a transbordar de humor, ironia e resistência, onde o autor aborda o envelhecimento e a morte, colocando o dedo nas feridas e desafiando, assim, o leitor.

Se o leitor não tiver capacidade de acompanhar o autor, é capaz de sair ferido deste livro uma vez que a frontalidade com que as temáticas são abordadas e a ausência de eufemismos (um velho é um velho, não um idoso; a velhice é a velhice, não a 3ª idade; as pessoas morrem, não falecem) o tornam talvez duro demais para certas suscetibilidades. E a nós, portugueses, povo taciturno, falta-nos muitas vezes a capacidade de rir destas coisas. Na verdade, encaramos a morte demasiado a sério.

No livro, também não há espaço para oxímoros: não há "doces velhices" nem "velhos bonitos".


QUOTES

«Na vida, há dois períodos: no primeiro, esperamos pelas catástrofes; no segundo, elas chegam.»

«Há vida depois da morte? O que é certo é que há morte depois da vida.»

«Quanto menos fôlego temos mais velas há para soprar.»

«Passados cinquenta anos, se acordarmos sem ter nenhuma dor, é porque estamos mortos.»

«O meu bisavô morreu, o meu avô morreu, o meu pai morreu... Temo que seja hereditário.»

«Consulte um médico com moderação. Saiba que, por tanto procurar, ele vai certamente encontrar algo.»


O AUTOR

Jean-Louis Fournier começou a sua carreira na televisão, nos anos 70, escrevendo 2 séries de desenhos animados, compostas por vários episódios de 3 minutos. Só em 1992 se estreia como escritor, tendo 30 livros editados, em géneros tão distintos como juvenil, manual, romance, ensaio e crónicas. Pelo meio, ainda escreveu e atuou em 2 peças de teatro inspiradas em 2 livros seus. Em 20808 ganhou o prémio Femina, um dos mais prestigiados prémios literários, e foi finalista, com o mesmo livro (Onde Vamos, Papá?), do prémioGoncourt.

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