O Pátio Maldito
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Sinopse:
"Frei Petar, monge bósnio cristão, é preso por engano e encarcerado na prisão de pior reputação duma Istambul, então Constantinopla, capital do Império Otomano: «O pátio maldito». Nesta, cruzam-se assassínos, violadores, assaltantes, conspiradores, mas também inocentes e falsos acusados de todas as classes e religiões, cada qual com um percurso, uma história e várias mentiras.
No «pátio maldito», o frade vai conhecendo as histórias dos seus companheiros de infortunio. A sua voz vai-se diluíndo nos muitos relatos dos outros prisioneiros até desaparecer entre as diversas histórias que ouve, as mentiras que cada um inventa e as diferentes noções de justiça e de realidade... Entre ódios e recordações vão-se misturando presente e passado, realidade e ficção, numa história de histórias.
Uma notável metáfora sobre a harmonia entre os homens em condições adversas. Andric descreve os processos pelos quais a História se entranha na vida dos indivíduos e neles se reflete, num eterno jogo entre o particular e o universal, ao mesmo tempo que põe a nu a raiz dos conflitos que têm assolado os Balcãs ao longo dos séculos."
Gostei muito de ler este livro. Se bem que muito diferente do "A Ponte sobre o Drina", é possível reconhecer a mestria deste autor na descrição de espaços e ambientes, através das pessoas que os habitam.
Não concordando com a última frase da sinopse feita pela própria editora e constante da contracapa do livro, esta obra não deixa de revelar a torpeza por trás de muitas das acções de grandes líderes e/ou de Estados, independentemente de o que ou quem afectem.
Este livro tem personagens fascinantes, por vezes quase caricaturais, mas que no ambiente em que se inserem são perfeita e adequadamente plausíveis.
Enfim, um livro muito interessante!
"Frei Petar, monge bósnio cristão, é preso por engano e encarcerado na prisão de pior reputação duma Istambul, então Constantinopla, capital do Império Otomano: «O pátio maldito». Nesta, cruzam-se assassínos, violadores, assaltantes, conspiradores, mas também inocentes e falsos acusados de todas as classes e religiões, cada qual com um percurso, uma história e várias mentiras.
No «pátio maldito», o frade vai conhecendo as histórias dos seus companheiros de infortunio. A sua voz vai-se diluíndo nos muitos relatos dos outros prisioneiros até desaparecer entre as diversas histórias que ouve, as mentiras que cada um inventa e as diferentes noções de justiça e de realidade... Entre ódios e recordações vão-se misturando presente e passado, realidade e ficção, numa história de histórias.
Uma notável metáfora sobre a harmonia entre os homens em condições adversas. Andric descreve os processos pelos quais a História se entranha na vida dos indivíduos e neles se reflete, num eterno jogo entre o particular e o universal, ao mesmo tempo que põe a nu a raiz dos conflitos que têm assolado os Balcãs ao longo dos séculos."
Gostei muito de ler este livro. Se bem que muito diferente do "A Ponte sobre o Drina", é possível reconhecer a mestria deste autor na descrição de espaços e ambientes, através das pessoas que os habitam.
Não concordando com a última frase da sinopse feita pela própria editora e constante da contracapa do livro, esta obra não deixa de revelar a torpeza por trás de muitas das acções de grandes líderes e/ou de Estados, independentemente de o que ou quem afectem.
Este livro tem personagens fascinantes, por vezes quase caricaturais, mas que no ambiente em que se inserem são perfeita e adequadamente plausíveis.
Enfim, um livro muito interessante!
Released 4 yrs ago (7/30/2019 UTC) at A Friend, A RABCK -- Controlled Releases
CONTROLLED RELEASE NOTES:
Já há muito tempo parado na minha estante, vai finalmente ao encontro de novos leitores. Primeiro para ela e depois, se for essa a sua decisão, para os visitantes da irus terem mais por onde escolher, na estante que lhes é dedicada :)
Espero que mais alguém pegue neste livro e ele volte assim a ser lido mais uma vez... e depois outra e mais outra, talvez!?
Espero que mais alguém pegue neste livro e ele volte assim a ser lido mais uma vez... e depois outra e mais outra, talvez!?
Sim, primeiro para mim, até porque é mais pequeno do que pensava, depois para novos leitores.
Só mesmo esta fase de pouco tempo e vontade de ler me fez arrastar a leitura deste livro por quase 2 semanas, porque tanto o seu tamanho como o interesse que suscita faria que, noutra altura, o "despachasse" em dois dias.
Com as suas descrições e pequeno leque de personagens, Andric tem o dom de tornar fascinante um lugar terrível, onde todos - culpados e inocentes - se encontram à mercê do poder discricionário dos seus algozes.
Agora que foi lido por mim, vai finalmente repousar na prateleira onde ficará à disposição de outros leitores.
Com as suas descrições e pequeno leque de personagens, Andric tem o dom de tornar fascinante um lugar terrível, onde todos - culpados e inocentes - se encontram à mercê do poder discricionário dos seus algozes.
Agora que foi lido por mim, vai finalmente repousar na prateleira onde ficará à disposição de outros leitores.
Isto não é uma chuva, apenas um chuvisco, ainda por cima atrasado, com as águas deste ano.
Parabéns, garota.
Parabéns, garota.
Ah! que surpresa boa! Um Ivo :)
Obrigada, vizinha de cima! adorei a surpresa...vou provar o chazinho e lembrar-me de ti!
Obrigada, vizinha de cima! adorei a surpresa...vou provar o chazinho e lembrar-me de ti!