Tenho o direito de me destruir
3 journalers for this copy...
Sinopse (da editora):
"Num tempo em que a eutanásia e a morte assistida estão na ordem do dia, o narrador anónimo deste romance ajuda pessoas a morrer. Mas não porque se encontrem doentes, simplesmente porque se sentem fartas da vida. Bastam-lhe dois ou três clientes por ano para sobreviver; mas nem sempre se torna fácil encontrá-los e, por isso, é preciso ler muito, viajar, saber de pintura, fazer pesquisa, seguir alguma pista. («As conversas fluirão mais facilmente se eu souber quais as bandas, pintores e escritores que preferem.») Foi assim, de resto, que descobriu a bela e tentadora Se-yeon, que partiu o coração aos dois irmãos que se apaixonaram por ela; e também Mimi, a artista que nunca permitia que a filmassem porque tinha medo de se ver a si mesma. E quem sabe se se tornará sua cliente a rapariga de Hong Kong que conheceu num museu, em Viena, e parecia fugir de um passado terrível? Tomando a paisagem urbana e o ritmo louco de Seul como espelho da vida contemporânea em todo o mundo – e combinando a tensão emocional de Kundera com a angústia existencial de Bret Easton Ellis – Tenho o Direito de Me Destruir, traduzido em mais de dez línguas, inscreve a moderna literatura sul-coreana na tradição internacional e institui Kim Young-ha como a voz mais importante da sua geração."
Apesar de só recentemente publicado em Portugal, o livro é já de 1996.
A minha opinião: tive dificuldade em peceber, mas acho que no fundo o que senti foi que havia imenso potencial no conceito e na abordagem, mas que depois não se concretiza. Acaba por só nos ser contada uma história completa de um cliente e mais um pouco de outras duas e fica a apetecer mais. Apetece conhecer melhor o homem, perceber melhor os seus métodos e saber mais sobre o processo de decisão das pessoas que ele aborda, porque acaba por ser tudo excessivamente vago.
Está muito bem escrito e lê-se quase de um só fôlego, mas a sensação que deixa é a de um conto com material para muito mais.
Como não me conseguia decidir sobre o que achar e precisava de outra opinião, pedi ao K que o lesse e me dissesse o que achava, pois pareceu-me que se alguém poderia apreciar o género era ele.
"Num tempo em que a eutanásia e a morte assistida estão na ordem do dia, o narrador anónimo deste romance ajuda pessoas a morrer. Mas não porque se encontrem doentes, simplesmente porque se sentem fartas da vida. Bastam-lhe dois ou três clientes por ano para sobreviver; mas nem sempre se torna fácil encontrá-los e, por isso, é preciso ler muito, viajar, saber de pintura, fazer pesquisa, seguir alguma pista. («As conversas fluirão mais facilmente se eu souber quais as bandas, pintores e escritores que preferem.») Foi assim, de resto, que descobriu a bela e tentadora Se-yeon, que partiu o coração aos dois irmãos que se apaixonaram por ela; e também Mimi, a artista que nunca permitia que a filmassem porque tinha medo de se ver a si mesma. E quem sabe se se tornará sua cliente a rapariga de Hong Kong que conheceu num museu, em Viena, e parecia fugir de um passado terrível? Tomando a paisagem urbana e o ritmo louco de Seul como espelho da vida contemporânea em todo o mundo – e combinando a tensão emocional de Kundera com a angústia existencial de Bret Easton Ellis – Tenho o Direito de Me Destruir, traduzido em mais de dez línguas, inscreve a moderna literatura sul-coreana na tradição internacional e institui Kim Young-ha como a voz mais importante da sua geração."
Apesar de só recentemente publicado em Portugal, o livro é já de 1996.
A minha opinião: tive dificuldade em peceber, mas acho que no fundo o que senti foi que havia imenso potencial no conceito e na abordagem, mas que depois não se concretiza. Acaba por só nos ser contada uma história completa de um cliente e mais um pouco de outras duas e fica a apetecer mais. Apetece conhecer melhor o homem, perceber melhor os seus métodos e saber mais sobre o processo de decisão das pessoas que ele aborda, porque acaba por ser tudo excessivamente vago.
Está muito bem escrito e lê-se quase de um só fôlego, mas a sensação que deixa é a de um conto com material para muito mais.
Como não me conseguia decidir sobre o que achar e precisava de outra opinião, pedi ao K que o lesse e me dissesse o que achava, pois pareceu-me que se alguém poderia apreciar o género era ele.
Ja estou a ler e em breve espero deixar aqui a JE
Nem sei por onde começar... o livro tem várias boas ideias e algumas frases muito boas mas...
Embora se perceba o que a personagem principal faz e se subentenda, de algum modo, a forma como o faz os episódios são bastante vagos.
Como diz a conto apetece conhecer melhor a personagem principal e fiquei com muita vontade de conhecer melhor o irmão que conduz o taxi bala como um kamikaze.
Lê-se muito bem e de uma assentada mas no fim fica a sensação de faltar algo, é como mastigar ar.
É um conto inacabado mas é dificl considerar isto um romance.
Valeu a pena para conhecer um novo autor.
Embora se perceba o que a personagem principal faz e se subentenda, de algum modo, a forma como o faz os episódios são bastante vagos.
Como diz a conto apetece conhecer melhor a personagem principal e fiquei com muita vontade de conhecer melhor o irmão que conduz o taxi bala como um kamikaze.
Lê-se muito bem e de uma assentada mas no fim fica a sensação de faltar algo, é como mastigar ar.
É um conto inacabado mas é dificl considerar isto um romance.
Valeu a pena para conhecer um novo autor.
Regressou a casa, depois de lido também pela Nin-guem que diz que gostou muitíssimo, por estar "tão bem escrito".
Fica AVL para se interessar a alguém... ou talvez o anuncie no fórum, não sei. Verei depois do Verão.
Fica AVL para se interessar a alguém... ou talvez o anuncie no fórum, não sei. Verei depois do Verão.
Journal Entry 5 by conto at CTT, -- Por correio / mão própria -- Portugal on Wednesday, January 8, 2020
Released 4 yrs ago (1/9/2020 UTC) at CTT, -- Por correio / mão própria -- Portugal
CONTROLLED RELEASE NOTES:
Para o Arvores no âmbito do sorteio de livros de países pouco usuais, no fórum internacional. Aproveitando que me calhou um parceiro tuga, neste sorteio, vou enviar um livro que há uns anos não me deixou convencida mas não deixou também de me despertar a curiosidade para um país tão distante, diverso e pleno de potencial literário. (acho que foi mesmo a isso que este livro me soube, a promessa),
Espero que a Coreia do Sul também te aguce o apetite ;)
Espero que a Coreia do Sul também te aguce o apetite ;)
Ha Ha! :-) Esta está boa! Então há dois vencedores tugas? Estamos em alta.
À partida, o título assusta-me um pouco, mas vou ler antes de "julgar".
A capa e contra-capa são maravilhosas.
Obrigado pela partilha. A Coreia do Sul já me desperta curiosidade há muito tempo. Fui seleccionado para desenvolver lá uns projectos, há uns anos. Mas, entretanto, a minha parceira ficou grávida do nosso segundo rebento e acabei por cancelar tudo. Coisas!
À partida, o título assusta-me um pouco, mas vou ler antes de "julgar".
A capa e contra-capa são maravilhosas.
Obrigado pela partilha. A Coreia do Sul já me desperta curiosidade há muito tempo. Fui seleccionado para desenvolver lá uns projectos, há uns anos. Mas, entretanto, a minha parceira ficou grávida do nosso segundo rebento e acabei por cancelar tudo. Coisas!