But Beautiful
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Journal Entry 1 by ladylouve from Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, May 14, 2014
"Esboçando a partir da forma como ouve a música de Mingus, Monk, Bud Powell, Art Pepper e de fotografias-chave destes, Dyer construiu oito variações, cada uma como um romance altamente concentrado. O resultado é brilhante."
Adorei este livro. Comentário: http://naomeapeteceestudar.blogspot.pt/2014/05/mas-e-bonito.html
Adorei este livro. Comentário: http://naomeapeteceestudar.blogspot.pt/2014/05/mas-e-bonito.html
Journal Entry 2 by ladylouve at Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal on Thursday, May 29, 2014
Released 9 yrs ago (5/30/2014 UTC) at Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal
CONTROLLED RELEASE NOTES:
Aqui vai um bookring, espero que gostem :)
1. marialeitora
2. awryn
3. conto
1. marialeitora
2. awryn
3. conto
Obrigada, lady! Chegou!
Pego nele daqui a 2 ou 3 dias....
Pego nele daqui a 2 ou 3 dias....
Uma (ou várias) partituras de jazz é o que o livro parece. Improvisos e entradas como num concerto. Não gostei muito mas reconheço que é engenhoso! segue para a awryn assimq ue tenha a morada....
desculpem a demora.gostei bastante do livro, é uma leitura aparentemente ligeira, mas muito interessante e bem escrita.
[na foto: Parker (Bird), Monk, Mingus e Haynes na bateria - clicar para aumentar]
Antes de mais, muito obrigada pela oportunidade de ler um livro que tinha na minha wishlist.
A minha curiosidade não era por acaso. Eu sou bastante eclética e gosto de muitos tipos diferentes de música e entre eles o jazz, mas sou uma completa ignorante no que diz respeito ao jazz enquanto “género musical”, não conseguindo decorar o que gosto mais ou menos, nem quem toca o quê e muito menos influenciadores e influenciados.
Achei por isto que ler esta obra talvez fosse uma forma lúdica e interessante de ficar a saber algo mais. Neste aspecto em concreto não resultou muito, excepto pelo posfácio, bastante interessante para uma leiga como eu.
No entanto, não quero com isto dizer que não gostei, pelo contrário. É uma abordagem bastante engraçada e que funciona, mas penso que para quem conheça melhor a música de cada um dos “personagens” poderá resultar bastante melhor, por reconhecer ou não as características que este autor empresta a cada um deles.
Dyer aborda pormenores ou episódios conhecidos da vida de Lester Young, Thelonious Monk, Bud Powell, Ben Webster, Charles Mingus, Chet Baker e Art Pepper e vai entremeando os capítulos sobre cada um deles com a narração de uma viagem nocturna de Duke Hellington e Harry Carney, o que transmite alguma continuidade e dá uma espécie de estrutura ao conjunto. Para além destes “personagens”, outros músicos de renome são referidos, como Coleman Hawkins, Count Basie, Billie Holiday, John Coltrane, Charlie (Bird) Parker, Miles Davis, Pee Wee (Russel), Red Allen, Ornette Coleman, Rahsaan Roland Kirk ou Eric Dolphy, entre outros, uns mais de passagem, outros como personagens relevantes das histórias.
O autor diz que pretendeu partir de factos, de entrevistas e de fotografias, para improvisar e criar, não como um escritor, mas como um músico de jazz, assim construindo ficções segundo a sua própria interpretação. A dificuldade é realmente destrinçar o que é ou não real (se bem que não seja o importante). Seja como for, todas as histórias resultam fortes e impregnadas de violência, dor e sofrimento mas também de muita ternura, generosidade/cumplicidade e beleza.
Há muitas passagens dignas de nota, mas resolvi destacar uma de quando se fala de Bud Powell, génio desgraçado por uma vida de dependências, e da altura em que tenta voltar a tocar mas hesita, vacila, tropeça e perde o ímpeto, acabando por sair do palco. Geoff Dyer refere que “há certamente algo de assustador numa forma musical que consegue causar tantos estragos num homem. Era como ver um ginasta e ter como certas aquela agilidade e força até que ele cometia um pequeno erro e caía no chão. Só aí é que te apercebias de que fizera parecer banal o que era praticamente impossível. E de que, mais do que os mortais perfeitos, é a queda que exprime a verdade, a essência do movimento; é essa memória que guardas para sempre.”
Um aspecto que me incomodou ao longo de todo o texto foi a permanente mudança de sujeito de frase para frase, algo que está patente na parte que transcrevi, mas de que há muitos, inúmeros exemplos que até soam mais estranhos do que aqui.
E agora o livro regressa a casa para um merecido descanso. :)
Journal Entry 9 by ladylouve at Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal on Tuesday, October 21, 2014
Regressou a casa. :)
Obrigada!
Obrigada!